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(DDS) Segurança do Trabalho

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Comportamento seguro: seu melhor EPI de trabalho

27/06/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos abordar a questão do comportamento seguro do funcionário na empresa trabalhando.

Mesmo usando todos os EPIS, o funcionário não estará isento de acidentes, por estar em zona de constantes riscos: altura, piso desnivelado, chão com pelotinhas, escada com local sem iluminação, e etc.

A verdade é que por cultura, ainda na empresa, o funcionário usa EPIS por obrigação e medo da punição, o que é lamentável. O certo seria que o funcionário reconhecesse a importância do uso de EPI.

Temos que quebrar esse paradigma do medo do chefe ou o medo da demissão.

Muitos funcionários acham incômodo usar óculos, capacete ou a luvas só porque causa um desconforto e que aperta um pouco suas mãos.

Esse conceito está mudando diante das estatísticas de vítimas de acidentes, por fruto da imprudência e do descuido.

É de suma importância saber abordar os colaboradores, quando se faz um diálogo comportamental na empresa, percebendo um desvio de conduta do colega.

Com bom senso, é viável fazer um elogio antes de sugerir que o mesmo se comporte de maneira adequada ou faça uso de determinado EPI.

Por exemplo, diga ao colaborador: “você está de parabéns em utilizar corretamente os óculos, mas também é importante o uso do protetor auricular, pois o ruído pode causar danos irreversíveis a sua saúde”.

Seja cauteloso e mostre que está preocupado com a saúde e a segurança do colega e não apenas querendo aparecer com “mania de grandeza”, mas sendo um aliado da segurança de seus parceiros.

Seja firme se preciso, mas nunca deselegante ou arrogante. Trate as pessoas com respeito, e tenho certeza que as mesmas saberão agradecer, se comportando de forma preventiva.

REFLEXÃO:

Enfim, termino esse DDS, interagindo e refletindo com você: Ao iniciar minhas tarefas em minha área de trabalho, faço uma inspeção de rotina?

Avalio o grau de risco no que pode dar errado?

Uso as ferramentas adequadas ao serviço sem improvisos?

Valorizo a regra de ouro número 1: minha vida, como meu maior valor?

Preocupo também com meu colega quando percebo um desvio de conduta insegura?

Valorizo os EPIS como ferramentas para minha proteção?

Pense nisso, porque sua vida não tem preço. A segurança é individual, pois não existe melhor EPI do que o comportamento seguro!

Pense nisso e atitude!

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Doze regras para manuseio de gasolina

19/06/2019 | Herbert Bento

Este DDS apresenta 12 regras para manuseio de gasolina.

Quando a gasolina é bombeada para um recipiente portátil para uso domiciliar, criamos um potencial de incêndio e explosão. As pessoas de um modo geral não estão a par de sua inflamabilidade extrema e geralmente violam as regras sobre como manuseá-la.

Você sabe com que facilidade a gasolina pode entrar em combustão?

Eis aqui dez maneiras para evitar acidentes com gasolina:

1. Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta. Na maioria dos incêndios os vapores sofrem ignição até mesmo por uma chama de fósforo, velas, lâmpadas. Qualquer casa de tintas vende também solventes para limpeza de pincéis que limpam melhor que a gasolina com menor risco de incêndio;

2. Não fume quando estiver manuseando gasolina. Um cigarro ou fósforo podem facilmente botar fogo ou causar uma explosão. Nunca fume em postos de abastecimento;

3. Não guarde gasolina dentro de residências;

4. Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente forte e perigoso;

5. Não acione interruptores de eletricidade ao abrir um depósito percebendo o cheiro característico.

6. Primeiro ventile o local, areje o ambiente e posteriormente ascenda à luz. O arco elétrico provocado num interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes saturados;

7. Não confunda gasolina com outra coisa, principalmente as crianças devem saber distinguir álcool, água e gasolina;

Obrigado pela visita ao DDS Online.

