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(DDS) Segurança do Trabalho

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Transporte de produtos perigosos: como manter a segurança!

05/10/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre segurança no transporte de produtos perigosos.

A carga perigosa não oferece risco quando está armazenada, apenas quando está sendo transportada?

Não, porque o produto perigoso oferece riscos desde seu armazenamento até o destino final do transporte.

Mas não podemos negar que o transporte é uma etapa sensível.

O transporte de produtos perigosos é um caso particular na condução de mercadorias numa cadeia de fornecimento.

Durante essa atividade vários fatores passam a ser críticos e a imprudência pode significar não só a perda de produtos como um elevado risco para os profissionais envolvidos e o meio ambiente.

Para carregar produtos perigosos não basta saber dirigir caminhões.

De acordo com a Legislação Nacional da Agência Nacional de Transportes (ANTT), até mesmo os motoristas mais experientes precisam se especializar em um curso chamado “Movimentação Operacional de Produtos Perigosos (MOPP).

Dessa forma, conseguem qualificação para transportar os produtos e conhecem os riscos que eles podem oferecer.

Então, o que são produtos perigosos?

São materiais, substâncias ou artefatos que representem riscos à saúde dos seres humanos, prejuízos e/ou danos ao meio ambiente.

O que é transporte de produtos perigosos?

É o deslocamento de produtos perigosos de um ponto para outro com técnicas e cuidados especiais.

Quais são os riscos aos quais os condutores de produtos perigosos estão expostos?

Como o transporte em questão é feito por rodovias, os condutores encontram-se sujeitos a uma forte combinação de fatores adversos, denominados riscos. Podemos classificar esses riscos como:

– Estado das estradas: Manutenção, volume de tráfego, acidentes, sinalização.

– Condições atmosféricas: Se o tempo está favorável ou não.

– Estado do veículo: Mecanismos de contenção (embalagem ou tanque) ou de vedação (válvulas ou conexões).

– Experiência e qualificação do condutor.

– Fogo ou explosão.

Da exposição a um ou mais desses fatores o transporte de produtos perigosos se sujeita ao chamado Incidente Rodoviário com Produtos Perigosos (IRPP).

Um IRPP é qualquer acontecimento, durante o transporte, que resulte num derrame ou vazamento de um material considerado perigoso no eixo rodoviário.

De que forma o condutor pode se assegurar contra possíveis IRPP?

Todo condutor, antes de ir para a estrada com o produto recebe, alguns dias antes de partir, uma carta contendo informações importantes como a composição, os riscos e os procedimentos sobre o produto que ele irá transportar.

Além de ler o conteúdo técnico, é obrigatório o uso de EPI, que geralmente é composto por: capacete, viseira facial, protetor auricular, luvas, botas.

Há ainda outras dicas de segurança que devem ser seguidas:

– Ambiente de distribuição: As circunstâncias e a zona por onde o produto será transportado envolvem cuidados e prevenção de riscos adicionais, que devem ser tomados em conta na preparação do transporte.

– Regulamentação: O transporte de produtos perigosos pode envolver a necessidade de requerimentos especiais, podendo o regulamento mudar de acordo com a localidade. Conhecer e cumprir a regulamentação não só ajuda na prevenção de riscos como evita severas multas.

– Embalagem: Uma embalagem apropriada é essencial para o transporte seguro de uma mercadoria perigosa. Embalagens rachadas ou danificadas põem em risco não só quem as transporta como ao meio ambiente. A utilização de recipientes adequados, material de amortecimento e absorvente e trancas seguras, farão com que o material não se desloque durante o transporte.

– Documentação: Devem-se ter tudo documentado. Documentos com detalhes do conteúdo e características do material a ser transportado facilita todo o processo na cadeia logística.

– Marcação e identificação: Todos os embarques devem ser marcados e identificados. Os envolvidos no transporte e movimentação dos materiais perigosos devem ter condições de identificar com clareza o tipo de material com o qual estão lidando e os riscos aos quais estão expostos. As informações suplementares ou as marcações devem ser retiradas de forma a não causar confusões.

– Conexão: A ligação entre os diferentes elos da cadeia de abastecimento deve ser clara e eficiente. Situações imprevistas, variações e problemas fora do planejado devem sofrer intervenção de imediato. Alterações nos produtos ou condições atmosféricas imprevistas devem ser comunicadas a todos os envolvidos no transporte.

Mas no caso de haver um IRPP, como proceder?

– Primeiras medidas de segurança:

. Preserve sua segurança;

. Isole o local;

. Sinalização rodoviária de emergência.

– Identificação do cenário:

. Ações defensivas;

. Identificação dos riscos;

. Comunicar ao Centro de Operações Rodoviário;

. Bloquear o trânsito no local;

. Solicitar apoio.

– Avaliação dos riscos:

. Estado da rodovia;

. Condições meteorológicas presentes;

. Quais os riscos para: o ser humano, o meio ambiente e o patrimônio.

– Avaliação dos recursos:

. Capacidade e limitação dos recursos disponíveis;

. Disponibilidade;

. Solicitação de especialistas.

– Redução do dano:

. Contenção de vazamentos;

. Remoção do material;

. Limpeza da rodovia.

