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(DDS) Segurança do Trabalho

Últimos posts em (DDS) Segurança do Trabalho

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Manutenção de Cabos de Aço

31/01/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre manutenção de cabos de aço, que são utilizados em elevação de cargas, transporte, elevadores e etc.

E por sempre trabalharem sob tensão é preciso bastante cuidado ao efetuar sua inspeção.

Considerando esta atividade como especializada.

E é importante que com o conhecimento que vamos passar hoje você estará apto a acionar a manutenção antes que ocorram acidentes.

Antes de mais nada é importante salientar que o uso inadequado dos cabos de aço pode reduzir a vida útil dele e assim gerar riscos a pessoas e equipamentos.

Como manusear um cabo de aço?

Tenha em mente que deverá utilizar cavaletes ou mesas giratórias, pois o intuito é que o cabo permaneça esticado durante a operação.

Evitar nó que provoca uma torção prejudicial.

Os cabos devem estar sempre lubrificados, pois esse procedimento protege contra corrosão e diminui o desgaste por atrito, como por exemplo o atrito com polias e tambores.

Na manutenção de cabos de aço deve-se atentar sempre para a lubrificação, que deve ter as seguintes características:

·      Quimicamente neutro;

·      Ter boa aderência;

·      Viscosidade capaz de penetrar no cabo;

·      Ser estável sob condições operacionais;

·      Proteger contra corrosão;

·      Ser compatível com o lubrificante original do cabo.

Inspeção e sinais de risco

Você nunca pode esquecer da importância da inspeção.

A primeira inspeção deve ser feita no recebimento do cabo.

Esta tem o objetivo de assegurar que o material está em conformidade com o solicitado e que possua certificado de qualidade emitido pelo fabricante.

Após a primeira inspeção serão efetuadas a inspeção visual e a periódica.

A inspeção visual deve ser realizada diariamente nos cabos usados em equipamentos de movimentação de carga e antes de cada uso para os laços.

Essa inspeção consiste em uma análise visual, atendendendo uma lista de requisitos de conformidades para detectar danos no cabo que possam causar riscos durante o uso.

Encontrando alguma irregularidade deverá acionar pessoa qualificada para avaliar o cabo de aço.

A inspeção periódica deve ser efetuada com foco no:

  • tipo de equipamento,
  • condições ambientais,
  • condições de operação,
  • resultados de inspeções anteriores e
  • tempo de serviço do cabo de aço.

Vamos a alguns pontos:

·   Procure por corrosão, desgaste ou torções, encontrando alguma torção o cabo deve ser retirado de serviço e sucateado;

·   Se encontrar fios quebrados visivelmente, deverá ser avaliado por um técnico;

·  Se os olhais, grampos e acessórios fixados ao cabo estiverem danificados é importante substituir;

·  Se houver deformações, que ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidade no equipamento, essas deformações podem ocasionar desequilíbrio de esforços e consequentemente a ruptura do mesmo.

Tipos de Deformações

§  Ondulação

§  Amassamento

§ Gaiola de Passarinho (quando ocorre uma folga repentina na tensão)

§  Dobra ou nó

§  Etc.

Diante dessas dicas ainda é preciso cuidar do manuseio e estocagem dos cabos:

·      Manter em local livre de sujeiras e resíduos;

·      Em local de fácil visualização para inspeção e acesso;

Estudem essas dicas e utilizem para deixar seu ambiente laboral mais seguro.

Manutenção de Cabos de Aço é algo muito importante e não pode ser desprezado!

Nos encontramos no próximo DDS!

Dicas de leitura extra:

https://www.cabofercabosdeaco.com.br/inspecao-e-substituicao-dos-cabos-de-aco-em-uso-9

https://cabopec.com.br/conhecendo-melhor-o-cabo-de-aco/

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Exposição ao calor: como atenuar?

25/01/2019 | Herbert Bento

Este DDS tem como o objetivo apresentar que a exposição ao calor pode trazer riscos ao trabalhador.