8. A gasolina deve sempre ser armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças;

9. Não use gasolina para limpar vestuário;

10. Não use vestuário que foi atingido por derrame de gasolina;

11. Não use gasolina para acender lareiras;

12. Nunca deixe recipientes contendo gasolina destampados. O vapor é altamente perigoso.

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Segurança no trabalho com sílica

12/06/2019 | Herbert Bento

Existem várias substâncias no mundo, algumas inofensivas e outras nem tanto. Neste DDS vamos apresentar dicas de segurança para quem realiza trabalho com sílica.

A sílica é uma substância química, conhecida também como dióxido de silício, é um mineral que pode ser encontrado em rochas, areias, mármore, granito entre outros materiais.

Ela é bastante encontrada em diversos processos industriais, como na fabricação de vidro, mineração, garimpo de ouro, construção civil, cerâmica, metalurgia, fundição, siderurgia e etc. Realmente esse mineral pode ser encontrado em vários segmentos.

Mas você deve estar se perguntando: por que estamos apresentando esses pontos?

Porque a poeira de sílica causa a silicose e aumenta o risco de doenças autoimunes, esclerose sistêmica, artrites e etc.

A silicose é uma doença incurável causada, como dissemos antes, pelo acúmulo de poeira de sílica nos pulmões. Esta inalação reage com o tecido do pulmão causando acúmulo de tecido, ou seja, o pulmão endurece.

Para evitar acidentes e contaminação do trabalhador é preciso um trabalho em conjunto da empresa com os próprios trabalhadores. Vamos as medidas que devem ser tomadas a fim de prevenir:

·     Sempre que possível alterar a matéria-prima de produção para uma que não contenha a sílica;

·     Sabendo que o MTE (Portaria 43 de 11 de março de 2008) proíbe o uso de máquinas que cortam ou fazem acabamento de pedra a seco, então é preciso usar máquinas que realizam o trabalho de forma úmida;

·      Efetuar limpeza do ambiente e manutenção em todos os equipamentos;

·   Ter a disposição ambiente para o asseio pessoal e um local para alimentação livre de contaminantes;

·    O tempo de trabalho deve ser limitado, levando em consideração o tempo de exposição do trabalhador;

·      Promover treinamentos, e uso de EPI’s.

·      Ao trabalhador cabe seguir sempre o que foi orientado em treinamentos e capacitações;

·    Alertar o supervisor ou superior imediato sempre que houver qualquer irregularidade no equipamento e no sistema de ventilação;

·    Sempre efetuar verificação prévia do ambiente, material e equipamento antes do início das atividades;

·     Ficar sempre atento às placas e avisos de sinalização de segurança, além de sempre ler os rótulos dos produtos utilizados;

·      As roupas de trabalho deverão ser guardadas separadas das roupas de uso comum, pois a poeira pode se alojar nos tecidos;

·      A empresa deverá se responsabilizar pela higienização das roupas de trabalho;

·      Não comer, beber ou fumar na área de trabalho!

Esses são pontos importantes que ajudarão ao trabalhador a evitar a contaminação por poeira sílica.

Usem essas dicas para seu benefício! Até a próxima!!

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Segurança no trabalho em turnos

10/06/2019 | Herbert Bento

Hoje o trabalho em turnos é uma condição comum em muitas empresas, mas historicamente falando, já existe há muito tempo, desde o império romano. E é sobre o trabalho em turnos que vamos falar hoje.

Existem trabalhos que comumente a troca de turno é uma regra, como por exemplo: vigilantes e profissionais da área de saúde.

É muito comum também em fábricas onde a produção é contínua. Por isso existem muitos outros profissionais e atividades que trabalham em turnos.

Mas antes de continuar é preciso perceber que existem relatos que as empresas que operam em regime de três turnos possuem mais acidentes do que as empresas com menos turnos. Mas o que pode ocasionar isso?

Trabalhar por turnos significa que a pessoa nem sempre trabalhe no mesmo horário, mas sim em horários rotativos. Ou seja, ela vai executar as mesmas funções em períodos diferentes dentro de uma escala.

O grande problema de trabalhar em turnos sem uma regra de descanso definida é a questão da fadiga, ou seja, cansaço.

E o cansaço nunca vem sozinho. Ele vem acompanhado de desmotivação, reações mais lentas e perda de concentração.

