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(DDS) Segurança do Trabalho

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Cuidado com o manuseio de produtos químicos

08/12/2019 | Herbert Bento

Encontramos produtos químicos em todos os lugares. Suas características podem variar por concentrações, tipos, reação, etc, sendo todos eles perigosos.

Existem vários produtos químicos e eles podem reagir entre si formando novos compostos, que podem ser até mais prejudiciais que os originais.

Muitos acidentes acontecem com produtos químicos, inclusive em domicílios, mas nas indústrias e comércios as consequências são mais graves ainda.

As vias de penetração de produtos químicos são: via respiratória (nariz, boca, laringe, brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares), via dérmica (pele ou lesão) e via digestiva ( mais comum em acidente doméstico).

No caso de exposição a produtos químicos, o dano ao corpo humano vai variar dependendo do tempo de exposição, da natureza do agente, da concentração e da sensibilidade individual.

Todo produto químico tem que vir acompanhado da FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico), ou mais recentemente a FDS (Ficha com Dados de Segurança).

Nessa ficha constam todas as informações sobre o produto químico, procedência, reação química, manuseio, telefones úteis em caso de acidente, entre outras.

Para o manuseio de produto químico também vale ressaltar a importância de consultar a ficha de emergência, para cada produto um manuseio diferente, verifique o rótulo com as informações básicas.

Caso seja necessário fracionar o produto, acondicione em recipientes adequados, rotulados com todas as informações relevantes a respeito do produto.

Não se esqueça do uso adequado dos equipamentos de proteção individual. Cuidado com o meio ambiente, caso haja derramamento, proceda conforme especificações técnicas e chame autoridades competentes.

O descarte do resíduo químico também deve seguir parâmetros específicos, seja o doméstico como resíduo de tinta em uma lata ou industrial que precisa seguir e cumprir a legislação ambiental brasileira.

Os produtos químicos podem reagir de forma violenta com outra substância química, inclusive com o oxigênio do ar ou com a água, produzindo fenômenos físicos tais como calor, combustão ou explosão ou então produzindo uma substância tóxica.

Na avaliação dos riscos devidos à natureza física, devemos considerar os parâmetros de difusão (pressão saturada de vapor e densidade de vapor) e os parâmetros de inflamabilidade (limites de explosividade, ponto de fulgor e ponto de autoignição).

As reações químicas perigosas tanto podem ocorrer de forma exotérmica quanto podem provocar a liberação de produtos perigosos, fenômenos que muitas vezes ocorrem simultaneamente. Para prevenir os riscos devido à natureza química dos produtos, devemos conhecer a lista de substâncias químicas incompatíveis de uso corrente em laboratórios a fim de observar cuidados na estocagem, manipulação e descarte.

Exemplos de substâncias químicas incompatíveis

SubstânciaIncompatibilidadeReaçãoÁcidos minerais fortesBases fortes
Cianetos
Hipoclorito de sódioNeutralização exotérmica
Liberação de gás cianídrico
Liberação de cloroÁcido nítricoMatéria orgânicaOxidação violentaOxidação violentaMatéria orgânica
MetaisOxidação
Decomposição

Ao manusear produtos químicos conheça suas características, tenha cautela, não deixe próximo de crianças, animais domésticos, sem identificação ou fonte de calor.

Informe a todos sobre o produto, principalmente aqueles que irão manusear, não deixar próximo de fontes de calor e alocar em local apropriado.

Com a prudência a segurança é para todos.

Primeiros socorros

Primeiros Socorros: procedimentos iniciais

24/11/2019 | Herbert Bento

Todos estão sujeitos a sofres algum tipo de acidente, seja no ambiente de trabalho, seja na vida pessoal/social. E por causa disso é preciso saber o mínimo necessário de primeiros socorros, para saber de que forma agir diante de um acidente.

Antes de tudo, vamos descobrir o que significa primeiros socorros.

É uma série de procedimentos simples com o intuito de manter vidas em situações de emergência. Os procedimentos são realizados por pessoas comuns, que detenham os conhecimentos, até a chegada de atendimento médico especializado. Então, primeiros socorros resume-se a realização de procedimentos temporários à vítima até que o auxílio profissional chegue ao local.

Cabe também aqui o entendimento da diferença entre emergência e urgência.

• Emergência: É uma condição imprevisível ou inesperada, que requer ação imediata, pois há risco de vida.

• Urgência: É necessário que algo seja feito com rapidez, porém não há risco de vida imediato.

Nunca se esqueça de que o atendimento de primeiros socorros não é suficiente para salvar a vítima, o correto é acionar ajuda profissional para que a vítima seja encaminhada ao hospital, para receber os socorros específicos.

Além disso, é necessária uma conduta adequada diante de uma situação de acidente:

• Mantenha a calma;

• Afaste curiosos;

• Isole e sinalize o local;

• Avalie o risco da cena;

• Tome cuidado para não se contaminar (caso esse seja o caso);

• Não manipule a vítima aleatoriamente, pois pode agravar a situação;

• Solicite auxílio profissional.

Após esses procedimentos, faça a avaliação inicial da vítima:

• A→ Abertura das vias aéreas (verificar se encontram abertas e sem obstrução) e estabilização da coluna cervical (com um colar cervical).

Obs.: Para a colocação do colar cervical, o ideal é que a pessoa tenha um conhecimento do processo, pois caso realize algum movimento errado pode acabar prejudicando a vítima.

• B →Boa ventilação/respiração: Checar se a respiração está presente. Se estiver ausente, iniciar respiração artificial.

• C → Circulação: Controlar hemorragias.

• D → Déficit neurológico: Determinar o nível de consciência da vítima.

• E → Exposição da vítima: Retirar as vestes para encontrar possíveis lesões e prevenir a hipotermia.

Para avaliar o nível de consciência da vítima siga o passo a passo:

• A → Alerta: Se a vítima está ou não acordada.

• V → Verbalizando: Se a vítima é capaz de falar (nome, idade, dia, etc.).

• D → Dor: Se a vítima sente dores ou não.

• I → Inconsciência: Se a vítima não responde aos itens anteriores.

Há ainda alguns mitos que as pessoas creem se tratar de verdades a respeito de primeiros socorros. Vamos desvendá-los agora!

• Caso uma pessoa seja picada por uma cobra, nunca chupe o local para retirar o veneno, pois você não sabe a prática correta desse procedimento e poderá também se contaminar com o veneno do animal. Também não é aconselhável o uso de torniquetes, pois por barrar a circulação pode gangrenar o local, causando a perda do membro.

• Urinar sobre uma queimadura não soluciona nada!

• Manteiga também não melhora queimaduras.

• Não coloque a mão dentro Ca boca de uma pessoa que está tendo uma crise convulsiva. A pessoa está inconsciente e pode acabar de mordendo, acidentalmente. O correto é virar a pessoa de lado, estabilizando a cabeça e retirando objetos próximos, para que a língua fique para fora da boca.