A exposição ao calor pode causar cãibras, exaustão, desmaios, choques térmicos, etc.

A exposição ao calor pode se dar tanto em locais quentes, quanto devido à atividade exercida. E torna-se ainda mais crítica no verão.

Com isso em mente, é importante dizer que ambientes com material incandescente e fornos representam um risco maior, igualmente como as atividades executadas a céu aberto.

Exposição ao calorExposição ao calor

E não se esqueça: a Norma Regulamentadora NR-15 trata sobre isso.

Segundo essa norma, é necessário avaliar as condições do local de trabalho usando o índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG).

A partir do cálculo do IBUTG é possível identificar a exposição do trabalhador ao calor local.

Com esse índice em mãos é possível verificar, junto ao quadro disponibilizado na norma, o regime de trabalho intermitente.

Mas não vamos nos preocupar agora com questões técnicas.

O que queremos passar são informações que te ajudem a prevenir os efeitos da exposição ao calor excessivo.

Mas o que acontece se ficarmos expostos?

Quanto maior a temperatura, mais as chances de você sentir uma perda na concentração, não conseguir realizar as tarefas e ficar irritado.

Aos sintomas já apresentados acima podemos acrescentar: inchaço (edema de calor), erupções na pele, entre outros.

Algumas seguem algumas dicas para reduzir a exposição ao calor

·   Executar tarefas mais pesadas pelo período da manhã, pois neste período o sol está mais ameno.

·   Utilizar os tempos de descanso definidos pelo SESMT (lembra do cálculo do IBUTG? É para isso que serve!);

·   É importante se manter hidratado, ou seja, beber bastante líquido a intervalos pequenos (o ideal é consumir um copo médio a cada meia hora).

·   Uso de uniformes profissionais com tecidos próprios para a atividade e que permitam a circulação de ar pelo corpo, como roupas que permitam ao suor molhar e transpirar (Ex. Algodão).

·   Instalação de equipamentos de ventilação que tem como o objetivo renovar o ar.

·   Se você está iniciando no ambiente quente, é necessário estar acompanhado e sendo observado, pois se não está acostumado com o clima, estará sujeitos a um risco maior;

·   Participar dos treinamentos;

·   Importante a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro. Quando perceber que algum colega de trabalho esteja apresentando câimbra, esgotamento ou confusão mental por exemplo, é importante avisar o superior imediato e fazer o colaborador parar o trabalho.

·   Uma dica interessante é utilizar o sistema de rodízio para que a exposição ao calor seja mínima.

O que fazer caso o trabalhador tenha os sintomas

·   Procurar um superior e ajuda médica;

·   Suspender o trabalho;

·   Busque local fresco, arejado e com sombra;

·   Busque hidratar…

Esperamos ter ajudado a diminuir os riscos de doenças e acidentes!

Nos vemos no próximo DDS!

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Cuidados com fumo de solda

24/01/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre os cuidados com a exposição a fumo de solda, ou fumos metálicos.

O que é fumo de solda?

Fumo de solda são aerossóis termicamente gerados, formado por vapores de metais fundidos em decorrência de solda. Eles quase não são percebidos a olho nu.

fumo de solda

Como essas substâncias são tóxicas quando inaladas, então é importante cuidar para que não comprometam a saúde do trabalhador.

A exposição não controlada pode ter consequências graves para a saúde do trabalhador.

É preciso tomar os devidos cuidados, utilizando os EPIs específicos para proteção respiratória.

Esses EPIs devem estar especificados conforme NR-06 e o PPR (Programa de Proteção Respiratória) da empresa.

Os EPIs tem como objetivo controlar as doenças ocupacionais causadas pela inalação de impurezas do ar que prejudicam a saúde do trabalhador.

Outra alternativa é usar o sistema de soldagem robotizado, onde os operadores diminuem o contato no processo fazendo apenas a conferência no final.