De acordo com estudiosos do assunto, a maioria dos acidentes não acontece. São causados. Na maioria dos que envolvem produtos perigosos, 98% foram por falha humana e apenas 2% por problemas mecânicos.

Alguns motoristas são imprudentes e não prestam atenção no que fazem. Não entre para essa estatística. Dirija com segurança atendendo as normas existentes!

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Oficina mecânica: como manter a segurança?

29/09/2019 | Herbert Bento

Só quem trabalha em uma oficina mecânica pode confirmar.

Acidentes nesse local de trabalho são mais comuns e frequentes do que se pensa!

Muitos desses acidentes acontecem por falta de exigência dos empregadores, mas também (a grande maioria) a falta de conscientização de muitos trabalhadores é um grande fator de risco.

Além disso, na oficina mecânica encontramos produtos perigosos, arranjo físico inadequado, armazenamento incorreto de ferramentas, falta de qualificação, e muitos outros fatores que expõem a vida do trabalhador ao perigo.

Todos conhecem o famoso ditado popular “é melhor prevenir do que remediar”, porém na hora da verdade, muitos trabalhadores preferem pensar “isso nunca vai acontecer comigo” do que realmente agir com segurança e prevenindo os riscos.

É assim que começam os acidentes na oficina mecânica

Então de que forma os acidentes podem ser prevenidos na oficina?

• O cuidado começa assim que o veículo chega à oficina e segue-se uma sequência de procedimentos a serem cumpridos: avaliar, preparar, consertar, limpar e entregar o veículo. Todas as fases merecem atenção e cuidados com a saúde do trabalhador em relação aos riscos oferecidos.

• Durante a desmontagem e montagem de máquinas:

o Não utilize ferramentas improvisadas (ex.: facas, tesouras);

o Inspecione sempre as ferramentas e conserte ou troque as que estão em má qualidade;

o Use uma banqueta ergonômica (ou seja, adequada para você) sentado, quando possível;

o Use bota de segurança e luvas.

• Ao lavar e desengraxar peças:

o Utilize avental impermeável;

o Óculos de segurança;

o Luvas e botas.

• Limpeza de velas ou componentes, afiação de ferramentas:

o Instalar e manter capa protetora com visor de acrílico para rebolo e escova;

o Verificar proteção das polias e correias;

o Utilizar óculos de segurança.

• Corte e soldagem de peças e componentes:

o Usar mascara para soldador com lentes protetoras contra radiação ultravioleta;

o Para soldagem em aço inox, usar proteção respiratória tipo P2;

o Uso de luvas e avental de raspa para proteção contra queimaduras;

o Para soldar tanque de combustível, estes devem estar completamente descontaminados e sem gases;

o Não realizar soldagens em locais confinados ou próximos a produtos inflamáveis;

o Instalar dispositivo contra retrocesso de fluxo e de chama para equipamento Oxi-acetileno.

• Retirada e colocação de máquinas nas viaturas e bancadas:

o Substituir talhas fixas por guincho hidráulico móvel para maior mobilidade;

o Identificar de modo visível a capacidade de carga da talha/guincho;

o Inspecionar e realizar manutenção periódica no equipamento verificando desgaste dos dentes da catraca e dos elos da corrente;

o Evitar trabalhar sozinho na movimentação de peso.

• Limpeza de mãos e braços:

o Usar pasta desengraxante a base de produtos naturais para que não cause reação alérgica no trabalhador.

• Teste dos motores depois de montados:

o Usar protetor auricular.

• Deve haver um nível de iluminação adequado na oficina. Ao verificar alguma lâmpada queimada, esta deve ser trocada imediatamente.

• O arranjo físico da oficina deve conter informações de onde é a entrada e onde é à saída dos veículos, para que não haja nenhuma dúvida.

• A fiação elétrica e as tomadas devem ser verificadas regularmente.

• É extremamente importante que o local esteja sempre limpo, para que o trabalhador possa efetuar suas tarefas de forma mais agradável e segura.

• Deve-se evitar a desorganização. Quanto mais arrumado for o local de trabalho, mais fácil de encontrar o que se necessita e menor é o risco de acidentes.

• Pias e ralos devem estar sempre desentupidos.

• Portas e acessos devem estar sempre livres.

• Material inflamável deve ser armazenado onde não sejam realizadas atividades rotineiras, e só podem ser guardados em quantidade inferior a 50 litros.

• Embalagens de solventes e materiais inflamáveis devem conter rótulo.

• Deve ser proibido aos trabalhadores que fumem no local de trabalho.

• Não se devem utilizar carregadores de bateria perto de produtos inflamáveis.

Siga corretamente as instruções, use os EPI’s de forma adequada e mantenha-se sempre atualizado acerca de sua profissão!

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Uma atenção especial para o pessoal da limpeza predial

29/09/2019 | Herbert Bento

Pois é! O pessoal da limpeza predial também merece um pouco de atenção, por que não? Graças a eles os nossos locais de trabalho se mantêm limpos para que possamos realizar com mais segurança nossas atividades diárias.

Mas para que possam realizar suas tarefas adequadamente, algumas medidas de segurança devem ser tomadas.

1. Ao utilizar água, lembre-se:

• Água e escada podem não ser uma boa combinação, por isso redobre seu cuidado quando for lavá-las. Os acidentes, como o próprio nome diz, acontecem quando menos esperamos!

