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Segurança no Acesso por Corda

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Neste DDS vamos conversar sobre segurança no acesso por corda. Acesso por corda é uma técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos, para ascender, descender ou se movimentar horizontalmente no local de trabalho. O acesso por corda é um método seguro para trabalhar em altura, onde cordas e equipamentos são usados para […]

Neste DDS vamos conversar sobre segurança no acesso por corda.

Acesso por corda é uma técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos, para ascender, descender ou se movimentar horizontalmente no local de trabalho.

O acesso por corda é um método seguro para trabalhar em altura, onde cordas e equipamentos são usados para chegar e manter a posição em que é necessário trabalhar.

A rapidez com que os trabalhadores conseguem chegar as localizações difíceis, com um pouco impacto em outras operações, zonas ao redor e ambiente é uma das vantagens do uso dessa técnica.

Antes de executar qualquer atividade com acesso por cordas é importante saber que:

·      Deve estar de acordo com procedimentos e normas técnicas nacionais vigentes;

·      Ser executada por trabalhadores certificados;

·      E executada por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.

Para ser certificado é necessário o trabalhador passar por treinamento inicial e periódico previsto na NR-35.

Vamos resumir os princípios para procedimento seguro no acesso por corda:

·      Planejamento e gestão;

·      Composição de equipe (capacitada e certificada) e supervisão;

·      Uso e Manutenção de equipamentos apropriados de proteção contra quedas;

·      Provisão para emergências

Antes da utilização o equipamento de corda deve ser inspecionado, inclusive periodicamente, com no máximo seis meses de uma inspeção e outra.

Caso o tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos requeira, o intervalo entre inspeções deve ser reduzido.

Para saber o que deve ser inspecionado, é importante atender as recomendações do fabricante e os critérios estabelecidos na Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.

Caso apresente defeito, desgaste, deformação, o equipamento deverá ser inutilizado e descartado.

Em caso de exposição das cordas ou equipamentos a agentes químicos que possam comprometer sua integridade, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com a recomendação do fabricante.

Inclusive se a atividade for nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de energização, medidas adicionais deverão ser adotadas.

É importante lembrar que durante a execução da atividade, o profissional deverá estar conectado pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes.

Mas somente será admitido conexão com apenas uma corda se for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera risco superior e sejam implementadas medidas de segurança que garanta desempenho no mínimo equivalente a duas cordas.

Vale lembrar que a equipe de trabalho deve estar capacitada para auto resgate e da própria equipe, e para cada frente de trabalho deverá haver um plano de resgate.

Com essas informações em mente, será possível trabalhar com segurança utilizando o acesso por corda.

Até o próximo DDS.

Dica de leitura extra:

https://irata.org/pt/pagina/o-que-e-o-acesso-por-corda/