Por serem partículas minúsculas, ao serem inaladas ficam facilmente no organismo do trabalhador, alojando-se por muito tempo no pulmão.

Dependendo do material, causará problemas não apenas no sistema respiratório, mas também no sistema nervoso, como no caso por intoxicação por Manganês.

Doenças como: câncer de pulmão, infarto, doenças de pele, dermatites alérgicas, asma e afins, são exemplos do que os fumos de solda podem ocasionar ao estar no organismo do trabalhador.

Como reduzir a exposição a essas substâncias nocivas?

·      É importante efetuar treinamento adequado para o trabalho seguro e saudável;

·      Adotar medidas de prevenção coletiva e individual;

·      As superfícies de soldagem devem estar sem qualquer revestimento que possa criar exposição tóxica;

·      Permanecer de costas para o vento ao trabalhar com solda, pois é importante se posicionar a fim de evitar a respiração do fumo de solda;

·      Sistema de exaustão localizada devem ser utilizados para remover as substâncias geradas pelo fumo de solda;

·      Utilizar ou substituir o tipo de soldagem e seus consumíveis para os que gerem menos fumos e gases;

·      Em espaço confinado é necessário ventilação adequada;

·      Utilize-se de um programa de proteção respiratória adequado a atividade desempenhada;

·      Caso apresente qualquer sintoma suspeito após a realização da atividade, ou até mesmo vários dias após o trabalho, o trabalhador deverá procurar o serviço médico.

Resumindo:

·      Busque obedecer às normas de segurança;

·      Participe dos treinamentos;

·      Utilize os EPIs fornecidos;

·      Analise o ambiente em que o trabalho será executado.

Esperamos ter ajudado em diminuir os riscos ao se trabalhar com solda ou geradores de fumo metálicos!

Para ler mais sobre o assunto, recomendamos o site da 3M.

Nos vemos no próximo DDS!

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Ferramentas Manuais

26/12/2018 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre as ferramentas manuais de uso cotidiano, que por serem simples podem ser erroneamente consideradas inofensivas.

Falar que alicates, chaves de fenda, limas e martelos podem ocasionar acidentes, é considerado por muitos como sem fundamento. Mas a realidade é que sim, podem ocasionar acidentes de trabalho.

Mas em qual situação podem ocasionar acidentes? Talvez por mau uso, defeito, por estarem sem manutenção ou até mesmo em péssimas condições.

O que podemos dizer então? Primeiramente que se use ferramentas manuais de boa qualidade e lembre-se da regra de ouro: “leia o manual”.

E faça os treinamentos necessários que a empresa deverá fornecer sobre para o uso adequado da ferramenta.

Sabe a “gambiarra”? Esqueça isso, use sempre a ferramenta correta para a atividade, a improvisação pode ocasionar em acidente, exemplo: usar o alicate para bater um prego…

ferramentas manuaisFerramentas manuais

Se a atividade requer EPI, então use-o! Sua segurança é mais importante.

Para evitar lesões, sempre mantenha os pulsos retos ao usar ferramentas manuais e segure-a de forma correta, ou como dizem, ter uma boa “pegada”.

Em alguns casos que a explosão é um risco, use sempre ferramentas manuais anti-centelhas. Ninguém quer um acidente com explosão.

Se estiver à disposição, ferramentas ergonomicamente corretas são as mais indicadas.

Se a manutenção da ferramenta estiver em dia, além de facilitar seu trabalho, exigirá menos esforço, além de proporcionar um trabalho mais profissional, você terminará sem muito esforço.

Mantenha as ferramentas manuais sempre afiadas, quando for o caso

Falando em ferramentas afiadas, é importante manter elas e as pontiagudas distante de você, evitando então um corte desnecessário.

Vamos voltar a falar de gambiarras: sabe aquela vontade de usar extensões em chave de torque… então, não use, chave de torque devem ser puxadas e não empurradas!