• Água e eletricidade também não combinam. Preste atenção a tomadas e produtos eletro/eletrônicos, evitando levar um choque desnecessário.

• Água e chão também merecem uma atenção especial, principalmente se o cão for escorregadio. Cuidado ao lavá-lo para não se acidentar.

• E lembre-se que a água não é um recurso inesgotável. Portanto, utilize-a com consciência e moderação.

2. Atenção a altura:

• Tenha cuidado ao fazer a limpeza em janelas de vidro situadas em altura perigosa.

• Nunca suba ou debruce sobre a janela.

• Evite expor o corpo, correndo risco de queda.

• Não deixe objetos próximos às janelas, para evitar que caiam acidentalmente.

• Caso precise subir em uma altura desejada, não improvise com caixotes, bancos, cadeiras. Utilize uma escada (se esta for suficiente) ou outro mecanismo adequado (por exemplo: plataformas elevatórias) para tal fim.

3. Área externa:

• A limpeza das janelas de vidro na parte externa do prédio deve ser realizada somente por empresa especializada e contratada para tal fim. Somente esse tipo de empresa possui o material adequado para a realização desse tipo de serviço, se forma que não ofereça riscos a quem for realizá-lo.

4. Produtos de limpeza:

Esse tópico merece um pouco mais de atenção, pois a limpeza não é feita somente com água, também são utilizados produtos, que são compostos de substâncias químicas.

Deve-se atentar para o tempo de exposição que o pessoal da limpeza predial vai ter ao produto, pois quanto maior a exposição maior a chance de causar problemas de saúde. A toxicidade, algumas substâncias são mais tóxicas que outras na mesma concentração. A forma como a substância química se apresenta possuindo total relação com a forma de entrada dessa substância no organismo.

E como vias de penetração das substâncias tóxicas no organismo, pode-se citar:

• Por inalação: através da respiração, quando se está em um ambiente contaminado;

• Pela pele: penetrando mais facilmente por ferimentos expostos;

• Por ingestão: fazendo refeições em locais contaminados ou não mantendo uma correta higienização das mãos.

Essas substâncias causam vários efeitos no organismo, que vão desde irritações (olhos, nariz, garganta, etc.) até intoxicações (podendo ser agudas ou crônicas). Dessa forma, para prevenção de riscos como esses aos trabalhadores há algumas medidas a serem tomadas:

• Todos os produtos de limpeza utilizados pelos trabalhadores devem ser adequados aos termos químicos e toxicológicos, com utilização aprovada pelo Ministério da Saúde.

• Vale ressaltar que é importante também que se use corretamente o produto. Todas as informações necessárias estão no rótulo, então o leia corretamente.
• Não reutilize embalagens de produtos.

Fazendo uso de todas essas medidas de segurança, previne-se que o trabalhador corra muitos riscos no ambiente de trabalho. Deve-se também utilizar os EPI’s adequados para o tipo de trabalho, como por exemplo:

• Botas antiderrapantes;

• Macacão;

• Luvas descartáveis ou de borracha;

• Touca descartável.

Mantendo-se a união das medidas de segurança com o uso dos EPI’s, o trabalhador da limpeza predial fica mais seguro e pode realizar suas tarefas com eficiência.

Fuja de incêndios

Portas corta fogo e saídas de emergência

28/09/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS falaremos sobre portas corta fogo e saídas de emergência.

Todo estabelecimento é obrigado a ter saídas de emergência que junto com as saídas regulares, em caso de ocorrer algum acidente, como um incêndio por exemplo, a evacuação seja facilitada.

Ou caso seja incapaz de se usar a saída regular, possam sair pela saída de emergência.

Alguns componentes das saídas de emergência: as portas da saída de emergência, as portas corta fogo, acessos especiais, rampas, rotas de saída e escadas são outros elementos que juntos compõem as saídas de emergência.

As portas de saídas de emergência não são portas como outras quaisquer, elas possuem medidas específicas de acordo com o lugar em que são instaladas.

A norma técnica que determina as condições exigíveis é a NBR 9077.

A quantidade de saídas é feita de acordo com o número de pessoas que transitam no local, o tipo de ocupação e a distância que se leva até se chegar nela.

O material desta porta pode ser de madeira, alumínio ferro ou vidro.

Agora as portas corta fogo já tem característica específica.

E a norma que trata do assunto é a NBR 11742. Ter placas indicativas destas saídas são imprescindíveis para a segurança no local.

Há uma recomendação para que se mantenham sempre as portas de saída de emergência sempre fechadas para evitar as batidas que o vento pode causar, pois dessa forma o sistema anti-pânico pode acabar sendo danificado (sistema anti-pânico é aquela barra que fica na altura do peito nas portas, usadas para abri-las).

No caso das portas de vidro com o vento e as mesmas abertas, as pancadas contra o batente são realmente fortes.

Com o vidro quebrado surge o risco de acidente, pois os cacos de vidro e partes de vidros fixos podem cortar facilmente se tivermos algum contato.

A obstrução das portas para saída de emergência pode ser perigoso.