• Não puxe o ferrão ao ser picado por uma abelha. Ao fazer isso, o veneno se espalha pelo organismo. Procure socorro médico.

• Em caso de sangramento nasal, não coloque a cabeça pra trás nem entre as pernas. O correto é pressionar a parte carnosa do nariz, como se fosse prender a respiração por cerca de dez minutos. Se após 15 minutos ainda houver sangramento, procure socorro médico.

Esses são os procedimentos iniciais para que os primeiros socorros sejam prestados. Nunca se esqueça de que você vem em primeiro lugar, e se o risco de socorrer a vítima for maior do que você acha que pode conseguir administrar, não o faça! Você está em primeiro lugar, sempre! Decisões inconsequentes de nada adiantam, e em vez de ajudar, a situação pode acabar se agravando.

Pense antes de agir!

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Ruído e vibrações da britadeira

16/11/2019 | Herbert Bento

O que você prefere? Ouvir um estilo musical que não goste nas alturas ou o barulho emitido por uma britadeira? Muitos irão dizer “a música, claro”. Devido ao alto e irritante barulho emitido pela britadeira, essa com certeza não seria a opção da maioria das pessoas.

Mas para alcançarmos o problema do início, vamos entender algumas classificações:

– Som: Geralmente algo agradável aos ouvidos, que não irrita ou perturba.

– Ruído: Popularmente conhecido como barulho, é um som desagradável, indesejável, perturbador.

De acordo com essa definição, as músicas podem ser classificadas como som para alguns e ruído para outros, devido à diversidade musical que existe!

Pois bem, definitivamente, o que é emitido pela britadeira está classificado como ruído. Agora imagine ouvir esse ruído o dia inteiro, durante toda a jornada de trabalho. É de enlouquecer qualquer um, certo? Mas existem trabalhadores que necessitam utilizar máquinas como a britadeira, para efetuarem suas atividades.

Principalmente no setor da construção civil, a britadeira é essencial para quebrar e perfurar materiais resistentes como concreto, cimento e asfalto. E, além do ruído, essa máquina também emite vibrações para o trabalhador.

– Vibrações: São quaisquer movimentos que se repetem, regular ou irregularmente, depois de um intervalo de tempo.

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Agora a situação se tornou ainda pior, porque além de ter que conviver com o ruído, o trabalhador ainda necessita trabalhar com o corpo em constante vibração.

Podemos dizer então, que, muito provavelmente esses fatores com os quais o trabalhador precisa lidar muito provavelmente irão trazer algum (ou alguns) dano a sua saúde e/ou integridade física.

Quais seriam esses danos? E qual a melhor forma de evitá-los?

• Ruído: A Norma Regulamentadora número 15 (NR-15) estabelece que, para um tempo de exposição de oito horas, o limite de tolerância permitido para ruído é de 85dB. Isso significa dizer que, quando o limite de tolerância é excedido, trará danos ao trabalhador.

Para se ter uma ideia, uma britadeira emite um ruído de 100dB! De acordo com a NR-15, o limite máximo de exposição de um trabalhador a esse ruído, sem proteção adequada, é de uma hora!

Exposição permanente ao ruído pode provocar lesões temporárias ou permanentes em diversas estruturas do ouvido. Além de problemas como estresse, comportamento agressivo, insônia, entre outros. O problema mais conhecido denomina-se PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), que consiste na perda da audição provocada por exposição por tempo prolongado ao ruído.

A PAIR não possui tratamento. Portanto, é imprescindível que medidas de segurança sejam adotadas para a proteção do trabalhador, como:

– Utilização de EPI adequado (protetor auricular), exames médicos periódicos e imitação do tempo de exposição à britadeira.

• Vibrações: Quaisquer movimentos que se repetem, regular ou irregularmente, depois de um intervalo de tempo.

As vibrações podem ser classificadas em dois tipos:

– Localizadas: Atingem certas partes do corpo, principalmente mãos e braços (como é o caso da britadeira).

– De corpo inteiro: Transmitidas ao corpo todo.

Os danos causados ao trabalhador compreendem problemas de ordem vascular, neurológica e muscular. O problema mais conhecido é a HAVS (Síndrome de Vibração das Mãos e Braços). Essa síndrome ataca os nervos, vasos sanguíneos, músculos e articulações das mãos, pulsos e braços. É capaz de incapacitar o trabalhador causando dor intensa nos dedos. Assim como a PAIR, não possui cura.

Como medidas de segurança para a proteção do trabalhador, observa-se:

– Utilização de EPI adequado (luvas anti-vibração), limitação do tempo de exposição à britadeira, manutenção periódica do equipamento, treinamentos, etc.

Trabalhador bem informado é sinônimo de trabalhador seguro!

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Desvendando os mistérios do fogo!

15/11/2019 | Herbert Bento

Há muitos milhares de anos atrás, os seres humanos primitivos descobriram o fogo. Ainda não se sabe como foi criado, mas é fato que, a partir do momento em que o homem conheceu e conseguiu dominar o fogo, houve mudanças gratificantes na sua vida.

A partir daí, a vida dos seres humanos mudou drasticamente. Desde a dieta (que passou a possuir alimentos cozidos), produção de ferramentas, melhoria das condições de vida, dentre outros.

Assim podemos observar que o fogo vem atuando de forma produtiva nas nossas vidas desde muito tempo. Mas o que você sabe sobre ele? Conhece suas características químicas? Sabe diferenciar fogo de incêndio? E no caso de um acidente, saberia solucionar o problema? Pois bem, vamos entender passo a passo todos esses itens!

O fogo nada mais é do que uma reação química que origina luz, calor e chamas. Para que ele exista é necessário que haja combustível, calor e comburente. E a junção desses três elementos origina o Triângulo do Fogo, ou seja, os elementos sem os quais o fogo não existe. Mas o que são essas coisas?

– Combustível é todo material que queima. Pode ser sólido (madeira), líquido (álcool) ou gasoso (butano). De acordo com o tipo de material, a forma como será queimado se diferencia.

– Sólidos: Queimam em superfície e em profundidade deixando resíduos. Imagine um pedaço de madeira sendo queimado, ele queima por fora (superfície), por dentro (profundidade) e deixam resíduos (fuligem).

– Líquidos: Queimam em superfície e não deixam resíduos. Imagine uma poça de álcool pegando fogo. No fim, não restará nada de lembrança.
– Gasosos: Queimam toda sua massa quase de uma vez (como uma explosão). Imagine uma sala onde o butano esteja sendo manuseado. Caso um acidente aconteça, ocorrerá uma explosão, não restando nada.

– Calor: É o elemento responsável por iniciar o fogo. Pode ser uma faísca, uma chama ou até o superaquecimento de aparelhos energizados.
– Comburente (oxigênio): É o elemento que ativa o fogo, ou seja, quem da vida ao fogo.