Com essas condições adversas apresentadas, a condição de risco de acidentes de trabalho aumenta significativamente, e principalmente em funções que é relacionada com a operação de máquinas ou vigilância.

O que se pode fazer para diminuir os riscos?

Além de seguir as normas, o uso de EPIs e etc, é preciso algumas atitudes ou atividades para minimizar os outros fatores, como a fadiga.

  • Uma alimentação saudável e em horários regrados são necessários para uma boa saúde;
  • Pratique atividades físicas;
  • Tenha uma rotina de sono mínima necessária, entre 7 a 8 horas diárias, mesmo que seja fora do horário normal;
  • Em momentos de descanso evite uso do smartphone e de atividades que venham a estressar ou gerar ansiedade;
  • Faça pausas durante o turno, inclusive uma caminhada, alongamento e uma distração;
  • Em caso de sentir sono é necessário evitar operar máquinas, dirigir ou manusear materiais perigosos;
  • Trabalhar em ambiente bem iluminado, ventilado e com temperatura adequada;
  • Para aqueles com cargos de supervisão ou liderança, deverão procurar atribuir tarefas variadas para os trabalhadores, pois tarefas mecânicas ou monótonas podem atrapalhar o estado de alerta e atenção do trabalhador;
  • Regra de Ouro: em caso de qualquer desconforto, sono ou perda de atenção, é necessário informar seu superior imediato, a fim de evitar algo pior.

Sigam essas dicas para que o trabalho por turnos seja o mais seguro possível!

Até a próxima!!

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Cuidados com Gás Natural e GLP

01/04/2019 | Herbert Bento

Olá, neste DDS vamos falar sobre os cuidados com Gás Natural e GLP.

Mas você sabe o que são e a diferença?

O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), ou comumente chamado de gás de cozinha, é uma mistura gasosa de hidrocarboneto proveniente das reservas do subsolo, ou do refino do petróleo nas refinarias.

Gás Natural ou GN é um combustível fóssil que é encontrado na natureza, normalmente em reservatórios no subsolo.

Um detalhe importante é que o Gás Natural e GLP não possuem cheiro, então eles são odorizados para que possamos sentir sua presença.

Pois em caso de vazamento fica fácil perceber a presença deles, mas, apesar de serem diferentes, os procedimentos em caso de acidente são os mesmos.

Vamos a mais algumas características dos dois gases.

O GLP…

… é chamado de gás de botijão;

… é liquefeito e é de fácil transporte;

… é essencialmente uma mistura de butano e propano;

… é mais pesado que o ar (aprox.. 2 vezes em média), então em caso de vazamento ele tende a se acumular próximo ao chão, porões, canaletas e partes baixas. O que aumenta significativamente o risco de explosão e incêndios.

O Gás Natural…

… é comumente chamado de gás de rua e é distribuído nas redes urbanas;

… é usado altamente comprimido em automóveis;

… é em sua essencial metano, em termos de energia é inferior a do GLP, ou seja, mais gás para o mesmo calor;

… é mais leve que o ar, isso quer dizer que em caso de vazamento, há maior chance de dissipação;

… caso for usar GN em fogões é preciso usar um kit de conversão, pois o GN e o GLP trabalham em diferentes pressões;

Cuidados com Gás Natural e GLP :

·      Sempre inspecione e mantenha as tubulações e mangueiras em bom estado para evitar vazamentos;

·      Proteja a instalação e faça testes periódicos com espuma;

·      Independente de qual seja o tipo do gás, dentro dos limites do estabelecimento, eles são responsabilidade do dono.

Mas o que devemos fazer caso sintamos o cheiro do gás?

Importante seguir essas dicas para evitar acidentes!

·      Não acenda luzes (o contato elétrico pode causar faíscas), nem risque fósforos;

·      Não use celular (inclusive equipamentos elétricos);

·    Cuidado com itens com partes metálicas, pois qualquer centelha pode iniciar um acidente;

·      Procure ventilar o local;

·      Verifique se a origem do cheiro é somente no local ou de outra parte;

·      Se for possível feche as válvulas, ou registro dos aparelhos e o registro principal;

·   Saia da área com cuidado e procure ajuda, se for em empresa, vá para o ponto de encontro (caso não saiba, a equipe responsável pela SST promove treinamentos sobre esse assunto).