Quando há uma necessidade de abandono de área, qualquer tempo perdido na remoção de um objeto da frente da porta pode ser o suficiente para não conseguirmos fazer um resgate de vítima bem sucedido.

Pense… Um dia podemos precisar sair pela porta de emergência, e contaremos com o bom funcionamento do sistema anti-pânico e a desobstrução da mesma.

As portas de saída de emergência deverão ser utilizadas somente em casos de emergências, ficando restrito o seu uso para atalhos (cortar caminho).

A conservação e desobstrução das portas de saída de emergência, bem como mantê-las fechadas é dever de todos nós!

As portas corta fogo sempre deverão estar fechadas, pois caso contrário seu uso no caso de incêndio será nulo – que é de bloquear a passagem de chamas e o calor proveniente do fogo.

Não se deve esquecer que por ela os bombeiros terão acesso ao local do incêndio e os funcionários deixarão o local com segurança.

A manutenção destas portas é outro item nas normas de segurança.

Em prédios, muitas pessoas para descer ou subir um ou dois andares utilizam-se das escadas em vez dos elevadores, e assim estas portas são abertas e fechadas várias vezes ao longo do dia o que acaba exigindo uma lubrificação maior nas dobradiças.

O cuidado com produtos de limpeza na lavagem das escadas também deve ser observado para não provocar oxidação nas portas.

A equipe responsável por segurança deve fazer periodicamente treinamento com os funcionários, para a necessidade de se desocupar o prédio ou local de trabalho.

Através destes exercícios os trabalhadores ficam conhecendo as saídas de emergência e adquirem o conhecimento do trajeto que devem fazer mais rápido e seguro para se deslocar até um local seguro.

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Dicas para ter mais segurança no uso do GLP

27/09/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre segurança no uso do GLP.

O que é GLP?

Mais comumente conhecido como gás de cozinha, consiste numa mistura gasosa de hidrocarboneto obtido de gás natural das reservas do subsolo, ou do processo de refino do petróleo cru nas refinarias. Assim como a gasolina, o diesel e os óleos lubrificantes é um subproduto do petróleo.

No Brasil é bastante utilizado para o cozimento de alimentos e tem maior presença do que a energia elétrica, a água encanada e a rede de esgoto.

Sua forma de armazenamento é em botijões de aço. Nos países desenvolvidos, o GLP é largamente utilizado em aplicações industriais, comerciais e agrícolas.

Por ser bastante utilizado e conhecido por todos, muitas vezes o manuseio e armazenamentos corretos e as medidas de segurança necessárias acabam sendo esquecidas.

Dicas de segurança no uso do GLP

→ Onde armazenar o botijão?

– Coloque sempre em locais ventilados, para dispersar o gás em caso de vazamentos;

– Nunca armazene em locais fechados (armários, vãos de escadas, porões, etc.);

– Nunca coloque próximo a tomadas, interruptores a instalações elétricas;

– Nunca instale próximo a ralos, pois por ser mais pesado que o ar o gás pode se depositar nesse local e qualquer chama ou faísca poderá provocar um acidente;

– De preferência, coloque o botijão fora da cozinha em local arejado e protegido das intempéries.

→ Compra segura

– É importante você se assegurar que está comprando um gás de companhia comprometida com qualidade e segurança. Confira o lacre e a etiqueta.

→ Quando o gás acabar:

– Nunca vire ou aqueça o botijão (para verificar se realmente acabou);

– Antes de trocar o botijão verifique se todos os botões dos queimadores do fogão estão desligados;

– Não realize a troca na presença de qualquer fonte de calor (chamas, brasas, faíscas, etc.);

– Nunca role o botijão, somente transporte-o na posição vertical;

– Retire o lacre de segurança levantando a própria aba do anel externo e gire-a no sentido anti-horário até o disco central sair completamente;

– Retire o regulador de pressão do gás do botijão vazio, e em seguida, encaixe e rosqueie-o sobra à válvula do botijão cheio;

– Use apenas as mãos para realizar a troca;

→ Verificando a existência de vazamentos:

– Passe uma espuma com sabão ao redor da conexão da válvula de saída do gás/regulador de pressão de gás. Caso surjam bolhas, repita a operação. Se o vazamento continuar, desconecte e veja se há algum vazamento na válvula e chame assistência especializada.

→ E o que fazer caso o vazamento comece sem que eu esteja presente?

– Nunca utilize fósforos ou isqueiro para comprovar a existência do vazamento! O cheiro característico de enxofre já faz esse papel.

– Caso haja vítima de inalação, remova para um local arejado. Se não estiver respirando e quem estiver prestando o socorro conhecer as técnicas de respiração artificial, aplique-as.

O GLP é classificado como um gás asfixiante simples.

É inerte, porém quando em altas concentrações em ambientes confinados reduzem a disponibilidade de oxigênio (é o que acontece em um local fechado com vazamento de gás).

Assim, quando a pessoa inala o gás, este ocupa o espaço do oxigênio na árvore brônquica (nos pulmões).

Em alguns casos, se o resgate não chegar a tempo a vítima pode chegar ao óbito.

– Se houver contato com a pele retire imediatamente as roupas e sapatos contaminados. Lave a pele com água em abundância por pelo menos vinte minutos.