Após iniciada a combustão, começa a se desenvolver uma reação em cadeia, que promove uma transformação, gerando mais fogo, como que num ciclo. Esse processo é denominado Quadrilátero do Fogo, ou Tetraedro do Fogo. Dessa forma, o fogo produz sua própria energia (calor), enquanto houver comburente (oxigênio) e combustível para queimar.

Dessa forma, podemos concluir que o fogo é algo controlável, desejado e produtivo. Enquanto o incêndio, por outro lado, é caracterizado pelo fogo não controlado, indesejado e destrutivo. Em vários casos pode levar a morte, seja pela inalação de gases ou por queimaduras.

Vamos agora conhecer as classes de incêndio, para que possamos identificar rapidamente qual o melhor método de extinção do mesmo, no caso de um acidente.

– Classe A: Fogo em combustíveis sólidos (madeira, papel, tecidos, plásticos, etc.). Como já visto, queimam em superfície e em profundidade, deixando resíduos. Sua simbologia é um triângulo verde com a letra “A” dentro.

– Classe B: Fogo em combustíveis líquidos inflamáveis (gasolina, acetona, éter, GLP, diesel, etc.). Também já foi visto que queimam em superfície e não deixam resíduos. Sua simbologia é um quadrado vermelho com a letra “B” dentro.

– Classe C: Fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos). Deve-se desligar o quadro de força, transformando o incêndio de Classe C, para Classes B ou A. Sua simbologia é um círculo azul com a letra “C” dentro.

– Classe D: Fogo em metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc.). São difíceis de serem apagados. Sua simbologia é uma estrela amarela com a letra “D” dentro.

Para cada classe de incêndio, há um tipo de extintor específico. A brigada de incêndio da sua empresa deve estar apta a realizar esse procedimento, de identificação do tipo de incêndio e da utilização do extintor adequado. Não utilize extintores se você não sabe manuseá-los, e muito menos se não sabe qual o extintor adequado para cada tipo de fogo. Procure ajuda imediatamente, e se afaste do local.

Com o conteúdo visto aqui, você já é capaz de identificar os tipos de materiais que pegam fogo, e dessa forma, tem a consciência das medidas preventivas a serem tomadas, para que um incêndio seja evitado!

Mas lembre-se, nunca faça algo para o qual não foi treinado! Preserve sua vida acima de tudo!

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Torneiro Mecânico, você conhece bem seu trabalho?

10/11/2019 | Herbert Bento

Usinagem é o nome dado a um processo mecânico onde a peça é a matéria prima de um processo de remoção de material. Ou seja, é submeter um material bruto a ação de uma máquina ou ferramenta para ser trabalhado.

Dentre os vários processos de usinagem existentes, vamos tratar do torneamento. É conhecida por torno mecânico a mais importante das máquinas-ferramenta. É também um dos processos de fabricação mais antigos, utilizados para criar vasilhas de cerâmicas. Somente no começo do século passado passou a ser usado para o trabalho dos metais. O funcionamento do torno se dá na rotação da peça sobre seu próprio eixo para produzir superfícies cilíndricas ou cômicas. A partir daí, se permite a obtenção de grande parte dos perfis cilíndricos e cônicos necessários aos produtos da indústria mecânica.

De acordo com a NBR 6175:1971 “O torneamento é o processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução com o auxílio de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça gira em torno do eixo principal de rotação da máquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma trajetória coplanar com o referido eixo”.

Existem vários tipos de torno mecânico, de acordo com a peça a ser usinada como, por exemplo:

– Torno Mecânico Universal /Simples/Horizontal: Compreendem os mais comuns e mais usados. Não são utilizados para produção em série pela dificuldade na troca da ferramenta. Pode executar operações que normalmente outras máquinas executariam, como furadeira, fresadora e a retificadora (com adaptações simples). Tem a capacidade de realizar todas as operações: faceamento, torneamento externo e interno, broqueamento, furação e corte.

– Torno Revólver: Pode empregar várias ferramentas, bem dispostas e preparadas, para realizar as operações ordenadamente e sucessivamente. É comumente utilizado na fabricação de peças em série.

– Torno de Placa: Usado em trabalhos de mecânica e caldeiraria pesada, como peças de grande diâmetro tipo polias, volantes, flanges, etc.

– Torno Vertical: Usado para tornear peças de grande dimensão, que por causa do peso, são mais facilmente montadas sobre uma plataforma horizontal, do que sobre uma plataforma vertical.

– Torno Copiador: Os movimentos que irão definir o formato da peça são comandados por mecanismos que imitam o contorno de um modelo.

E quais são os procedimentos que um torneiro deve seguir para garantir sua segurança?

– Exame do torno: Verifique as condições de uso e faça ajustes, se necessários.

– Limpar com ar comprimido, diariamente.

– Verificar os níveis de óleo.

– Manter a área de trabalho sempre limpa.

– Verificar se os conjuntos estão fixados.

– Nivelar: Prática realizada com nível de bolha. Inicie a verificação pelo lado do cabeçote fixo, já que o seu peso e o das peças a tornear tender a arriar o torno para esse lado.

Não seguir os procedimentos corretos, manusear a máquina sem o treinamento adequado, realizar tarefas que não correspondam a sua função, são exemplos de como não se proteger e, consequentemente, não se manter seguro.

Haja com consciência e diante de alguma dúvida, não hesite em procurar ajuda!

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Como proceder corretamente o descarte de material biológico

10/11/2019 | Herbert Bento

Todos os trabalhadores, independente da linha na qual trabalham, ou do setor, estão expostos à exposição aos Riscos Ambientais. Portanto existe uma classificação especial em relação à segurança dos trabalhadores, que está contida na Norma Regulamentadora número 9 (NR – 9).

De acordo com a NR – 9, os Riscos Ambientais podem ser definidos da seguinte maneira:

• Os riscos ambientais são os agentes físicos, químicos ou biológicos existentes no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.

Diante disso, há uma classe especial de trabalhadores que está relacionada diretamente com os riscos biológicos. Nesta classe encontram-se aqueles que trabalham em hospitais, consultórios dentários, clínicas veterinárias, matadouros, frigoríficos, lavanderias hospitalares, etc. Assim, ainda de acordo com a NR – 9, os riscos biológicos podem ser classificados como:

• A probabilidade de exposição ocupacional a agentes biológicos (microorganismos) indesejáveis.

Relacionado aos riscos biológicos, podemos dizer que uma das partes mais importantes da relação com a segurança acontece no final. Mas como assim? Simples. Como em muitos casos os agentes biológicos causam doenças graves e algumas vezes até fatais, toda vez que esses agentes forem manipulados, o material utilizado precisa ter a destinação correta. No caso desta não ser perfeitamente efetuada, não somente os trabalhadores correm riscos, mas também o meio ambiente.

O descarte de material biológico tem tanta importância quanto o correto manuseio dos agentes, como o uso de EPI adequado e como o conhecimento de práticas seguras.