A acomodação das ferramentas deve estar em caixas adequadas, bem como em cintos próprios e NUNCA carregue ferramentas nos bolsos, sabemos que é tentador, mas esqueça isso.

A limpeza e organização do local de trabalho é importante, além de proporcionar um rápido alcance dos materiais em mãos, você evita acidentes.

Resumindo, a organização proporciona: ferramentas fáceis de achar, seguras e com uma duração maior

Importante: caso perceba que a ferramenta está imprópria para o uso, procure seu superior imediato para que seja feita a substituição da mesma e para que o almoxarifado a descarte!

Esperamos que usem e abusem dessas dicas de segurança para ferramentas manuais, tanto no ambiente laboral quanto em suas casas.

Até a próxima!

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Proteção contra quedas: você está esquecendo de fazer isso?

19/12/2018 | Herbert Bento

Olá, vamos aqui neste DDS tocar em um assunto importante e que diversas vezes é ignorado: proteção contra quedas!

Vamos imaginar o seguinte cenário: a empresa acaba de receber novos equipamentos para trabalho em altura e por tabela distribui aos trabalhadores.

Então, por hábito é comum esquecer de inspecionar os equipamentos antes de utilizá-los.

Saiba que você pode estar correndo o risco de entregar um equipamento não regular.

Além da empresa estar descumprindo um requisito normativo, item 35.5.6.

Lá na norma, diz que tanto na aquisição, como periodicamente devem ser efetuadas inspeções nos equipamentos.

Estes deverão ser imediatamente recusado quando apresentar defeitos!

Dicas para inspecionar equipamentos de proteção contra quedas:

  • ·antes de iniciar, procure um lugar arejado, organizado e longe da luz solar para assim dar início a inspeção
  • separe tudo que for necessário para efetuar a inspeção (caneta, lápis, lupa, marcadores, fichas de inspeção, etc)
  • separe por tipo, ou seja, por cada um dos equipamentos, pois facilitará na hora de inspecionar
  • regra de ouro: se houver manual, leia! Porque nele haverá informações relevantes sobre o uso e cuidados para cada um dos equipamentos
  • regra de Ouro 2: na dúvida, procure o fabricante ou revendedor
  • separe os equipamentos por tipo, classe, etc, não esquecendo das fichas de inspeção
  • inspecione cada equipamento, fazendo as devidas marcações na ficha de inspeção
  • a inspeção deve ser realizada por etapas (visual, tátil, funcionamento, etc)
  • dependendo do equipamento você deve contemplar cada parte do mesmo, como por exemplo, plásticos, parafusos, fivelas, costuras e etc
  • importante lembrar que a ficha deverá conter todas as informações relevantes do equipamento, tal como, data de fabricação, modelo, marca, número da nota fiscal, CA, tipo e etc
  • caso aprovado ou não, deixar anotado na ficha
  • só efetue a entrega caso o equipamento tenha passado por todas as etapas de inspeção.

Lembrando que a inspeção é de responsabilidade do empregador, (conforme estabelece a NR-06), ou seja, o profissional que a empresa habilitou para essa função.

Geralmente, pode ser um profissional da área de SST ou um almoxarife, por exemplo, desde que o mesmo esteja devidamente treinado para a atribuição.

É importante lembrar que o usuário deverá periodicamente efetuar uma inspeção prévia desses equipamentos.

Nesse último caso não precisa de registro, mas precisa que seja comunicado imediatamente ao seu superior qualquer irregularidade encontrada, para que seja providenciada a substituição.

Lembre-se, caso seja encontrado alguma irregularidade, o EPI deverá ser retirado de uso e separado para uma inspeção mais detalhada.

A segurança é primordial, siga as dicas e garanta um trabalho mais seguro!

Por isso é tão importante que os equipamentos de proteção contra quedas sejam inspecionados antes de serem liberados para uso.

Embora o tema aqui desse DDS tenha sido proteção contra quedas, esse mesmo princípio vale para todos os EPIs.

