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(DDS) Segurança do Trabalho

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Segurança Em Ambientes Com Atmosfera Explosiva

07/05/2015 | Herbert Bento
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Ambientes com atmosfera explosiva são áreas de risco e devem receber uma atenção dobrada. Em caso de acidente nessas áreas, os danos podem ser irreversíveis para empresa e fatais para os trabalhadores.

Uma atmosfera explosiva pode ser classificada como um ambiente que em contato com o oxigênio, uma proporção tal de gás, vapor, poeira ou fibras, onde uma faísca proveniente de um circuito elétrico ou o aquecimento de um equipamento pode ser fonte de ignição e provocar uma explosão.

Por isso, é importante planejar com muita atenção a instalação de equipamentos elétricos nesses ambientes. Deve-se isolar a fonte de ignição para que esta não tenha contato com o oxigênio, que é inflamável.

Segundo a NR 19, considera-se explosivo material ou substância que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento súbito de pressão.

RIP 1 Cpia

Combustível + Oixgênio + Faísca = Explosão

Os pós de metais podem ser extremamente perigosos e explosivos, se misturados à quantidade certa de ar. Tais poeiras de metais podem ser tão explosivos quanto a madeira ou o carvão. As explosões de poeira podem ser evitadas se seguirmos algumas regras:

• Manter a poeira separada do ar o máximo possível (a poeira não explodirá no chão, mas caso seja chutada e levante, uma centelha pode causar a explosão).

• Não deixar a poeira se acumular (isto é, limpar constantemente os ambientes para não correr o risco)

• Manter as fontes de ignição de máquinas afastadas da poeira.

Também é necessário observar algumas regras de segurança, como não utilizar ferramentas ou utensílios que possam gerar centelha ou calor por atrito, não fumar ou praticar atos suscetíveis de produzir fogo ou centelha não usar calçados cravejados com pregos ou peças metálicas externas, pois esses podem causar centelha e manter afastados objetos que não tenham relação direta com a atividade.

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Existem equipamentos à prova de explosão. Eles são conhecidos como equipamentos Ex (o símbolo é Ex d). Eles trabalham de três formas:

• Isolam e impedem que a ignição entre em contato com a atmosfera explosiva.

• Segregam as fontes de ignição.

• Reduzem os níveis de energia necessários para uma explosão.

A adoção dos equipamentos corretos para cada ambiente é obrigatório e é suscetível a multas e penalidades legais. É importante estar atento também aos EPIs.

Espero que tenham gostado dessa conversa de hoje. Até mais!

Porque devo investigar os incidentes do Trabalho?

30/03/2015 | Herbert Bento
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Entender sobre os acidentes de trabalho é importante e necessário para todas as pessoas, afinal ninguém quer sair de casa para ir ao trabalho e se machucar.

Quando ocorre um acidente com algum trabalhador, os responsáveis pelo SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho devem realizar a investigação do acidente, buscando identificar o que aconteceu e o porquê o trabalhador se acidentou.

É assim que o trabalhador tem seus direitos junto ao INSS assegurados, além de que – tão importante quanto – são realizados programas para evitar novos acidentes com outras pessoas.

Muitas vezes, antes do acidente aparece o incidente. Esses eventos também devem ser estudados com calma, apontados e investigados pela CIPA e demais envolvidos para se evitar o acidente. Entenda o porquê de sua importância e necessidade.

O que é incidente de trabalho

Todos entendem o que é o acidente de trabalho. Ele é, em resumo, um evento não planejado que acontece com o trabalhador e que pode causar danos à sua saúde ou integridade física ou perda de tempo ou dano material para a empresa. Eles podem ser ainda acidente de trabalho (dentro do horário de trabalho, na empresa ou no local de trabalho) ou acidente de trajeto (quando acontece no caminho de vinda ou volta do trabalho para a casa do trabalhador, dentro do trajeto usado todos os dias).