Risco biológico nos remete a biossegurança. Para que haja a prevenção, minimização ou eliminação dos riscos inerentes, medidas de biossegurança devem ser adotadas. Tais medidas são aplicadas tanto dentro dos ambientes nos quais os agentes biológicos são manipulados, como também na destinação final do material.

Algumas das medidas de biossegurança são:

• Utilizar o EPI de acordo com a classe de risco do agente biológico;

• Possuir pleno conhecimento do trabalho que será realizado;

• Descontaminar todas as superfícies de trabalho diariamente;

• Possuir treinamento específico para o trabalho a ser realizado.

Sendo assim, qual é a forma correta de destinação final do material biológico?

• O descarte de materiais perfurocortantes (agulhas, seringas, tubos quebrados, tubos contendo material biológico) deve ser realizado em recipientes de paredes rígidas com tampa (por exemplo, latas de leite em pó) e sinalizado como “INFECTANTE”, ou em caixas coletoras próprias para o material infectante.

• O trabalhador não deve quebrar, recapar ou entortar agulhas ou qualquer material perfurocortante após o uso.

• O trabalhador não deve retirar a agulha da seringa manualmente. Deve ser utilizado um procedimento mecânico para tal fim.

• Papéis contaminados, luvas, gaze, algodão e outros devem ser recolhidos em lixeiras com tampa e pedal, contendo saco de lixo específico para material infectante.

• Todo material biológico contaminado que ofereça risco à saúde, deverá ser autoclavado antes do descarte.

• Alguns produtos nunca devem ser jogados na pia ou no lixo comum:

o Produtos que reagem fortemente com a água (ex.: metais alcalinos);

o Produtos tóxicos (ex.: fenol);

o Produtos inflamáveis;

o Produtos pouco biodegradáveis;

o Produtos biológicos (potencialmente patogênicos) que não tenham sofrido a descontaminação.

Lembre-se sempre que destinando corretamente o lixo e praticando as normas de segurança, a vida de outros trabalhadores também será preservada!

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Quase acidentes: quem é o culpado?

09/11/2019 | Herbert Bento

A escada quase caiu, o carro quase atropelou uma pessoa, o andaime quase desabou, o cinto de segurança quase arrebentou. Os “quase” estão bastante presentes na vida de todos nós. E devemos designar a devida importância a essa questão.

De acordo com o dicionário, quase é definido como “por um triz que não”, ou seja, estava muito próximo de acontecer, mas não aconteceu. Acidente pode ser definido como “uma ocorrência que interrompe uma atividade normal”. Somando as duas palavras, obtemos quase acidente, que pode ser definido com “sinais iminentes de um acidente”, isto é, o que acontece para nos lembrar de que os acidentes existem e devem ser prevenidos ou, se possível, eliminados.

Os quase acidentes muitas vezes estão relacionados a condições inseguras oferecidas pelo local de trabalho, que acabam acarretando atos inseguros por parte dos trabalhadores, e por fim, gerando um quase ou um acidente real.

Mas o que são condições inseguras?

São condições oferecidas pelo ambiente (local de trabalho) possíveis de causar um acidente. Portanto, devem ser eliminadas. Por exemplo: pisos quebrados, escadas sem todos os degraus, etc.

E os atos inseguros?

Estão diretamente relacionados com o ser humano, pois compreendem as ações realizadas pelos mesmos. Dessa forma, não podem ser eliminados, já que não é possível prever quais ações cada pessoa realizará. O que pode ser feito é somente atenuar os atos, para que estes não sejam tão danosos.

Os quase acidentes, por vezes, são situações de perigo nas quais a sequência dos fatos, caso não fosse interrompida, poderia causar um acidente.

Pense na seguinte situação. Você está trabalhando em uma construção civil. Sua tarefa é auxiliar outro trabalhador que está pregando alguns pedaços de madeira, para criar uma espécie de palanque. Por algum motivo qualquer você se distrai e, em fração de segundos, esquece sua mão próxima do local onde o prego será fixado. Mas, para sua sorte, o seu colega de trabalho está bastante concentrado e atentou (a tempo) para a sua mão “esquecida” no local inadequado, e te alertou para retirá-la dali, e prestar mais atenção no que estava realizando.

Veja bem, frações de segundos que salvaram sua mão de ser atingida por uma martelada que poderia fazer com que um dedo fosse perdido, ou até danificar para sempre sua mão. E como caracterizamos esse fato? Um ato inseguro. Pois foi sua culpa não ter feito o que era esperado, se concentrar para a realização da sua atividade. E quem seria o prejudicado? Você.

E é assim que na maioria das vezes acontece com os quase acidentes. O maior prejudicado acaba sendo aquele que realizou a ação, ou o que estava trabalhando em um local inseguro.

Para evitar que um quase acidente se transforme num acidente com consequências indesejáveis, siga algumas dicas:

• Mantenha sempre a atenção no que está fazendo;

• Avalie as condições do local de trabalho, se estão adequadas ou não;

• Pense antes de realizar a atividade proposta;

• Não faça se não se sentir preparado;

• Pondere suas ações;

• Lembre-se sempre: a pressa é sua inimiga, e não sua aliada!

Preserve sua vida antes de tudo!

Boa sorte!

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Riscos Químicos: ameaça ou não?

08/11/2019 | Herbert Bento

Muitos são os trabalhadores que se encontram frente aos riscos químicos diariamente. E mesmo assim, muitos não sabem quais são os efeitos que os agentes químicos podem trazer a saúde. Começaremos então pela definição.

De acordo com a Norma Regulamentadora número nove (NR – 9):

“Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, o e que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou ingestão”.

Como visto na descrição, os agentes químicos são encontrados sob diversas formas, como veremos a seguir:

• Poeiras: São partículas sólidas geradas muito pequenas geradas pela quebra de partículas maiores.

Por exemplo: Sílica, carvão mineral, algodão, bagaço de cana-de-açúcar, etc.

• Fumos: São partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos.

Por exemplo: Fumos provenientes da soldagem.

• Névoas: Partículas líquidas resultantes da condensação de vapores ou da dispersão de líquidos.

Por exemplo: Processo de pintura.

• Gases: GLP, hidrogênio, butano, etc.

• Vapores: São dispersões de moléculas no ar que podem se condensar para formar líquidos ou sólidos.

Por exemplo: Gasolina, naftalina, etc.

Existem mais de 23 milhões de substâncias químicas conhecidas, das quais cerca de 200 mil são usadas em todo o mundo. Essas substâncias, como dito anteriormente, estão presentes nos locais de trabalho, e também nas nossas casas, escolas, hospitais, etc. Muitas são usadas em benefício da vida humana, mas outras são capazes de provocar danos à saúde e ao meio ambiente.

As substâncias químicas podem causar vários danos à saúde, mas para que isso aconteça é preciso que (antes) entre em contato ou penetrem no nosso organismo. A penetração varia de acordo com o tipo de substância e sua forma de utilização. São três as vias de penetração:

• Via cutânea (pele);

• Via digestiva (boca);

• Via respiratória (nariz).