Até o próximo DDS!

Neste verão proteja-se dos Raios

15/09/2018 | Herbert Bento

O verão está chegando e com ele vem as fortes chuvas que geralmente caem após um dia bem quente. Mas com as chuvas vem os trovões e seus raios e, para quem acha que ter cuidado com eles é tolice, saiba que o Brasil é o país com maior incidência no mundo, com cerca de 100 milhões de raios por ano.

E por ano há centenas de vítimas de raios, sendo algumas fatais. E segundo dados, metade das mortes ocorridas poderia ter sido evitada se as pessoas tivessem conhecimento de como agir em situações de tempestade com raios.

Contamos com alguns aparelhos para nos proteger e o mais divulgado entre nós é o para-raios – segundo Aurélio, é um sistema de condutores metálicos colocados nos pontos mais elevados de edificações e ligados a terra, com o fim de proporcionar um caminho mais fácil às descargas elétricas atmosféricas e evitar danos- mas nem sempre dispomos de para-raios ,então é de extrema importância conferir algumas dicas:

“1- Não ande em topos de morros e campo aberto, incluindo campos de futebol, quadras e parques durante as chuvas;

2- Evite piscinas. Tecnicamente, é difícil que alguém seja atingido por um raio dentro da piscina, mas as instalações elétricas que normalmente estão a sua volta podem causar descarga elétrica;

3- Não procure abrigo em construções, porque há ferros expostos que se tornam para-raios e podem dissipar a energia acumulada;

4- Evite o uso de aparelhos elétricos quando estiver chovendo (ferro, secador de cabelo, chuveiro, televisão), telefone ou celular se tiverem conectados a uma fiação;

5- O carro é um bom abrigo contra raios, porque a carroceria dá uma proteção aos que estão no seu interior. Você ficará mais protegido dentro do carro do que fora dele;

6- Procure abrigo em prédios ou casa de preferência que tenham para- raios ou em abrigos subterrâneos, como metrô e túneis se possível;

7- Não empine pipas durante temporais;

8- Não tome banho durante as tempestades;

9- Evite ligar aparelhos e motores elétricos, para não queimar os equipamentos;

10-Não fique próximo de objetos metálicos (janelas, grades ou tomadas);

11- Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede elétrica ( Televisão, computador, telefones e vários outros equipamentos queimam com as descargas elétricas);

12- Se for possível permaneça dentro de sua casa até a tempestade passar.”

Agora se não foi possível praticar nenhuma das dicas citadas, há mais um recurso segundo o Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRRJ):

“se você estiver em campo aberto, sem um abrigo próximo e sentir seus pelos arrepiados ou sua pele coçar, indicando que um relâmpago (raio) está prestes a cair, ajoelhe-se e curve-se para a frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles e nunca deite-se no chão, que é pior”.

Deste modo seu corpo estará na posição de uma esfera e não uma ponta, como na posição em pé.

Com estas informações seu verão será bem mais seguro e sempre que possível divulgue-as para podermos contribuir com a diminuição do número de acidentes com raios.

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Como armazenar líquidos inflamáveis

08/09/2018 | Herbert Bento
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O tema deste diálogo de segurança é: como armazenar líquidos inflamáveis. Muitas instalações industriais e estabelecimentos comerciais compram líquidos inflamáveis em tambores de 200 litros. Para o uso rotineiro eles transferem estes líquidos para recipientes menores. Os tambores devem satisfazer os rígidos padrões do INMETRO … … só assim eles podem estar qualificados como recipientes para transporte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não servem para qualificar os tambores como recipientes de armazenamento de longo prazo. Muitos usuários assumem que é seguro armazenar tambores fechados exatamente como foram recebidos. Um tambor para ser seguro para armazenamento deve ser protegido contra a exposição a riscos de incêndio e explosão.

Como armazenar líquidos inflamáveisO armazenamento externo deve ser preferido em relação ao interno.