Alguns acidentes de trabalho começam em incidentes. O incidente de trabalho é um evento ou situação não planejada que tem grande potencial de levar a um acidente. Ele pode ser considerado também como um “quase acidente” de trabalho.

Vamos exemplificar:

Um trabalhador derruba uma garrafa de água aberta em um corredor e aciona o trabalhador responsável pela limpeza. Enquanto ele chega, um outro colega de trabalho escorrega e quase cai. Ele não se machucou. Esse é um incidente de trabalho.

Outro exemplo: Ao chegar para trabalhar, os trabalhadores se deparam uma lâmpada que caiu sobre uma das mesas ou chão. Ninguém estava próximo quando aconteceu ou a lâmpada não atingiu ninguém. Também não foi observada a perda de material (exceto a lâmpada, naturalmente). Trata-se de outro incidente do trabalho.

Agora imagine a situação extrema: e se houvesse um trabalhador embaixo da lâmpada? E se ocorresse um curto circuito e princípio de incêndio? E se o trabalhador que escorregou na água houvesse caído e se machucado? E se ele não tivesse caído, mas tivesse derrubado algo de valor dentro da empresa? Nessas situações, seria um acidente de trabalho.

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A importância de investigar os incidentes de trabalho

Agora que você entende um pouco mais sobre os incidentes de trabalho, fica mais fácil entender a importância de se investiga-los.

Investigar o incidente de trabalho pode ajudar a reduzir o número de acidentes de trabalho, mesmo os sem lesão, além de ajudar a controlar o índice de prejuízo da empresa com relação a perda de material.

Não deixe pra depois a investigação de incidente de trabalho! Na reunião da CIPA, ordinária ou não, leve à mesa a pauta e comece a trabalhar em prol da Segurança de seus colegas.

É cuidando dos incidentes que evitamos os acidentes!

Dicas de Segurança para Operadores de Veículos Industriais e Pedestres

10/02/2015 | Herbert Bento
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Para ser operador de veículos industriais, desde automóveis de transporte de carga até os veículos utilizados para transporte de produtos e matéria prima dentro da empresa, é necessário habilidade e capacitação profissional.

Isso significa que para você poder operar um desses veículos você precisa passar por treinamento teórico e prático seguido de avaliação, depois receber a sua certificação e somente depois começar a trabalhar nessa função.

Se você não é operador de veículo industrial, você está proibido por lei a manobrar e operar tais equipamentos. Vale ressaltar que se houver insistência você poderá responder processo judicial por desvio de função, além de estar suscetível a ser demitido por justa causa.

Mas não para por aí: os veículos industriais são bastante perigosos. Não é à toa que o Ministério do Trabalho, fabricantes e os profissionais da Segurança do Trabalho exigem capacitação e treinamento constante para os operadores.

Operar esses veículos sem a habilitação pode causar graves acidentes e colocar a sua saúde e integridade física, e também a de seus colegas, em risco.

Os riscos de operar veículos industriais>

Os veículos industriais são muito utilizados em diversos tipos de empresas, dos mais variados ramos de atividades.

Os exemplos mais comuns são as empilhadeiras e as paleteiras, que são responsáveis pelo levantamento e transporte de cargas dentro dos setores da empresa.

Esses veículos são utilizados em diversos setores, desde o depósito de matéria prima, passando pela produção e finalmente acabando na expedição, após a embalagem.

Como você pode notar em seu dia a dia ou através dessa conversa, caso nunca tenha entrado em uma linha de produção de médio ou grande porte, é que os veículos fazem parte da própria produção da empresa. E eles são utilizados ao mesmo tempo em que as demais atividades são executadas, aumentando assim o risco de acidentes graves.

Além do risco de atropelamento, por exemplo, as empilhadeiras e paleteiras são máquinas que exigem prática e treinamento para sua operação. Pode parecer simples, mas não é.

Caso um trabalhador sem treinamento e capacitação opere esses veículos, é altamente provável que ocorrerá um acidente de trabalho e também prejuízos com maquinários e produtos.