Após penetrar no nosso organismo, a ação dependerá muito das características químicas da substância, como por exemplo:

• Concentração: Quanto maior, mais rápido os agentes nocivos irão se manifestar no organismo;

• Sensibilidade individual: O nível de resistência à substância varia de pessoa para pessoa;

• Toxicidade: É o potencial tóxico da substância no organismo;

• Tempo de exposição: O tempo que o organismo fica exposto à substância.

Podemos então resumir até agora que, o tipo de dano que poderá ocorrer no nosso organismo dependerá primeiramente do tipo de substância com a qual estamos lidando. Algumas são capazes de provocar queimaduras, outras irritações, asfixias, problemas na pele (dermatites), tonturas,

problemas em várias partes do corpo, podendo causar doenças de fácil tratamento e cura, como até doenças graves e/ou incuráveis (câncer, silicose, asbestose, etc.). Alguns tipos de substância podem até provocar explosões e incêndios.

Há ainda alguns fatores que devem ser considerados, pois afetam a possibilidade dos agentes químicos ocasionarem um dano:

• Condições da exposição no local de trabalho: Condições dos equipamentos, manutenção, se existem sistemas de exaustão de gases, se a forma de descarte dos resíduos está correta, etc.

• Características da exposição: O risco do trabalhador aumenta juntamente com o aumento da concentração da substância química.

• Organização do trabalho: Trabalhos estressantes, repetitivos, sob pressão podem alterar o estado mental do trabalhador ocasionando um acidente de trabalho.

E de que forma esse risco pode ser controlado?

Controlar um risco significa diminuir e, se possível, eliminar a possibilidade da substância química provocar um dano. Então, a primeira coisa a ser feita é conhecer o risco para poder controlá-lo. Depois há uma avaliação dos riscos, ou seja, saber quais são os riscos com os quais estamos lidando.

Nessa etapa são implementados os EPC e os EPI adequados para cada substância química. Por fim, para um controle eficiente, é imprescindível:

• Que o produto químico não saia do local onde está sendo usado, ou guardado, ou seja, não se espalhe pelo ambiente.

• Que o contato da substância com o trabalhador seja da forma mais segura possível.

• Que os EPI e EPC sejam utilizados de forma correta, com o devido treinamento dos trabalhadores em questão.

Podemos concluir que, os riscos existem, mas isso não significa que são uma ameaça em nossas vidas. Agindo de forma coerente, conhecendo o trabalho e seguindo as normas se segurança, estaremos seguros diante de qualquer ameaça!

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Essa é pra você que trabalha com madeira!

03/11/2019 | Herbert Bento

É de comum conhecimento de todos que o número de acidentes com máquinas ainda é bastante alto. Em todos os setores, como industrial, construção civil, agrícola, marceneiro, etc.

Um desses setores, a indústria da madeira, apresenta muitos problemas relacionados a acidentes, falta de treinamentos adequados, falta de conscientização dos trabalhadores, etc. Em especial os segmentos da carpintaria e marcenaria, merecem bastante atenção.

A carpintaria é o local onde trabalha o carpinteiro. Sua função é executar os mais diversos trabalhos em madeira, desde móveis e ferramentas até artigos para construção civil, dentre outros. É um trabalho que exige esforço físico e muitas vezes é realizado ao ar livre.

Para ser um bom carpinteiro, é necessário que o trabalhador tenha noções de geometria e um amplo conhecimento de como lidar com a madeira no seu estado natural.

Já a marcenaria pode ser considerada uma evolução da carpintaria, pois o trabalhador lida mais com laminados industrializados, como compensado, aglomerado, MDF, folhas de madeira, etc. O marceneiro precisa ser criativo, saber desenhar e conhecer as ferramentas e materiais necessários para a realização do seu trabalho.

Nesses locais de trabalho, existem riscos para a saúde do trabalhador, devido à utilização de máquinas e equipamentos que oferecem um alto nível de perigo.

É bastante comum encontrar trabalhadores lidando com diversas máquinas ao mesmo tempo, colocando dessa forma, suas vidas em risco.

Dessa forma, para que o trabalho se transforme em algo seguro, é necessário que os trabalhadores tenham conhecimento técnico e prático das máquinas utilizadas, as máquinas devem possuir proteções adequadas e a consciência nas ações a serem executadas deve ser primordial.

Vamos então conhecer as máquinas e os riscos que cada uma oferece, para depois determinar a melhor forma de proteção:

– Tupia: Utilizada para fazer entalhes, molduras. É bastante versátil, possui diferentes velocidades, de acordo com o tipo de trabalho, da ferramenta de corte, da madeira a ser utilizada, da profundidade do corte, etc. Oferece os seguintes riscos:

– Ruptura ou projeção da ferramenta de corte: Não se deve ultrapassar a velocidade adequada pelo fabricante.

– Contato com a ferramenta de corte: A parte posterior da tupia deve ser coberta de forma a evitar o contato dos trabalhadores com a ferramenta de corte.

– Retrocesso imprevisto da peça: As ferramentas devem estar perfeitamente afiadas, o estado da madeira deve estar controlado e o ideal é sempre dar passadas sucessivas e progressivas.

– Desempenadeira/Galopa: Utilizada para aplainar a superfície da madeira. Os acidentes mais comuns nessa máquina são:

– Ruptura ou projeção das lâminas afiadas da ferramenta de corte: Para que seja evitado, o ideal é: usar material de alta qualidade na constituição do porta-ferramenta e das lâminas, efetuar um cuidadoso equilíbrio do porta-ferramenta, realizar uma montagem perfeita das lâminas.

– Contato das mãos com a lâmina: Utilize porta-ferramenta de seção cilíndrica. Evite o de seção quadrada, mais antigo.

– Retrocesso da peça que está sendo trabalhada: Acontece pela existência de nós ou defeitos na madeira ou, ainda, pelo aplainamento de peças muito curtas. O ideal é eliminar as madeiras com defeito e utilizar dispositivos empurradores.

– Efeito Estroboscópico: Outro risco, que faz com que o porta-ferramenta pareça estar parado, quando está girando. O recomendado é equipar a máquina com freio automático, que deve ser ativado na parada da máquina, o que não pode exceder dez segundos.

– Serra Circular de Bancada: Apresenta os seguintes riscos para o trabalhador:

– Contato direto com os dentes do disco: Pode acontecer na parte superior ou inferior da máquina. Quando:

– Na parte inferior: Geralmente acontece na eliminação de serragem ou aparas acumuladas. Com a instalação de um sistema de aspiração, os resíduos são eliminados conforme vão sendo produzidos.

– Na parte superior: Deve ser protegida por capas de proteção, o que não extingue a utilização de óculos de segurança.

– Retrocesso da peça a cortar: Deve-se utilizar um divisor dianteiro (cutelo divisor). Sua função é atuar como uma cunha, impedindo que as partes que estão sendo serradas se fechem sobre o disco.