– Em caso de contato com os olhos, lave-os com água em abundância por pelo menos vinte minutos mantendo as pálpebras separadas.

Em todos os casos ligue imediatamente para o socorro médico e aguarde sua chegada. Guarde o rótulo do produto, se possível.

Agindo com segurança e mantendo os cuidados necessários os riscos passam a ser evitados mantendo a integridade tanto do ambiente quanto das pessoas presentes nele.

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Segurança em Trabalhos Florestais

22/09/2019 | Herbert Bento

Dentre as atividades características do mundo rural, os trabalhos florestais constituem uns dos mais perigosos, pois apresentam um conjunto considerável de atividades associadas à grande diversidade de tarefas e a particularidade do ambiente no qual elas se desenvolvem.

Quando as exigências relacionadas à segurança e saúde do trabalhador não são devidamente atendidas, oferecem um conjunto de riscos profissionais graves que acabam desencadeando os acidentes mais variados e com diversos graus de intensidade.

Podemos citar alguns exemplos de riscos relacionados a trabalhos florestais, como:

• Permanente exposição às condições climáticas;

• Ocorre em locais isolados e de difícil acesso;

• Exige força muscular considerável;

• Alta periculosidade de máquinas e equipamentos específicos, dentre outros.

Muitos dos riscos, além de acidentes, podem causar doenças profissionais, como por exemplo:

• Lesões lombares;

• Surdez;

• Dermatoses, dentre outros.

Por isso, o trabalho em questão necessita de implantações e execuções eficientes dos procedimentos de saúde e segurança no trabalho.

Para os trabalhadores de empresas atuantes no ramo florestal, algumas regras devem ser seguidas.

Primeiramente, saiba que a empresa tem a obrigação de oferecer formação adequada ao seu posto de trabalho, garantindo que dessa forma você seja capaz de realizar as tarefas ou atividades previstas sem ameaçar a sua segurança ou a dos demais trabalhadores.

Em segundo lugar, devem ser de seu conhecimento os riscos aos quais você está sujeito. Ou seja, a empresa deve identificar e registrar todos os riscos encontrados, de forma a alertar os trabalhadores.

Caso não saiba onde encontrar esses registros, pergunte ao técnico se segurança responsável, pois é função dele zelar pela sua segurança.

E em último lugar, é essencial atentar para o fato de que cada trabalhador tem a sua função na empresa.

Então, se a sua função for operar um determinado tipo de máquina, não peça para que um colega o faça, nem troque de função por vontade própria.

Faça somente aquilo para o qual foi designado a fazer.

Por exemplo, se você foi designado para operar motosserras, somente as utilize para os fins concebidos segundo as especificações técnicas do fabricante.

Antes de utilizá-la certifique-se que os dispositivos de segurança estão funcionando corretamente e sempre utilize os EPI’s recomendados.

• Luvas anti-vibração;

• Capacete com viseira;

• Protetores auditivos;

• Botas antiderrapantes e com biqueira de aço;

• Calças com entretela de segurança.

Todos os demais trabalhadores que não operarem motosserras devem estar vestidos com roupas de cores vivas para serem facilmente localizados, capacete para proteger a cabeça contra possíveis ferimentos pela queda de objetos, botas com biqueira de aço e luvas de segurança quando necessário.

Seguindo todos os princípios de segurança, o trabalhador manterá sua vida a salvo.

Sempre que houver alguma dúvida em relação a qualquer assunto relacionado ao trabalho, não deixe de recorrer ao técnico de segurança para solucionar sua dúvida ou problema.

Perguntar qual o procedimento correto não é sinônimo de falta de inteligência.

Somente mostra sua maturidade no trabalho por admitir uma deficiência em algo, e a vontade que tem de aprender o certo!

Mantenha sempre o diálogo com os outros trabalhadores e os responsáveis pelo setor no qual trabalha.

Palavras salvam muitas vidas, só basta saber como utilizá-las!

Então aproveite esse DDS sobre segurança em trabalhos florestais.

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Atenção a segurança na cozinha industrial

15/09/2019 | Herbert Bento

A cozinha normalmente já é um local com muitos riscos. Quando se trata de uma de porte industrial, os riscos são bem maiores e em maior quantidade do que aqueles encontrados em casa. Portanto, deve ser um local de trabalho tão seguro quanto os outros setores da empresa.

Então, se você trabalha nesse ambiente, ai vão algumas dicas para manter seu trabalho mais seguro e livre de acidentes:

– Cortador manual de legumes:

• Opere com calma e atenção;

• Sempre que for cortar alguma coisa utilize luvas de malha de aço, dessa forma são
evitados cortes nos dedos;

• Monte e desmonte o aparelho segurando pelas bordas da lâmina;

• Não utilize lâminas quebradas;

• Se a lâmina quebrar durante o corte, pare e procure pelos fragmentos para que não se
misturem com o alimento;

• Faça a correta higienização do aparelho;

• Certifique-se de que todos os parafusos estão devidamente apertados.

– Equipamentos elétricos:

• Não manuseie equipamentos elétricos com as mãos e pés molhados para evitar choques;

• A fiação deve ser aterrada, também para evitar choques;

• Certifique-se que a fiação não está danificada, para evitar curto-circuito;

• Somente faça a higienização do equipamento com o mesmo desligado.