Dicas de Segurança para Empilhadeiras, Paleteiras e Pedestres

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É por todos esses riscos que se torna indispensável que a equipe administrativa junto a equipe do SESMT, onde houver, cuide e aplique algumas dicas de segurança no dia a dia da empresa, especialmente voltadas para a operação desses veículos.

Essas dicas englobam também os veículos automobilísticos como ônibus de transporte de trabalhadores e caminhões de carga.

Para evitar acidentes ou perdas com veículos industriais lembre-se de:

• Apenas podem operar tais veículos os profissionais habilitados e capacitados;

• É necessário observar o prazo para reciclagem dos trabalhadores;

• É proibido correr ou tentar manobras radicais com esses veículos;

• É proibido dirigir ou manobrar tais veículos fora da linha de transporte;

• Não sobrecarregue os pallets, obedeça sempre o limite máximo de transporte;

• Não opere o equipamento caso note que falta freio, iluminação ou outros problemas;

• Não realize o abastecimento fora do lugar indicado. Caso você não tenha autorização para realizar a troca, aguarde o responsável;

• Utilize todos os EPI’s;

• Obedeça ao determinado em Ordem de Serviço;

• Cuidado com os pedestres;

• Pedestres, não transitem na linha de trânsito do veículo, utilize sempre as faixas de segurança laterais;

• Trabalhe atento com os demais colegas.

Pratique Segurança e Saúde do Trabalho. Dirija com consciência!

A importância da Sinalização de Segurança

04/02/2015 | Herbert Bento
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Você acha a sinalização de segurança importante para a empresa?

Ela é mesmo necessária?

Será que vale a pena investir em placas, faixas e luzes?

A sinalização de segurança é obrigatória em todas as empresas que admitam empregados como trabalhadores.

Isso significa que não importa o tamanho da empresa…

… ou a quantidade de colaboradores…

… é indispensável que ela tenha todas as indicações de perigos, riscos, obrigatoriedades e também indicações dos caminhos a serem traçados.

Mas, vamos com calma!

Para entender o porquê a sinalização é importante e necessária, é preciso entender o que ela é.

O que é sinalização de segurança?

sinalizao de segurana

A sinalização de segurança é um conjunto de estímulos visuais e sonoros que servem para informar e orientar os indivíduos dentro da empresa sobre a melhor forma de agir perante uma situação desconhecida, como um novo setor ou rota de fuga ou fora de controle como um princípio de incêndio ou explosões, por exemplo.

 

Ela serve, portanto, para orientar os trabalhadores e visitantes acerca de informações importantes a respeito daquele local, setor ou ambiente.

A importância

Mas afinal, porque ela é importante?

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Imagine que você está entrando em na sua empresa ou em uma empresa desconhecida pela primeira vez. Você é informado pelo porteiro ou recepcionista que deve caminhar até o RH. Depois você é orientado a seguir para o seu novo setor. Alguns minutos depois te solicitam para seguir para um novo setor para desenvolver uma determinada atividade.

Como você vai saber sobre quais EPI’s são obrigatórios naquele setor? Isso mesmo! Através da placa que está sob a parede.

Na volta, você está caminhando por novos corredores e passando pelo estoque quando ouve de longe um apito. Ao olhar para o lado você percebe que existe trânsito de empilhadeira naquele setor. Como não ficar no caminho, mantendo-se seguro e evitando acidentes graves? Olhando para o chão e identificando o caminho traçado para pedestres.

Nessa mesma empresa, ocorreu uma situação diferente. Devido às fortes chuvas com vento, uma árvore caiu sobre os fios elétricos, interrompendo o fornecimento de energia para a empresa. Por algum motivo ainda não identificado, foi constatado o início de princípio de incêndio e a Brigada foi acionada.

O alarme está soando. O que fazer? Como chegar ao ponto de encontro no escuro?