– Projeção do disco ou parte dele: Deve ser aplicada a mesma recomendação indicada para a Tupia.

Além dessas medidas, existem algumas medidas gerais para proteção no trabalho com serras:

– Ao colocar material em uma serra de bancada, as mãos devem estar fora da linha de corte. Ao cortar a madeira com a guia de alinhamento próxima a serra, use uma ferramenta ou dispositivo para empurrar a peça até a serra.

– A lâmina da serra deve sobressair somente o mínimo acima do material. É recomendado usar um avental de couro grosso para proteção do abdome.

– Sempre utilize um apoio para serrar.

– Deve-se parar totalmente a máquina antes se ajustar a lâmina ou a guia.

Lembre-se que somente o trabalhador treinado e qualificado pose operar o equipamento. Mantenha os equipamentos em boas condições de uso e use os sistemas de proteção adequadamente.

Não se esqueça de usar o EPI recomendado e em caso de dúvida procure ajuda!

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Riscos químicos e biológicos no ambiente hospitalar, como se manter seguro?

21/10/2019 | Herbert Bento

O ambiente hospitalar é um local sujeito a vários riscos ambientais. Esses riscos são classificados em:cc
• Físico;

• Químico;

• Biológico;

• Ergonômico;

• Acidentes.

Então, quer dizer que em todos os hospitais haverá risco químico? Sim! E por isso mesmo esse risco é altamente relevante e merece uma atenção especial.

Risco químico está relacionado ao perigo que qualquer trabalhador está exposto ao manipular produtos químicos que podem prejudicar-lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química incluem desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves até as de maior severidade.

Os danos à saúde podem ocorrer com curta e/ou longa duração, relacionados ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado e, até mesmo, alguns tipos de câncer.

Mas como realizar a prevenção de forma segura diante de um risco tão iminente?

Os produtos químicos são utilizados em larga escala em hospitais com diversas finalidades: limpeza, desinfecção e esterilização, soluções medicamentosas, produtos de manutenção de equipamentos e instalações, etc.

A seguir, serão explicadas práticas de controle de riscos químicos em locais e tipos de serviços hospitalares:

• Esterilização: Pode utilizar gases ou líquidos, sendo ambos prejudiciais a saúde. O trabalhador responsável deve utilizar luvas específicas, avental e óculos de segurança.

• Quimioterapia: Os produtos químicos empregados no tratamento quimioterápico são utilizados no paciente com finalidades específicas. A implicação inadequada dessas substâncias pode trazer sérias consequências aos pacientes e mesmo aos trabalhadores que executam esse tipo de serviço.

Para isso, alguns procedimentos de segurança devem ser seguidos, quando houver manipulação de material destinado à quimioterapia.

– A manipulação só deverá ser realizada por trabalhadores qualificados, treinados para tal fim e com conhecimento dos riscos inerentes.

– Na manipulação devem ser utilizados recursos como ventilação e exaustão ambiental, ou seja, capelas de fluxo laminar. Assim o controle do material é mais eficiente

– A circulação do material pelo hospital deve garantir a proteção de quem transporta e evitar a contaminação do ambiente. Deve haver instruções precisas para esse procedimento.

– Mulheres gestantes, mães de crianças com malformação congênita ou com histórias de aborto não devem manusear esse tipo de material.

– A área de trabalho deve ser limpa com álcool 70% antes e depois das atividades.

– As ampolas que contém o medicamento devem ser manipuladas com muito cuidado, devido a sua fragilidade.

– Somente o material necessário a operação deve ser colocado em cima da mesa ou campo de trabalho empregado. Desta forma organiza-se o trabalho e evitam acidentes.

– A saída da área de trabalho deve ser feita somente após o término das operações.

• Vestuário:

– Deve ser impermeável.

– Ao manusear quimioterápicos devem-se utilizar luvas e avental de manga comprida para evitar queimaduras.

– Utilizar óculos de segurança também é recomendado.

– Pode-se fazer o uso de luvas de látex, porém devem ser trocadas a cada 30min, tempo a partir do qual a proteção diminui. Mesmo assim devem ser trocadas toda vez que houver contato com o medicamento.

– O uso de máquinas também é indispensável para prevenir a inalação ou ingestão de aerossóis na fase de manejo.

• Medidas em caso de contaminação:

– Em caso de contaminação direta do trabalhador com o medicamento, lavar imediatamente a zona infectada com água e sabão por um tempo mínimo de 10min.

– Se o contato for aos olhos, lave imediatamente com água abundante, durante ao menos 15min, utilizando um lava olhos, que obrigatoriamente deve existir no local de trabalho. A seguir, o trabalhador deve ser encaminhado ao oftalmologista.

– Em caso de contaminação de luvas ou roupas, troque-as imediatamente.

– Os trabalhadores devem sempre tomar cuidado com vidros quebrados.

• Farmácia: O manuseio dos produtos pode significar a diferença entre saúde e doença. Por isso, algumas medidas de segurança são recomendadas, como:

– Descartar medicamentos vencidos. Jamais reutilizá-los.

– Equipamento contra incêndio deve ser instalado, e um grupo de trabalhadores deve ser treinado.

• Manutenção: Por utilizar diversos produtos químicos, como sabões e detergentes, solventes e plastificantes, tintas e vernizes, derivados de petróleo e óleos, resinas e plásticos, deve haver uma rigorosa inspeção para verificar a existência de algo fora do adequado.

O risco inerente dependerá da atividade adotada pelo serviço de manutenção do hospital. As medias de proteções adequadas serão adequadas para casa caso, visando à proteção dos trabalhadores principalmente contra o contato direto com a pele e vias respiratórias.

Há ainda outro risco que sempre será encontrado em hospitais. É o chamado Risco Biológico. Esse risco está diretamente relacionado com organismos vivos, principalmente aqueles capazes de transmitir doenças ao ser humano. São eles bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, entre outros. O risco biológico inclui infecções agudas ou crônicas, parasitoses, reações tóxicas ou alérgicas a plantas e/ou animais e doenças autoimunes.

As maiores fontes de contaminação são o contato mão-boca, o contato mão-olho, os cortes e feridas superficiais na pele exposta e perfuração cutânea. Para a prevenção dos acidentes biológicos, alguns procedimentos devem ser seguidos:

– Usar luvas quando as atividades a serem desenvolvidas exigirem contato com fluidos corpóreos (soro, plasma, urina ou sangue total).

– Usar óculos de segurança principalmente quando houver possibilidade de espirros de fluidos.

– Utilizar aventais.

– Lavar as mãos antes de retirar as luvas e antes de sair da área contaminada.

– Evitar contato com as mãos e face.

– Não comer, beber ou aplicar cosméticos na área do laboratório.

– Nunca pipetar nada com a boca.

– Não usar pias de laboratório para higiene pessoal.