– Máquina de cortar frios:

• Mais uma vez, certifique-se de estar com as luvas de malha de aço para evitar cortes nas mãos;

• Não tente ajustar a lâmina com a máquina funcionando, pois poderá quebrá-la;

• Não limpe a máquina ligada, pois poderá levar um choque ou cortar as mãos;

• Certifique-se de que a máquina está aderida na bancada para que não se movimente
durante a operação. – Liquidificador:

• Nunca limpe o liquidificador ligado na tomada;

• Não ligue sem conter nada dentro do copo, poderá queimar o aparelho;

• Não coloque líquidos ferventes no copo, pois também poderá queimá-lo;

• Cuidado com as lâminas para não cortas as mãos.

– Fritadeiras elétricas:

• Utilize mangotes de kevlar ou de tecido não inflamável para proteger braços de queimaduras;

• Somente coloque óleo até o nível recomendado;

• Limpe o piso ao redor da fritadeira para evitar quedas;

• Certifique-se de haver um termostato para evitar incêndios;

• Avalie o estado da fiação;

• Desligue o aparelho ao término da operação.

– Panelões / caldeirões

• Faça a descarga do vapor antes de abrir a tampa, para evitar queimar os braços;

• Coloque os alimentos de forma cautelosa e lenta para evitar queimar o corpo, ao invés
de jogá-los forma rápida e sem cuidados dentro da panela com água fervente;

• Fique longe do ponto de saída da água quente para evitar queimaduras nos pés e
pernas;

– Espremedor de frutas:

• Lave as mãos para desengordurá-las antes de manusear o aparelho, para que não escorreguem podendo sofrer cortes;

• Encaixe todas as peças corretamente, para que o espremedor não seja lançado para fora do eixo.

– Moedor de carne e amaciador de carne:

• Cuidado com as mãos certifique-se de estar utilizando os acessórios adequados para manusear os aparelhos.

• Por exemplo: utilize o bastão de segurança para empurrar a carne, nunca use as mãos. – Forno:

• Utilize luvas térmicas para proteger as mãos;

• Trave a tampa para que não caia sobre o antebraço;

• Cuidado com o rosto ao abrir a tampa, esteja a uma distância segura;

• Evite a circulação de pessoas próximas ao forno para evitar queimaduras no corpo;

• Mantenha a área ao redor limpa para evitar quedas;

• Somente acenda a chama depois de abrir o gás, caso contrário poderá causar uma
pequena explosão. – Coifas:

• Mantenha-as sempre limpas e desengorduradas, para evitar incêndios por acúmulo de gordura;

• Utilize óculos de segurança e luvas para realizar a limpeza;

• Cuidado ao pendurar utensílios nas laterais;

• Utilize escadas para limpar na parte superior, nunca suba no fogão ou em mesas.

– Banho-maria

• Tenha movimentos cuidadosos para não se queimar;

• Cuidado ao colocar as cubas no equipamento para não queimar as pernas;

• Não ligue o aparelho sem água para não queimar a resistência;

• Somente retire a água depois de desligar o aparelho.

– Facas:

• Mais uma vez, sempre que for cortar alguma coisa sempre utilize luvas de malha de aço;

• Não ande com facas nas mãos, elas não foram feitas para passear pela cozinha;

• Armazene as facas corretamente, proteja a lâmina ao guardá-la;

• Certifique-se de que estejam afiadas, utilizar facas cegas não ajuda no trabalho.

– Fogão

• Utilize um avental anti-chamas para não se queimar;

• Certifique-se que não haja nenhum vazamento de gás;

• Coloque as panelas com os cabos virados para trás, evitando esbarrões;

• Utilize acendedores específicos;

• Seque a área ao redor do fogão para evitar quedas.

E de uma forma geral, mantenha sempre a cozinha limpa, com os pisos secos e se possível adote antiderrapantes. Utilize produtos de limpeza que realmente removam a gordura. Não deixe panos perto de superfícies quentes ou de chamas. Armazene os produtos de limpeza a parte e longe de qualquer alimento ou calor. Em caso de piso molhado, faça a sinalização. Utilize sapatos antiderrapantes e camisas de manga comprida.

É recomendável também que os trabalhadores recebam um treinamento de brigada de combate a incêndio prevendo saídas de emergência e estabelecendo um plano de abandono a área.

Dessa forma, o ambiente de trabalho fica seguro e os trabalhadores podem exercer suas funções com excelência!

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Raios e o que fazer para se manter em segurança durante tempestades

15/09/2019 | Herbert Bento

No Brasil em 2008, 75 pessoas morreram atingidas por raios.

Um raio dura em média meio segundo e nesse período de tempo muitos fenômenos se combinam para resultarem naquilo que vemos e ouvimos.

Conforme os raios variam, as descargas podem ser mais ou menos intensas.

Contra as perigosas descargas atmosféricas foram desenvolvidos muitos aparelhos, sendo o pára-raios o mais conhecido.

Para aqueles que não sabem o que fazer durante uma tempestade, temos algumas regras de proteção individual.

Durante uma tempestade se recomenda não sair de casa e não permanecer nas ruas.