A melhor e correta forma de se orientar é seguir as indicações de rota de fuga, orientando-se pelos pictogramas (aquelas setas e placas com bonecos que indicam o caminho).

Agora vamos analisar outra situação comum: você entra por um corredor ou em uma sala de piso frio e vlapt! Cai ao chão pois ele está escorregadio. Qual a primeira coisa que você vai pensar? “Poxa, porque não colocaram uma placa indicando que o chão está úmido?”

Os pictogramas, as placas de EPI, placas de identificação de extintor ou mangueiras ou mangotes, pictogramas com rota de fuga, placas indicando proibição de fumar, correr ou outras informações importantes, etc, são alguns exemplos de sinalização de segurança.

Elas servem para promover a segurança dos trabalhadores nos ambientes laborais, bem como informar os visitantes acerca dos caminhos e riscos ou outras informações importantes.

Além dessas, existem também as sinalizações que são colocadas em caminhões que transportam cargas. Elas são indispensáveis para se identificar quais os produtos que estão sendo transportados, bem como saber como agir em caso de derramamento, acidente ou incêndio.

Agora, nos responda, você acha que a sinalização de segurança é importante?

Uso do cinto de segurança para empilhadeira, se eu não usar levo multa? (parte 2)

23/07/2013 | Herbert Bento
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Esse artigo é o segundo de uma série sobre empilhadeiras desenvolvida pelo colunista Christian Cleber. Não deixe de conferir o primeiro artigo: Empilhadeiras, vocês sabem o que são e para quê servem?

Não deixe de conferir o vídeo ao final do artigo, mostrando o tombamento de uma empilhadeira.

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Pode parecer piada, mas não é. Lembro que a muito tempo atrás, quando o uso do cinto de segurança passou a ser obrigatório em todo o País, teve um colaborador que na roda de bate-papo entre amigos soltou esta pergunta.

E mesmo sem saber a resposta, todos riram. Naquele tempo o termo Segurança do Trabalho não era abordado ou praticado com tanta seriedade quanto é praticado e abordado hoje.

Ainda mantendo a pergunta em foco, posso dizer que o não uso do cinto de segurança em empilhadeira não gera multa para o operador, mas sim advertência, suspensão e em determinados casos até demissão por justa causa pelo não cumprimento das normas de segurança adotadas pela maior parte das empresas.

O uso do cinto de segurança, é um meio de preservação da integridade física do operador de empilhadeira caso esta venha a sofrer algum tipo de acidente, como por exemplo tombar, colidir com outro veículo ou chocar-se contra um obstáculo. Sendo assim, ele está ligado a vários outros fatores de riscos diversos, onde o principal deles considerando sua gravidade, é o famoso tombamento.

No ato do tombamento, se o operador não estiver usando o cinto, ele pode vir a sofrer o efeito “Ratoeira” que acontece de duas maneiras. A primeira é quando a empilhadeira começa a tombar, e devido ao movimento lateral, a mesma vem a lançar o operador para fora do cockpit. A segunda, é quando o operador se assusta com essa ocorrência e decide pular do cockpit da empilhadeira antes que ela tombe por completo, vindo esta a cair sobre ele prensando-o contra o chão ou outro lugar.

Quase sempre este acidente é fatal, pois o peso da empilhadeira somado ao forte impacto sobre o corpo, levam a vítima a óbito por esmagamento. A parte mais afetada geralmente é o tronco, mas em outros casos, há o esmagamento da cabeça, quebra da coluna cervical e outras partes do corpo que quando não levam a óbito, deixam sequelas que acompanharão o acidentado pelo resto da vida.

Quais procedimentos são necessários para evitar o tombamento de uma empilhadeira?

Para responder esta pergunta, primeiramente você tem que entender que a empilhadeira assim como qualquer outro veículo automotor, pode se tornar uma arma letal quando conduzidos com imprudência. E como abordado no tema anterior, todo operador de empilhadeira assim como seus superiores diretos, podem responder civil e criminalmente por todo acidente fatal ou não que possivelmente venha a acontecer.