– Caso haja algum corte ou ferimento, cobrir antes de iniciar qualquer procedimento.

– Seguir os protocolos de biossegurança para o laboratório e para o depósito de materiais contaminados.

– Ao abrir ampolas, utilize a cabine apropriada.

– Geladeiras devem ser limpas e degeladas regularmente. Utilize luvas de borracha durante a operação.

Os trabalhadores devem ter plena consciência da segurança em seu local de trabalho. Em alguns casos, por nunca terem sido infectados, alguns acabam acreditando que nunca serão. Porém, acidentes acontecem, independente de tempo de trabalho, idade, sexo, etc. É importante lembrar que as consequências podem ser fatais. Então, previna-se!

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Riscos físicos no ambiente hospitalar, como se manter seguro?

21/10/2019 | Herbert Bento

Acidente no ambiente hospitalar é fato e envolvem os profissionais da área da saúde como também pacientes, visitantes, instalações e equipamentos. Porém o principal objetivo de um hospital é prestar serviços na área de saúde com qualidade, eficiência e eficácia. Mas o que seria cada uma dessas características?

• Qualidade: Aplicar corretamente o conhecimento disponível, assim como da tecnologia, no cuidado da saúde.

• Eficiência: Obter um máximo de saúde com um mínimo de custo.

• Eficácia: A habilidade do cuidado, no seu máximo, para incrementar a saúde.

Percebemos então que, para que seja possível alcançar essas características, é necessário um sistema de prevenção de acidentes, ou seja, de uma administração efetiva na segurança dos profissionais da área da saúde como também para os pacientes.

Diante desse cenário, é conhecimento de todos que o hospital apresenta riscos para os trabalhadores que lá exercem suas funções. Mas quais são esses riscos, e o que fazer para preveni-los?

Os riscos são classificados como:

• Físicos;

• Químicos;

• Biológicos;

• Ergonômicos;

• Acidentes.

Agora vamos descobrir quais são os riscos físicos e o que fazer para preveni-los de forma segura.

Riscos Físicos são as diversas formas de energia as quais os trabalhadores podem estar expostos. Dentre elas:

• Calor: Amplamente utilizado no ambiente hospitalar nas operações de limpeza, desinfecção e esterilização dos artigos e áreas hospitalares, dentre outros.

Quando em quantidades excessivas pode causar efeitos não desejados sobre o corpo humano, como por exemplo:

– Golpe de calor: Ocorre na realização de tarefas muito pesadas em ambientes muito quentes. São sintomas: colapsos, convulsões, delírios, alucinações e coma.

– Desidratação: Ocorre quando a água é eliminada por sudorese e não há reposição através do consumo de líquidos. São sintomas: aumento da pulsação e da temperatura corporal.

O trabalhador encontra-se diante do risco físico do calor em ambientes como centro de esterilização de materiais, serviços de nutrição e dietética, lavanderia hospitalar e casa de caldeiras. Em relação às formas de proteção contra o calor, algumas são necessárias, como:

– Proteção contra calor radiante (contato direto entre as partes que recebem e as que cedem calor): Deve-se fazer uso de anteparos refletores, como placas de alumínio polido. A superfície refletora deve estar sempre limpa.

– Proteção contra o calor de convecção (através de massas de ar): Utiliza-se a renovação das massas de ar aquecidas por outras mais frias.

• Radiações Ionizantes: É a radiação que produz energia suficiente para gerar raios-x. São capazes de danificar nossas células e alterar o material genético, causando graves doenças e levando até a morte.

As formas de proteção contra a radiação ionizante são várias, tendo como principais:

– As paredes e portas das salas que contém equipamentos geradores de radiação devem ter revestimento de chumbo.

– Devem ser instalados indicadores luminosos nos locais sujeitos a radiações, informando se estão sendo utilizados ou não.

– Os equipamentos de radiação devem ser desligados automaticamente caso ocorra abertura acidental da porta de acesso ao local sujeito à radiação.

– Os aparelhos devem possuir dispositivos que os desliguem automaticamente depois de decorrido o tempo de exposição pré-selecionado.

– Nenhuma pessoa, além do paciente, deve ficar na sala de tratamento.

– Alarmes sonoros e visuais devem ser acionados sempre que as doses de radiação previstas forem ultrapassadas.

– As salas devem dispor de meios de comunicação oral e visual com o paciente.

– Somente trabalhadores com treinamento adequado podem operar equipamentos geradores de radiação.

– Os operadores devem se manter o mais afastado possível do paciente. Caso não seja possível (como no caso de escopias), devem usar protetor de tireoide, óculos plumbíferos e luvas apropriadas.

– Os operadores devem utilizar sempre dosímetros individuais na parte do corpo mais exposta à radiação. Quando usar avental plumbífero, o dosímetro deve ser colocado conforme orientação do fabricante.

• Radiações não ionizantes: São radiações de frequência igual ou menor que a luz. Não alteram nosso material genético, mas algumas são capazes de gerar doenças. Por exemplo: radiação UV usada no processo de esterilização e luz infravermelha empregada em fisioterapia e processos cirúrgicos na forma de laser.

As formas de controle desse risco tem como base a utilização de óculos de segurança. As regras específicas para os raios laser são:

– Ajustar o laser em baixa potência para a fase de preparação. Ajustar em alta potência somente após determinar a direção de uso.

– Assegurar precisão através da calibração preventiva.

– Manter superfícies reflexivas afastadas do campo onde o laser será utilizado, prevenindo reflexões acidentais.

– Evitar o uso conjunto de laser a anti-inflamatórios inflamáveis ou oxigênio em concentrações maiores que 40%.

– Usar o vácuo para remover a fumaça do centro cirúrgico.

– Eliminar cortinas inflamáveis e cobrir as janelas com material opaco.

– Instalar tecidos úmidos ao redor do campo cirúrgico de modo a evitar queimaduras acidentais por raios mal intencionados.

Siga corretamente as instruções para que os acidentes sejam evitados. Aja com consciência, zelando sempre pela sua vida, para poder cuidar das outras!

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Nitrogênio líquido: medidas de segurança

13/10/2019 | Herbert Bento

O nitrogênio líquido é um uma fonte compacta e funcional de nitrogênio gasoso despressurizado. Além disso, sua capacidade de se manter a temperatura bem abaixo do ponto de congelamento da água o torna extremamente útil em um largo espectro de aplicações, como por exemplo:

• Criogenia: Criopreservação de células de sangue, células reprodutivas e outros materiais e amostras biológicas;

• Como uma fonte muito seca de nitrogênio gasoso;

• Transporte de produtos alimentícios, etc.

O nitrogênio líquido se trata de um gás e líquido extremamente frio sob pressão! Pode causar problemas de saúde nas pessoas que o manipulam sem o devido conhecimento e os EPI’s adequados. Segue abaixo uma listagem dos problemas que podem ser causados e como devem ser os procedimentos de segurança:

→ Efeitos sobre o homem e toxicidade:

– O nitrogênio não é tóxico. No Brasil o anexo 11 da Norma Regulamentadora 15 (NR 15), considera o produto como asfixiante simples e não impõe limites de exposição, entretanto, no ambiente de trabalho, deve-se garantir que a concentração mínima de oxigênio seja de 18% em volume. As situações na qual a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.