Porém, os tambores devem ser protegidos contra a luz solar direta e contra outras fontes de calor. O tampão deve ser substituído por um respiro de alívio vácuo-pressão, tão logo o tambor fechado seja aberto. Este tipo de respiro deve ser instalado num tambor de líquido inflamável vedado. Se houver qualquer possibilidade de que ele seja exposto a luz solar direta, ou for danificado de qualquer maneira, seu conteúdo deve ser imediatamente transferido para um recipiente em bom estado em que seja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mesmo líquido anteriormente. O recipiente substituto deve ser do tipo que satisfaça as exigências necessárias de segurança. Todo tambor deve ser verificado quanto à presença do rótulo identificando seu conteúdo. É importante que este rótulo permaneça claramente visível para evitar confusão com outro inflamável e também facilitar o descarte seguro. Talvez o equipamento mais comum para armazenar pequenas quantidades de líquido inflamável sejam os portáteis variando de 1 a 15 litros. Os recipientes seguros são feitos de várias formas. Recipientes especiais podem ser usados para líquidos viscosos como os óleos pesados. Os recipientes para o uso final também são fabricados de muitas formas, para diferentes aplicações. Somente os recipientes de segurança reconhecidos FM ou UL devem ser considerados aceitáveis para o manuseio de líquidos inflamáveis, seja para o armazenamento, transporte ou utilização final. Os recipientes devem ser pintados de vermelho e ter rótulos claramente visíveis e legíveis que identifiquem os conteúdos e indiquem os riscos existentes.
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O aço inoxidável ou recipientes não pintados podem ser usados para líquidos corrosivos de tinta.

Os líquidos inflamáveis geralmente são comprados em pequenos recipientes com tampas e roscas. Embora eles satisfaçam rígidos padrões para se qualificarem como recipientes para transporte, não oferecem necessariamente proteção contra o fogo. O que é exigido de recipientes para armazenamento e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis. Conseqüentemente recomenda-se que em cada caso em que um grau maior de segurança deva ser obtido, todos os líquidos inflamáveis sejam transferidos para recipientes “reconhecidos”, tão logo os recipientes de transporte sejam abertos.

Nunca tente abrir um recipiente usando maçarico ou outro objeto sem que tenha sido feito a desgaseificação.

Procure orientação em caso de dúvida com a equipe de segurança do trabalho.

Cuidados com o vidro quebrado

13/10/2015 | Herbert Bento
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Recentemente uma mulher trabalhando num balcão de supermercado teve sua rotina subitamente interrompida…

…quando uma garrafa caiu e estourou perto dela, sendo atingida pelos cacos e sofreu pequenos cortes!

Um vendedor de uma loja de luminárias demonstrava um abajur de louça, quando o cliente caiu acidentalmente sobre o abajur sofrendo cortes no punho.

Um trabalhador de manutenção foi atingido no olho por um caco de vidro quando uma janela caiu.

A lista de feridos poderia continuar…

… passando pelo caso de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro até a queda de um copo de vidro no banheiro.

Porém, a história da segurança não termina com ferimentos.

Alguém tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado.

Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por não recolhê-los, não costumam virar “manchete de jornal“.

Cuidados com vidro quebradoMas fazem seus estragos com freqüência através de cortes, ferimentos, que podem atingir pequenas artérias e gerar infecções.

Neste DDS, vamos lembrá-lo que sempre se deve tomar cuidado quando lidar com cacos de vidro.

 

Se você se cortar busque os primeiros socorros imediatamente.

Garrafas ou copos quebrados nunca devem ser colocados diretamente no lixo.

Se não puder reciclá-los, acondicione os cacos numa folha de jornal ou outro papel resistente e se possível rotular com o dizer “contém vidro quebrado”.

Se estiver trabalhando com maquinário, desligue-o antes de começar a remoção do mesmo.

Os trabalhadores que forem regularmente expostos a riscos de vidro quebrado, devem usar o equipamento de proteção individual apropriado.