Sendo assim, o principal meio de evitar este tipo de acidente, começa com a contratação de um operador treinado e habilitado para este serviço assim como também, com a implantação e monitoramento de ferramentas que garantam a perfeita atuação e supervisão dos profissionais desta área de movimentação da cargas.

Fora isso, segue abaixo algumas dicas básicas –fundamentais que todo bom operador deve ter na ponta da língua quando questionado por um supervisor ou auditor.

1 – Antes de iniciar o trabalho com uma empilhadeira, faça o check list da mesma e certifique-se que ela está ok para o trabalho. Nunca inicie seu trabalho se perceber alguma irregularidade no funcionamento, ou se faltar algum item de segurança, como o cinto de segurança, iluminação, buzina, extintor etc. Um ponto fundamental e que quase ninguém se atenta, é que o operador saiba qual a capacidade da empilhadeira e também, que entenda complemente a tabela de capacidade x centro de gravidade de cada equipamento. Muitos tombamentos acontecem porque operadores desobedecem as informações desta tabela, e sobrecarregam o equipamento com cargas que vão além de sua capacidade.

2 – Assim como os automóveis, nunca inicie seu trabalho sem estar com o cinto de segurança atado ao corpo, ele garantirá a sua integridade física em caso de choque, colisão ou tombamento. Existe dois tipos de cinto. O regulável e o retrátil. Se a empilhadeira que você estiver operando tiver o cinto regulável pela ação do operador, certifique-se de que o mesmo esteja bem ajustável ao seu corpo. Nunca deixe o mesmo folgado demais, pois em uma colisão, choque ou tombamento, o cinto não irá segurar seu corpo com eficiência no cockpit do equipamento. O cinto retrátil, é auto ajustável, e seu travamento é automático caso exista um impacto ou desnível brusco da empilhadeira. Este é o mais viável a ser utilizado. 3 – Nunca transite com cargas elevadas, exceto em curto trajeto, apenas para retirar ou colocar as mesmas em estoques elevados.

4 – Nunca transite em alta velocidade em retas e principalmente em curvas, quer esteja a empilhadeira com carga ou sem carga nos garfos. Por não possuir sistema de suspensão, a empilhadeira torna-se instável em curvas realizadas em alta velocidade.

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5 – Nunca pratique duas ou mais operações ao mesmo tempo, se estiver descarregando um caminhão por exemplo, primeiro aproxime a empilhadeira da guarda do caminhão, eleve os garfos, pegue a carga, incline a torre para trás garantindo estabilidade do centro de carga, dê marcha ré, abaixe os garfos até aproximadamente 50mm do chão e transite com a empilhadeira até o local de estocagem. Um erro que vejo constantemente, é operadores de expedição fazerem duas ou mais operações ao mesmo tempo afim de ganharem tempo, pois segundo eles, o tempo para liberar o caminhão é crucial para o cumprimento do cronograma.

Muitos se aproximam do caminhão já erguendo os garfos e inclinando a torre para frente ou para trás, sendo que para descarregar fazem a mesma coisa agravando ainda mais a situação. O problema é que o centro de gravidade da empilhadeira não é o mesmo quando a mesma está parada com a carga e andando com a carga. Neste caso, o tempo “ganho” pode se tornar um atraso na liberação do caminhão por queda da carga, sem contar o prejuízo caso a empilhadeira tombe por imprudência do operador.