Esperamos que as dúvidas sobre Gás Natural e GLP tenham sido esclarecidas, até a próxima!

Dica de leitura adicional em nosso site: segurança no uso do GLP

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Trabalho em Ambientes Refrigerados

14/02/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre atividades em ambientes refrigerados, ou seja, que expõem os trabalhadores ao frio.

Atividades realizadas em câmaras frigorificas, operação portuária onde se manuseiam cargas congeladas, entre outros.

O trabalho em ambientes frios são um risco a saúde do trabalhador, onde podem causar desconforto, doenças ocupacionais, acidentes ou morte.

Em ambiente frio podem causar estresse ao organismo humano.

Entende-se por estresse uma soma de respostas físicas e mentais causadas por estímulo externo, nesse caso o frio, onde gera desgaste físico e mental.

As lesões por ação da exposição ao frio afetam as extremidades e áreas salientes do corpo, como pés, mãos, face, etc.

Entre os sintomas podemos citar: tremores de frio, fadiga, confusão e desorientação, que podem levar a hipotermia.

Hipotermia é quando a temperatura corporal é reduzida, ou seja, o corpo dissipa mais calor do que produz internamente.

Mas vamos ao que podemos fazer para assegurar a saúde dos colaboradores e prevenir acidentes.

É necessário estar atento a condição de sua própria saúde e de seus colegas de trabalho.

Em atividades em ambientes refrigerados, sempre trabalhe em dupla ou tenha um canal de comunicação ativo (radio ou sistema de monitoramento de vida).

É importante que a supervisão possa monitorar todo o trabalho.

Use a proteção correta e adequada para a atividade.

Use uniforme completo, onde tronco e membros estejam protegidos.

As vestimentas devem ter várias camadas para conseguir criar uma proteção e atuar como isolante térmico.

Use luvas de segurança, capuz e botas térmicas.

Caso fique suado, a camada interna fica molhada e perde o poder de isolamento, então ao terminar a atividade mude toda a vestimenta que estiver molhada.

Procure beber líquidos quentes, o que exclui a bebida alcoólica pois não serve para esse fim.

Evite tocar em partes metálicas com a pele nua.

Caso a atividade possua empilhadeiras a motor de combustão interna em ambientes fechados, estas produzem monóxido de carbono, então o SESMT deve avaliar se a operação é segura.

Com essas dicas podemos diminuir o risco de acidentes e doenças/lesões por causa do frio.

Pois devido a perda de calor e consequente diminuição da circulação sanguínea pelo corpo, algumas doenças são geradas por essa situação.

Doenças como: ulceração, fenômeno de Raynaud (diminuição da corrente sanguínea nos dedos onde eles ficam pálidos ou azulados, perda de sensibilidade, latejamento e ardência), congelamento, urticaria, frieiras, hipotermia (que já falamos antes), entre outros.

Esperamos que tenhamos esclarecido as dúvidas quanto a segurança no trabalho em ambientes refrigerados.

Até a próxima!

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Industria Cerâmica

06/02/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos apresentar dicas de segurança na Indústria Cerâmica, onde temos, pelo menos, que nos prevenir por calor, ruído, poeira e acidentes.

A indústria cerâmica abrange a produção de tijolos, blocos de vedação, telhas e materiais para revestimentos de paredes, pisos e bancadas.

Esses materiais passam por diversas etapas, desde a preparação da matéria-prima e da massa, conformação das peças, secagem, e etc.

Na indústria de cerâmica podemos elencar as seguintes fases de produção: preparação, conformação e queima.

Com essas fases em mente, vamos determinar os possíveis fatores de risco:

·      Temperatura do ambiente / Calor;

·      Monóxido de carbono

·      Ruídos

·      Riscos ergonômicos

·      Riscos de acidentes

Vamos falar sobre o calor?

Fornos, secadores, raios solares, podem acarretar a diminuição de rendimento, esgotamento, desidratação, exaustão, entre outros.

É importante para prevenir essas situações a redução de áreas expostas a fontes de calor, distanciamento das tarefas realizadas próximo a fornos, inclusão de barreiras e fornecimento de uniformes adequados.

