Saúde não combina com cigarro
Muitas pessoas começam a fumar por diferentes razões. Seja por prazer, por pressão dos amigos, pela influência da publicidade do cigarro ou por razões sociais.
O que se sabe é que o hábito de fumar começou entre os nativos da América do Norte e do Sul, sendo levado ao resto do mundo posteriormente.
Alguns anos atrás, as companhias de cigarro produziam propagandas que faziam homens, mulheres, jovens, adultos acreditarem que o tabagismo era comum na sociedade e usavam cenas em que quem fumava estava bem acompanhado com as mulheres mais bonitas, era mais bem sucedido, passando a imagem de que fumar era símbolo de sucesso.
Hoje em dia esse tipo de propaganda foi proibido no Brasil.
Existe uma lei que restringe a publicidade de cigarros e derivados do tabaco.
Visto que as formas de chegar ao seu consumidor tem sido restringidas, grande parte dos investimentos em marketing da indústria do tabaco vem sendo direcionada a atrair crianças e adolescentes através de embalagens chamativas, com muitas cores e com aromas agradáveis.
Porém, por trás de toda essa beleza, ainda há o mesmo veneno ofuscado. Açúcar, mel, cereja, tutti-frutti, menta, baunilha e chocolate, entre outros sabores, visam mascarar tanto o gosto ruim do tabaco, quanto a irritação e a tosse que sua fumaça provoca; e, assim, facilitar a primeira tragada e o desenvolvimento da dependência à nicotina.
Tabagismo é a dependência da nicotina, causada pelo ato de consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cujo princípio ativo é a nicotina.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada, e como tal precisa ser combatido.
Ainda segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável hoje no planeta. Pesquisas mostram que aproximadamente um terço da população mundial adulta fuma.
Uma pesquisa recentemente realizada pelo Ministério da Saúde mostra que 18,8% da população brasileira é fumante.
Cerca de 50 doenças diferentes são causadas pelo tabagismo, tais como: hipertensão, infarto, angina e derrame. Sem contar que é responsável por muitas mortes por câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga. Causa também doenças respiratórias como bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Além disso, o tabaco enfraquece o sistema imunológico, deixando o fumante mais propício a ter doenças como gripe e tuberculose.
Vale acrescentar que o tabaco também pode causar impotência sexual. É de extrema importância ressaltar que é expressamente não recomendado que mulheres grávidas fumem.
Hoje já existem no mercado muitos métodos para conseguir deixar de lado o vício da nicotina, só é preciso querer e ter força de vontade.
Alguns desses métodos são: a goma de mascar com nicotina, que libera pequenas doses de nicotina diminuindo os sintomas de abstinência; os skin paches, que são pequenos adesivos que colados à pele também liberam nicotina; o inalante, que tem a mesma forma de um cigarro, levando o indivíduo a achar que está fumando, pois estará imitando o gesto, porém ingerindo apenas um terço da nicotina do cigarro; o zyban, uma droga antidepressiva que auxilia nas crises de abstinência.
Vale ressaltar que todos esses métodos devem ser receitados e acompanhados por um médico.