6- Atente-se ao terreno que você irá trabalhar. Desníveis, freadas bruscas para desviar de buracos e alta velocidade quando aliadas, são uma ótima receita para um belo tombamento. 7 – Ao subir uma rampa com a empilhadeira carregada, sempre suba com a carga posicionada no sentido da rampa, se por um acaso a carga obstruir sua visão, só realize esta ação com a ajuda de mais alguém que te auxilie na manobra. Geralmente a maior parte das empresas, estipulam a altura máxima de materiais a serem transportados, (transporte de caixas por exemplo) justamente para não obstruir a visão do operador no transporte e empilhamento dos materiais. Para descer uma rampa com a empilhadeira carregada, sempre desça em marcha ré, pois em caso de precisar frear bruscamente, você não correrá o risco de perder o centro de gravidade da empilhadeira e ou, o centro de carga daquilo que está sendo transportado, podendo empinar a empilhadeira no sentido da carga e também lança-la na direção de algum pedestre que possivelmente venha a estar na frente dela.

8 – Mesmo sabendo destas dicas, é impossível garantir que a empilhadeira não vá tombar, pois ainda existe o fator “Ser Humano” na questão. Pessoas estão sujeitas a perder a concentração naquilo que estão fazendo quando submetidas a problemas pessoais ou de qualquer outra natureza. E é neste momento que o responsável direto por este colaborador deve interagir com ele identificando seu estado emocional, pois o contato diário com os colaboradores, dá ao líder, encarregado ou supervisor, uma noção clara sobre a forma como cada um interage no meio de trabalho. Uma das maneiras de identificar isso, é iniciar um bate papo direto com as pessoas que participarão do DDS. Caso perceba alguma mudança no comportamento de um funcionário, chame-o numa sala e tente entender o que está acontecendo. Ajude-o no que puder, se achar viável dispense-o do trabalho no dia em questão, pois é mais fácil ficar sem um funcionário por um dia e evitar um possível acidente, do que arriscar e se arrepender posteriormente.

Caso você se envolva num tombamento por qualquer que seja o motivo, nunca tente pular da empilhadeira antes que a mesma tombe por completo. Neste caso o uso do cinto de segurança será seu principal aliado te mantendo dentro do cockpit, que é o lugar mais seguro para se estar nestas condições.

Quando perceber que a empilhadeira começará a tombar, aproxime seu corpo ao máximo do volante mantendo-se apoiado no sentido contrário do tombamento, e segure-o o mais firme que puder. Apoie seus pés ao lado dos pedais ( Pé direito ao lado do pedal de acelerador/frente – Pé esquerdo ao lado do pedal de freio/aproximação/ré conforme modelo da empilhadeira) e acompanhe o tombamento sem colocar partes do seu corpo fora do cockpit do equipamento.

Isso não garantirá que você não se machuque, mas com certeza irá diminuir e muito o risco de você morrer pelo efeito ratoeira.

Depois que aconteceu não adianta chorar e nem se lamentar. Se aconteceu é porque houve falhas no decorrer do processo ou em como o mesmo foi planejado para ser executado. Cabe ao Técnico de Segurança e gestores, identificar o que houve, criar procedimentos, e punir os responsáveis caso exista atos de imprudência na causa raiz do acidente. Para que haja punição, primeiro tem que existir informação. Pois errar sem saber é uma coisa, errar sabendo que é errado, é assumir o erro por opção própria. Preserve a vida com a execução diária de atos seguros.

Link de tombamento por transitar com carga suspensa + piso irregular:

Abraço a todos.

Esse conteúdo foi gentilmente cedido pelo nosso colunista Christian Cleber, da RIP Serviços Industriais Ltda – Movimentação.

Cozinha industrial: principais riscos de acidentes e medidas mitigadoras

17/06/2013 | Herbert Bento
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Esse tema de DDS tem como objetivo de informar os principais riscos de acidentes e medidas preventivas que podemos adotar numa cozinha e os cuidados durante a manipulação e preparação dos alimentos. Esperamos que este DDS seja seu companheiro no dia-a-dia, orientando e informando em vários momentos do seu trabalho. Por isso, leia com atenção e compartilhe as sugestões e recomendações.

Acidentes em cozinhas industriais infelizmente são bem comuns devido aos diversos riscos existentes como queimadura, corte e risco de quedas. A ocorrência não desejada desses acidentes traz conseqüências graves. Além da higiene na cozinha que é fundamental, a organização e limpeza são itens que contribuem para evitar a ocorrência dos acidentes. Saiba mais sobre os principais riscos e quais as recomendações necessárias.