E buscar climatizar o ambiente de trabalho.

Não esquecer dos EPIs adequados para a atividade.

Sobre o quesito ruído na indústria de cerâmica, podem gerar danos ao equilíbrio do trabalhador, na qualidade do sono, psicológico, perda auditiva e etc.

É importante o isolamento das fontes de ruído, distribuição dos postos de trabalho, inclusão de barreiras acústica, e o treinamento para o uso de protetores auditivos.

Com o advento dos protetores auditivos é importante a higienização e conservação.

Uma dica que pode ser adotada é o rodízio de trabalho entre os postos, para evitar a exposição contínua dos trabalhadores.

No ambiente de trabalho na indústria a exposição à poeira respirável é gerada pelos processos de moagem e mistura, pode afetar o trato respiratório e causar doenças como a silicose.

A silicose é uma doença respiratória causada pela inalação de pó de sílica.

Então, o que podemos fazer?

Ajustar o processo para a via úmida, isolamento das operações que gerem poeiras, adequar os procedimentos, instalar ventilação exaustora, reduzir a exposição do trabalhador e adotar o PPR (programa de proteção respiratória).

E por último, prevenção aos acidentes.

É comum acidentes relacionados a operação das prensas, principalmente se este não tiver um sistema de proteção adequado.

A empresa deverá investir em proteção de máquinas, implantar proteções coletivas, adequar a instalação elétrica, prevenir animais peçonhentos, treinar e capacitar os profissionais trabalhadores quanto ao trabalho desempenhado.

E fornecer EPI necessários para a atividade.

Faça sua parte, e inspire os seus colegas de trabalho a seguir as normas.

Até a próxima!!

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Segurança no Acesso por Corda

01/02/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre segurança no acesso por corda.

Acesso por corda é uma técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos, para ascender, descender ou se movimentar horizontalmente no local de trabalho.

O acesso por corda é um método seguro para trabalhar em altura, onde cordas e equipamentos são usados para chegar e manter a posição em que é necessário trabalhar.

A rapidez com que os trabalhadores conseguem chegar as localizações difíceis, com um pouco impacto em outras operações, zonas ao redor e ambiente é uma das vantagens do uso dessa técnica.

Antes de executar qualquer atividade com acesso por cordas é importante saber que:

·      Deve estar de acordo com procedimentos e normas técnicas nacionais vigentes;

·      Ser executada por trabalhadores certificados;

·      E executada por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.

Para ser certificado é necessário o trabalhador passar por treinamento inicial e periódico previsto na NR-35.

Vamos resumir os princípios para procedimento seguro no acesso por corda:

·      Planejamento e gestão;

·      Composição de equipe (capacitada e certificada) e supervisão;

·      Uso e Manutenção de equipamentos apropriados de proteção contra quedas;

·      Provisão para emergências

Antes da utilização o equipamento de corda deve ser inspecionado, inclusive periodicamente, com no máximo seis meses de uma inspeção e outra.

Caso o tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos requeira, o intervalo entre inspeções deve ser reduzido.

Para saber o que deve ser inspecionado, é importante atender as recomendações do fabricante e os critérios estabelecidos na Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.

Caso apresente defeito, desgaste, deformação, o equipamento deverá ser inutilizado e descartado.

Em caso de exposição das cordas ou equipamentos a agentes químicos que possam comprometer sua integridade, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com a recomendação do fabricante.

Inclusive se a atividade for nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de energização, medidas adicionais deverão ser adotadas.

É importante lembrar que durante a execução da atividade, o profissional deverá estar conectado pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes.

Mas somente será admitido conexão com apenas uma corda se for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera risco superior e sejam implementadas medidas de segurança que garanta desempenho no mínimo equivalente a duas cordas.

Vale lembrar que a equipe de trabalho deve estar capacitada para auto resgate e da própria equipe, e para cada frente de trabalho deverá haver um plano de resgate.

Com essas informações em mente, será possível trabalhar com segurança utilizando o acesso por corda.

Até o próximo DDS.

Dica de leitura extra:

https://irata.org/pt/pagina/o-que-e-o-acesso-por-corda/