Este equipamento é constituído de óculos de segurança, luvas ou máscaras, dependendo do tipo de trabalho.

As luvas e protetores de braços, assim como a bota de segurança são necessárias.

Ocasionalmente, nós mesmos quebramos um copo de vidro.

Neste caso os cacos podem ser coletados usando-se um pedaço de papelão.

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As partículas menores podem ser recolhidas com folhas absorventes, que devem ser enrolados e marcadas como tendo vidro quebrado.

Nunca use toalhas ou guardanapos de tecido para coletar as partículas de vidro.

O uso de uma pá de lixo, de uma vassoura ou rodo de borracha também é um método seguro para lidar com esta situação.

As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas constantemente quanto a quebra, mau empilhamento e caixas defeituosas.

Um ferimento sério pode ocorrer se você cair ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde o vidro quebrado possa ter sido deixado.

Algum dia você pode lidar ou tentar abrir recipientes de vidro que podem quebrar.

Neste caso proteja suas mãos com toalhas grossas.

Se houver suspeita de vidro quebrado num local contendo água, primeiramente faça a drenagem da água do local para posterior remoção do vidro.

O vidro quebrado deve ser coletado e descartado imediatamente de uma maneira que seja segura para você, sua família e para os outros.

Como prevenir incêndios: 5 dicas

09/10/2015 | Herbert Bento
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Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Neste DDS vamos refletir um pouco sobre esta questão. Se nossas instalações fossem danificadas o prejuízo da empresa seria muito grande! Isso sem contar com possíveis acidentes graves. Dependendo do incêndio as perdas são irreparáveis. Então temos que ter consciência do que isto significa e procurar ter alguns cuidados. Porque o incêndio também pode ocorrer em nossas casas e, uma vez iniciado, o prejuízo certamente será grande. Assim, o que pode ser feito em relação a incêndios? Primeiro temos de compreender que o controle de incêndio depende de nosso conhecimento sobre algumas coisas básicas. Para existir fogo, é necessário ter combustível, calor e oxigênio (presente no ar que respiramos). Vamos ver exemplos e cada um desses elementos:
  1. combustível: papel, madeira, óleo, solventes, gasolina, gás, etc.
  2. calor: uma fonte de calor para aquecer os materiais que irão, em seguida, “pegar fogo”
  3. oxigênio: não há fogo sem ar. O oxigênio existe no ar que respiramos.
PENSE COMIGO: Para acender uma churrasqueira, é comum vermos pessoas usando ventilador ou “abanando” o carvão. Isso serve para jogar mais oxigênio e acelerar a combustão.
Como prevenir incêndiosPara extinguir um incêndio, é necessário apenas remover um dos itens essenciais para sua manutenção, o que pode ser feito por:
  1. Arrefecimento – redução da temperatura e calor;
  2. Isolamento – redução ou eliminação do combustível;
  3. Sufocação – redução ou eliminação de oxigênio.
Os incêndios são classificados de acordo com o que estão queimando. Os incêndios de classe A envolvem combustíveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para este tipo de incêndio usa-se a água para resfriar o material. Os incêndios de classe B envolvem fluidos inflamáveis como a gasolina o óleo diesel, a graxa, a tinta e etc. Para combater este tipo de incêndio, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco que serão responsáveis em sufocar o oxigênio da reação.
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Os incêndios de classe C envolvem equipamentos elétricos e geralmente são controlados pelo dióxido de carbono (CO2) e pó químico seco da mesma maneira que o anterior. E como podemos evitar incêndios?  Vamos ver alguns exemplos:
  1. Manter uma área de trabalho limpa evitando o acúmulo de entulhos;
  2. Colocar trapos sujos de óleo e tinta em recipientes metálicos tampados;
  3. Observar os avisos de não fumar;
  4. Manter todos os materiais combustíveis afastados de fornalhas ou outras fontes de ignição;
  5. Relatar qualquer risco de incêndio que esteja além do nosso controle, especialmente os elétricos.
Finalmente alguns pontos a serem lembrados:
  • Cuidado na arrumação, limpeza e ordenação de produtos inflamáveis;
  • Saiba onde estão os extintores de incêndio e o tipo de cada um onde podem ser aplicados e como operá-los;
  • Em caso de princípio de incêndio, aja imediatamente, pois debelar o fogo no seu início é mais fácil, ou procure auxílio imediatamente;
  • Use o equipamento de combate portátil para controlar o fogo até que chegue ajuda.
Com esse DDS espera-se que os colaboradores da empresa tenham um entendimento melhor sobre incêndios.