Riscos de queimaduras: As queimaduras são muito perigosas, provenientes de óleo quente que quando em contato com equipamento quente podem derramar ou salpicar queimando e causando lesões sérias.

Recomendações: Utilize corretamente os equipamentos tais como fritadeiras para evitar as queimaduras. Ao manusear objetos quentes e em temperaturas extremas que podem causar grandes queimaduras, faça uso das luvas de proteção de segurança.

Cortes e Equipamentos Perigosos: Em uma cozinha industrial o potencial de acidentes são enormes devido à presença de máquinas e equipamentos. Lesões e cortes nas mãos e dedos são freqüentes devido ao grande uso de lâminas, facas, processadores e outros objetos pontiagudos e cortantes.

Recomendações: Use luvas de malha de aço que são as mais indicadas para atividades de corte, luvas resistentes que cubram seus pulsos e que se encaixem perfeitamente. Participe dos treinamentos e campanhas de conscientização.

Quedas: Outro potencial de acidentes muito comum na cozinha são as quedas e tropeções devido aos pisos escorregadios ou irregulares. Óleo e gordura usados em áreas de cozimento, fritura ou recipientes utilizados no transporte desses alimentos podem respingar ou serem derramados no chão causando graves acidentes. Água proveniente de pratos e pias de lavar louça também são os maiores causadores das quedas.

Recomendações: Caso derrame óleo no chão limpe imediatamente o local, verifique se as passagens estejam livres de caixas e recipientes vazios. Mantenha a ordem e organização no ambiente. Os pisos devem ser com revestimentos antiderrapantes para evitar escorregões. Pisos irregulares representam risco de queda e tropeço, alerte seus colaboradores quanto ao perigo de tropeçar.

Conclusão

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Faça bom uso dos manuais de segurança, das placas de alertas de segurança para lembrá-los dos riscos existentes. Use corretamente os EPIs. Evidencie seus colaboradores sobre os riscos e ações que devem ser tomados na ocorrência de acidentes. Obedeçam às orientações dos profissionais de segurança, aproveite bem os treinamentos oferecidos pela empresa, realize diariamente os diálogos de segurança e participe quando houver dos levantamentos para elaboração do Mapa de Riscos Ambiental de seu setor de trabalho.

Dicas para usar o celular com segurança

04/12/2012 | Herbert Bento

Olá turma, no nosso DDS de hoje vamos apresentar algumas dicas para o uso mais seguro do celular.

Muitos de nós, talvez a maioria, possui um telefone celular. Alguns possuem até mais de uma linha. Talvez, hoje em dia, seja raro encontrar alguém que não possua telefone celular. Embora esse pequeno aparelho seja o grande vício da era moderna, existem alguns momentos onde devemos reduzir ou evitar seu uso. Para os que trabalham na área industrial, na fábrica, pode ser que seja necessário desligar o celular.

Vejamos então as principais dicas:

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1. Se estiver dirigindo, não use o celular, pois você poderá se distrair e causar um acidente;

2. Ao viajar de avião, desligue o celular enquanto estiver dentro da aeronave;

3. Não utilize o celular em postos de combustíveis e depósitos de GLP;

4. Se a bateria do seu celular não está mais funcionando, não jogue no lixo, procure um destino adequado na sua empresa ou nas próprias lojas que vendem celular e peças;

5. Em geral, nas áreas industriais, é proibido o uso do celular. Caso, você tenha dúvidas quanto a isso, entre em contato com seu técnico de segurança. Perguntar não é vergonha.

6. Em algumas UTIs de hospitais, é exigido que o celular seja desligado.

Essas são algumas pequenas dicas para que você use o celular com mais segurança. Agora, conversem com seu técnico de segurança para que ele explique quais as normas para uso do celular dentro da sua empresa.