→ Efeitos de simples (aguda) ou repetida (crônica) superexposição:

– Inalação: Asfixiante. Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça, sonolência, vertigem, excitação, excesso de salivação, vômito e inconsciência. A falta de oxigênio pode causar a morte.

– Contato com a pele: Nenhum efeito prejudicial esperado do vapor. O líquido pode causar congelamento da pele.

– Contato com os olhos: Nenhum efeito prejudicial esperado do vapor. O gás frio ou líquido pode causar congelamento dos olhos.

– Ingestão: É uma maneira pouco provável de exposição. O contato com o líquido pode resultar em congelamento dos lábios e da boca.

– Efeitos da superexposição repetida (crônica): Não há evidências de efeitos adversos através das informações disponíveis.

– Outros efeitos da superexposição: O nitrogênio é asfixiante. A falta de oxigênio pode levar a morte.

→ Medidas de primeiros socorros:

– Inalação: Remova para ar fresco. Administre respiração artificial se não estiver respirando. Uma pessoa qualificada deve administrar oxigênio se a respiração estiver difícil. Chame um médico.

– Contato com a pele: Exposta ao líquido, imediatamente aqueça a área congelada com água morna (não exceder 41 °C). Em caso de exposição severa remova as roupas enquanto for banhado com água morna. Chame um médico.

– Ingestão: Esse produto é um gás a pressão e temperatura normal.

– Contato com os olhos: Em caso de contaminação por respingo, imediatamente lave bem os olhos com água corrente durante 15 minutos, no mínimo. Chame um médico imediatamente, de preferência um oftalmologista.

→ Medidas de combate ao incêndio:

– Meio de combate ao fogo: Nitrogênio não é inflamável. Utilize recursos apropriados para contenção do fogo circundante.

– Procedimentos especiais de combate ao fogo: Cuidado! Líquido e gás extremamente frios sob pressão. Retire todo o pessoal da área de risco. Imediatamente inunde os recipientes com jatos de água a uma distância máxima até resfriá-los. Remova os recipientes para longe da área de fogo, se não houver risco. Não direcione os jatos de água para o nitrogênio líquido, pois a água congelará rapidamente.

– Possibilidades não comuns de incêndio: O líquido e o vapor não são inflamáveis. Recipientes fechados podem se romper devido ao calor do fogo. Nenhuma parte do recipiente deve ser submetida a temperaturas maiores que 52 °C (aproximadamente 125 °F). Recipientes são providos com dispositivos de alívio de pressão projetados para aliviar o conteúdo quando eles forem expulsos a temperaturas elevadas. O líquido pode causar “queimaduras” criogênicas (bastante doloridas e causam imediato congelamento do local atingido). Os vapores podem obstruir a visibilidade.

→ Precauções no manuseio e estocagem:

– Apesar de o nitrogênio ser um gás inerte, em concentrações muito elevadas ele é asfixiante e deve ser estocado em uma área bem ventilada.

– O nitrogênio é inodoro, portanto, você nunca saberá, através do olfato, se houve ou não vazamento.

– Não coloque os cilindros onde exista o risco de entrar em contato com um circuito elétrico, um curto circuito sobre o cilindro pode ocasionar um aquecimento localizado muito elevado comprometendo a resistência da parede do mesmo.

– Nunca utilize os cilindros como roletes e evite impactos.

– Ao utilizar cilindros de nitrogênio, procure sempre fixá-los adequadamente de forma a evitar quedas acidentais.

– O nitrogênio líquido deve somente ser armazenado em tanques criogênicos especialmente designados para este fim.

– Nunca manuseie nitrogênio liquido sem a assistência de uma pessoa adequadamente treinada, caso tenha duvidas, solicite assistência do fornecedor.

→ Informações para transporte:

– O transporte do nitrogênio em cilindros deve ser feito em caminhão equipado com carroçaria metálica aberta, que possua condições de transportá-los em posição vertical e que esteja devidamente sinalizado e equipado com o kit de emergência apropriado ao produto ou produtos que esteja sendo transportado.

– O motorista deve possuir habilitação compatível com o tipo e porte de veiculo utilizado e ter participado com aproveitamento de curso de “transporte de produtos perigosos” ministrado por estabelecimento de ensino reconhecido.

– Além das sinalizações regulares como faixas refletivas na carroçaria e para choques, as unidades de transporte devem estar sinalizadas com rótulos de risco, alem de painéis de segurança.

→ Detecção de vazamentos: Todos os equipamentos: válvulas, reguladores de pressão, conexões, tubulações, etc. que se destinem a serem utilizados com nitrogênio, devem ser devidamente testados e condicionados antes do uso. Dois métodos de teste que podem ser utilizados estão listados abaixo em ordem de preferência.

– Pressurizar o sistema com uma mistura de no máximo 5% de hidrogênio em nitrogênio e testar todas as conexões com um detector de condutividade térmica. Ao final do teste o sistema deve ser purgado com o próprio nitrogênio que será utilizado para remover os resíduos da mistura de gases utilizada. Este teste necessita ser realizado por uma pessoa adequadamente treinada, dá resultados muito satisfatórios e o sistema se torna altamente confiável. Este procedimento é especialmente recomendado para processos de alta responsabilidade e que se destinem à utilização com nitrogênio ultra puro.

– Pressurizar o sistema com o próprio nitrogênio e testar todas as conexões e pontos suspeitos com uma mistura de água e detergente. No local onde haja vazamento haverá formação de bolhas. Este teste pode ser feito por quase qualquer pessoa, porém os resultados podem não ser os mais seguros e pequenos vazamentos podem não ser detectados. Este método é especialmente recomendado para nitrogênio industrial podendo ainda ser utilizado para nitrogênio de elevada pureza desde que após a detecção e correção dos vazamentos, seja feita a secagem interna dos equipamentos através da passagem do próprio nitrogênio puro por seu interior até haver plena certeza que toda a umidade residual tenha sido eliminada.

→ Controle de exposição e proteção individual:

– Respiradores com suprimento de ar são necessários quando se trabalha em espaços confinados com esse produto.

– Usar sistema de exaustão local, se necessário, para prevenir a elevação de atmosfera deficiente em oxigênio.

– Luvas de raspa para produtos criogênicos, folgadas.

– Óculos de segurança com lente incolor e proteção lateral.

– Sapatos para manuseio de cilindros. Ou seja, botas de segurança, vulcanizadas, com biqueira de aço, vestimentas protetoras quando necessário.

– Calças sem bainha devem ser usadas para fora dos sapatos.

Nunca se esqueça, seguir as normas e procedimentos e usar o EPI adequado salva vidas!