Em casa, as chances de ocorrerem acidentes diminuem, mas mesmo assim não se deve utilizar o telefone (co exceção dos tipos sem fio), nem se aproximar de objetos metálicos (janelas, grades ou tomadas).

Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede elétrica.

Se realmente for necessário permanecer na rua, deve-se evitar segurar objetos metálicos longos como tripés, varas de pesca ou guarda-chuvas, não se deve empinar papagaios ou aviãozinho sem fios.

Andar a cavalo também é uma atividade de risco, assim como nadar.

Alguns locais podem servir de esconderijo numa tempestade, como ônibus, veículos fechados metálicos, túneis e metrôs.

As últimas regras relacionam-se aos locais onde é extremamente perigoso permanecer, como topos de morro, prédios, áreas abertas, pastagens, campos de futebol, estacionamentos abertos, quadra de tênis, cercados de arame, linhas aéreas, trilhos, torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

Quando não for possível realizar nenhum dos procedimentos citados anteriormente ainda há uma maneira de escapar de um acidente.

Momentos antes de ocorrer a descarga, pessoas que estejam nas proximidades sentem seus pêlos arrepiados ou a pele coçando, como indícios da atividade elétrica.

Não se deve entrar em pânico!

Pode-se ficar na seguinte posição: ajoelhado, curvado para frente com as mãos colocadas sobre os joelhos, mantendo a cabeça entre eles.

Imita-se desse modo uma esfera e não uma ponta, como na posição de pé.

Jamais se deve deitar no chão, pois a descarga atingirá diretamente essa superfície!

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Como agir diante de um incêndio

09/09/2019 | Herbert Bento

Fogo! Qual a sua reação ao ouvir essa palavra tão poderosa?

Já parou pra pensar da onde vem o fogo? Pois bem, para que ele exista é necessária a união de três coisas: combustível, oxigênio e calor. Se algum desses itens não estiver presente, acabou. Nada de fogo!

E você se engana ao acreditar que só existe um tipo de fogo. De acordo com o tipo de material em combustão, o fogo recebe uma classificação.

• Classe A: materiais sólidos, de fácil combustão, que queimam tanto em profundidade quanto em superfície e sempre deixam resíduos. Por exemplo: madeira, papel, tecido, etc.

• Classe B: os líquidos inflamáveis, que queimam apenas em superfície e não deixam resíduos. Por exemplo: álcool, gasolina, querosene, verniz, óleo, etc.

• Classe C:

equipamentos elétricos e eletrônicos quando energizados. Por exemplo: computadores, televisões, motores, etc.

• Classe D: materiais que requerem agentes extintores específicos. Por exemplo: pó de zinco, sódio, potássio, magnésio, etc.

E para cada classe de fogo, existe um tipo de extintor específico. E deve sempre ser lembrado que os extintores devem obedecer às normas no INMETRO. Devem possuir no rótulo o modo de uso, a data que foi carregado, data de recarga e número de identificação. Devem estar sempre em locais de fácil acesso e devidamente sinalizados. Então, para fogo da:

• Classe A: os extintores reduzem a temperatura do fogo através de água pressurizada, espuma ou pó químico.

• Classe B: extintores que contenham espuma, gás carbônico (CO2) ou pó químico seco.

• Classe C: nunca utilize água para extinguir fogo de origem elétrica! Os extintores devem conter pó químico seco ou gás carbônico (CO2).

• Classe D: cada tipo de agente tem um tipo específico de extintor, mas é proibido utilizar água ou outros elementos químicos, pois estes acabam por aumentar o fogo.

E qual seria a melhor forma de agir caso seja pego de surpresa diante de um incêndio?

• Antes de tudo, mantenha a calma, por mais contraditório que isso possa parecer;

• Se for possível, ligue para os bombeiros informando do ocorrido e/ou acione o alarme de incêndio da empresa;

• Tente identificar a classe do incêndio e qual a sua proporção, sempre mantendo uma distância segura para não ser atingido;

• Não use elevadores e se for preciso utilizar as escadas, procure sempre descer e não subir;

• Caso esteja com dificuldades para respirar, abaixe-se a procure permanecer junto ao chão;

• Mantenha-se vestido, pois a roupa ajuda na proteção contra o calor e a desidratação;

• Caso o fogo atinja sua roupa, não corra. Deite no chão e role para abafá-lo;

• Se não conseguir sair do local do incêndio, procure se manter próximo a uma janela;

• Caso consiga sair, procure pela sinalização da rota de fuga (placas ou sinais luminosos) e siga até alcançar a saída de emergência. Nunca se esqueça de lembrar a todos que as saídas de emergência jamais podem estar trancadas ou obstruídas de qualquer forma durante a jornada de trabalho.

E mais uma vez, não entre em pânico ou saia correndo! Nem perca tempo tentando salvar objetos. Preocupe-se em salvar sua vida! Siga as instruções e aguarde ajuda especializada contra incêndios. Quer seja a brigada de incêndio da sua empresa ou o corpo de bombeiros.

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A prevenção de acidentes

09/09/2019 | Herbert Bento

Neste DDS nós vamos tratar de um tema bem importante, trata-se da prevenção de acidentes.

O incidente é uma advertência de que algo anda mal e de que existe algum perigo ou condição que necessita ser corrigida.