14 Acidentes em Escritório: Exemplos Reais

04/10/2015 | Herbert Bento
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Nestes DDS vamos lembrá-lo de um fato: ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR:

  1. em casa…
  2. no trajeto de ida para o trabalho…
  3. no trabalho…
  4. num parque de diversões…

Você trabalha num escritório ? É um lugar seguro, certo?

Não necessariamente, acidentes podem acontecer a qualquer pessoa em qualquer lugar a qualquer momento, principalmente aquelas expostas a uma condição insegura.

Abaixo estão relacionados acidentes reais que provocam ferimentos e tomaram tempo de empregados de escritório, pessoas como você e eu.

    1. Um empregado de escritório estava voltando do almoço e ao subir as escadas de acesso escorregou e caiu. Os degraus estavam molhados.
    2. Uma estagiária queimou seu braço esquerdo e parte da perna esquerda quando estava desligando uma cafeteira.
    3. Um arquivista apanhou um jeito nas costas quando um companheiro caiu sobre elas tentando pegar alguns documentos numa gaveta de arquivo.
    1. Uma empregada de escritório tropeçou num fio telefônico exposto e caiu ao solo tendo fraturas.
    2. Uma secretária puxou uma cadeira que continha um prego exposto tendo em seu dedo um corte.
    3. Um empregado do setor de serviços gerais teve seu dedo indicador da mão direita dilacerado por uma guilhotina da xerox.
    4. Um empregado estava tentando abrir uma janela do escritório, ele empurrava contra o vidro quando o mesmo quebrou, sofrendo cortes múltiplos nos punhos.
    5. Uma recepcionista escorregou num salão de refeições que havia sido encerado recentemente e caiu, causando dores na coluna vertebral.
    6. Um empregado estava correndo para um estacionamento da empresa na ânsia de apanhar o ônibus e ir para embora, escorregou-se sofrendo fratura do braço esquerdo.
    7. Um empregado deixou um copo de café sobre sua mesa. Quando virou-se para pegá-lo não viu que havia uma abelha dentro da xícara. A abelha ferrou seu lábio superior.
    8. Um empregado correndo no pátio após o almoço para chegar primeiro e ler o jornal, escorregou-se num paralelepípedo sofrendo fraturas no tornozelo esquerdo.
    9. Uma secretária ao sentar-se numa velha cadeira, a mesma não suportou o peso devido suas estruturas apodrecidas e desmanchou. A funcionária teve ferimentos e luxações.
    10. Um funcionário quebrou seu joelho ao trombar numa gaveta deixada aberta por seus colegas.
    11. A faxineira de idade avançada teve uma parada cardíaca em função de um choque elétrico na fiação da enceradeira, que por algum tempo estavam com os cabos expostos.
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    Poderíamos mencionar centenas ou milhares de exemplos de acidentes que vocês mesmos tem conhecimentos no nosso dia-a-dia, seja ele no lar, na rua, no trabalho.

    Lembre-se que qualquer destes acidentes poderia ter acontecido com algum de nós.

    Assim se você ver alguém agindo de maneira insegura ou observar uma condição insegura, fale com a pessoa sobre isto ou procure eliminar esta condição insegura.

    Tome nota: segurança é responsabilidade de todos. ACABE COM OS ACIDENTES !