Ainda que os incidentes não provoquem lesões são uma advertência que deve ser levada em conta porque indica que havia uma condição ou um erro que deve ser corrigido para evitar que se repita e chegue a transformar-se em um acidente que provoque lesões ou que cause danos ao meio ambiente ou à propriedade.

Cada um de nós tem a oportunidade para fazer o local de trabalho um lugar mais seguro.

É obrigação de todos prevenir e tratar de reduzir ao mínimo o número de incidentes.

Este tipo de responsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a existência do mesmo ao supervisor ou prevenir ao visitante.

Nós somos os que estão familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa área de trabalho, portanto depende de todos nós zelar pelo bom funcionamento dos mesmos e examiná-lo com regularidade, já que essa é a única maneira em que podemos reduzir as lesões causadas pelas condições inseguras.

Qualquer um de nós que se encontre com uma condição perigosa deve corrigí-la e se esta estiver fora de nosso alcance, devemos informá-la ao supervisor ou a outra pessoa capacitada para solucionar o problema. Se vocês tiverem idéias ou sugestões sobre certas situações de equipamentos, normas ou algo similar, devem comunicar para que sejam tomadas as medidas necessárias a fim de eliminar o problema.

As lesões são provocadas por várias situações ou condições perigosas, tais como a existência de bordas cortantes, problemas elétricos, exposição a produtos químicos, quedas, objetos que se têm deslocam, etc.

As condições de perigo em cada área de trabalho são diferentes, por isso depende muito de vocês porque são os que têm maior conhecimento à cerca de sua área específica de trabalho.

Quem deve preocupar-se pela prevenção de acidentes e de sentir a obrigação de reduzir a um mínimo as lesões? É responsabilidade de todos.

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DDS sobre Capacete de Proteção

25/08/2019 | Herbert Bento

Este DDS trata de um tema que gera muitas reclamações no mundo da segurança do trabalho, mas que é extremamente essencial e importante para a manutenção da segurança individual dos trabalhadores.

Trata-se do capacete. E as frases mais comuns de se ouvir em relação a esse EPI são: “O capacete é pesado!”, “Incomoda!”, “Da dor de cabeça!”, “Atrapalha para ouvir as outras pessoas falando!”.

O capacete é um objeto que tem como função proteger a cabeça de impactos externos. Ou seja, de acordo com a função exercida pelo trabalhador, um determinado tipo de capacete será necessário para sua proteção. Dessa forma, a utilização do capacete é o método mais simples e eficiente de minimizar ou prevenir os possíveis danos causados na região da cabeça.

Sendo assim é muito melhor conviver com esses pequenos incômodos do que ser atingido na cabeça por uma ferramenta que acidentalmente caiu em cima de você, ou quando acidentalmente você bate com a cabeça em alguma estrutura física rígida ou ainda quando acidentalmente ocorre alguma descarga elétrica e te atinge aonde? Na cabeça.

Na hora da escolha do capacete alguns fatores devem ser levados em consideração. É necessário que se cumpra a legislação vigente quanto à segurança e produção do capacete, ressaltando a importância da constatação do CA e do selo do Inmetro. Sem esses dois avais o capacete não está apto para cumprir com sua função.
É importante também lembrar sempre que um EPI, assim como muitos dos produtos que adquirimos em nossas vidas particulares, tem prazo de validade, então lembre sempre de verificar se a mesma está em dia!

E para eliminar grande parte das reclamações dos trabalhadores em relação aos incômodos causados pelo uso do capacete, é extremamente relevante que o formato da cabeça de cada trabalhador seja considerado na hora da compra do capacete. Tendo como base conceitos de ergonomia, a ciência que estuda as melhorias feitas no trabalho, para que o homem não saia prejudicado, cada pessoa possui sua própria anatomia que deve ser levada em consideração. Portanto o formato do capacete e o formato da cabeça devem combinar, para que o trabalhador não acabe prejudicado ou não exercendo bem suas tarefas.

No caso de atividades que exigem a utilização de outros EPI’s em conjunto com o capacete é considerável que se faça uma boa associação entre todos os EPI’s visando sempre o conforto e a segurança do trabalhador com a durabilidade do capacete e demais objetos.

É bom lembrar que o capacete precisa ser corretamente higienizado com sabão neutro e água morna, evitando qualquer irritação na pele. E deve ser guardado em local limpo, seco e a temperatura ambiente, mantendo assim o tempo de vida útil do objeto.

Em relação ao empregador, cabe ressaltar que este fica responsável por oferecer o capacete a todos os trabalhadores e exigir seu uso, orientar e treinar quanto ao uso correto, substituir imediatamente quando danificado ou extraviado e comunicar ao TEM qualquer irregularidade encontrada.

Como também fica ao encargo do trabalhador utilizar o capacete somente para os fins aos quais foi feito, responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso e cumprir as determinações do empregador para o uso adequado.

Agindo em conjunto, cumprindo as normas e fazendo a manutenção do capacete, não só o seu trabalho fluirá de maneira melhor, mas também a sua vida está mais segura e prevenida.

Mais vale usar esse “amortecedor de impactos” do que perder a cabeça acidentalmente!

Esse tema de DDS foi gentilmente cedido por nossa leitora Patricia C.