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(DDS) Segurança do Trabalho

Últimos posts em (DDS) Segurança do Trabalho

Máquinas e equipamentos

Perigos em máquinas e suas consequências

29/10/2020 | Herbert Bento

Identificar perigos em máquinas é uma das etapas do processo de apreciação e redução de riscos. Todo Profissional SST sabe que quando falamos de segurança em máquinas, a NR 12 entra em campo.

A imagem que ilustra esta postagem mostra 6 exemplos de perigos e suas consequências.

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Para reduzir os riscos, a NR 12 nos apresenta diversas medidas, entre elas os sistemas de segurança. As zonas de perigo das máquinas devem possuir sistemas de segurança: proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados.

Mas a NR 12 não para por aí. 

Ela nos mostra também a importância da capacitação dos trabalhadores. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e inspeção de máquinas devem receber capacitação de acordo com suas funções. Tal capacitação deve abordar os riscos e as medidas de proteção existentes e necessárias para a prevenção de acidentes e doenças.

Minhas postagens tem o objetivo de ajudar o Profissional SST.

Sendo assim, minha dica de hoje é que você agregue conhecimentos da NR 12. Porque existe uma boa demanda por treinamentos nesse segmento.

Uma dica extra para os destemidos: 

Para ficar fera nesse tema, experimente conhecer também a ABNT NBR 12.100 (Segurança de máquinas – princípios gerais de projeto – apreciação e redução de riscos). Os exemplos de perigos e consequências que ilustram esse post foram retirados de lá, onde você encontrará também vários outros exemplos.

Pense nisso!

Será que você sabe fazer o PGR? 

Esse conhecimento já está sendo exigido no mercado!

Então aprenda com as minhas vídeo aulas passo a passo!

E aproveite para “dar um up” na sua biblioteca de documentos.

Clique no link abaixo para conhecer:

https://escoladaprevencao.com/especialista-gro-pgr-em/

abandono de area 2d92181d

Abandono de área

24/09/2020 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre recomendações sobre abandono de área.

O novo texto da NR 1 tornou o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) obrigatório para quase todas as empresas.

Um dos requisitos do GRO é a elaboração de um Plano de Resposta a Emergências (PRE).

A norma ABNT NBR 15219 é uma boa referência para o conteúdo do PRE.

Por exemplo, tal norma sugere que deve constar no PRE “procedimentos básicos de emergência”.

E um desses procedimentos é informar a população da empresa (trabalhadores diretos e indiretos, clientes e parceiros em visita às instalações, etc) sobre instruções básicas do que fazer em caso da necessidade de evacuar a fábrica ou edificações.

Vejamos algumas dessas recomendações:

1) acatar as orientações dos brigadistas

2) caminhar em ordem e sem atropelos

3) manter silêncio

4) não voltar para apanhar objetos

5) levar junto os visitantes que estejam no local

6) encaminhar-se ao ponto de encontro

7) não usar o elevador, a menos que seja recomendado pelo brigadista

8) deixar a rua e as entradas dos prédios livres

9) havendo pessoas em pânico, procure acalmá-las

Para mais informações, consulte a NBR mencionada.

Gostou desse DDS sobre abandono de área?

Então veja também:

Como agir diante de um incêndio

Abraço!

Herbert Bento da Escola da Prevenção

Imagem bônus

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abandono de áreaRecomendações para abandono de área
seguranca paradas para manutencao como garantir a seguranca 1 d3e6d7de

Paradas para Manutenção: como garantir a segurança ?

09/09/2020 | Herbert Bento

Você já parou para entender como as empresas realizam a preservação de suas máquinas e equipamentos? Certamente este é um dos fatores essenciais dentro de uma empresa.

A finalidade de uma parada é realizar a inspeção e manutenção indicada pelo fabricante do maquinário. A manutenção pode ser preventiva, preditiva ou corretiva. Nas paradas são executados procedimentos como lubrificação, reparos ou até mesmo troca das peças.

O tempo para execução varia conforme o tamanho da unidade e o tipo de manutenção a ser feita, com isso o planejamento torna-se imprescindível.

Se a manutenção for realizada por colaboradores externos, o número de pessoas na produção pode até mesmo dobrar neste período.

Uma parada para manutenção não é uma atividade que ocorre diariamente. Quando não realizamos atividades que não faz parte da rotina diária o risco de acidente é maior, sendo assim, é necessário dar ênfase em medidas que visam à proteção e segurança dos colaboradores.

Abaixo, são consideradas medidas de proteção, sendo que devem ser adotadas nessa ordem de prioridade:

1°) medidas de proteção coletiva (EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva);

2°) medidas administrativas ou de organização do trabalho (uso de sinalização/alertas ou controles administrativos);

3°) medidas de proteção individual (EPI´s – Equipamento de Proteção Individual).

OS 12 MANDAMENTOS PARA UMA PARADA DE MANUTENÇÃO EFICIENTE E SEGURA:

1°) Reunir os Lideres, Manutencistas e o SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho para planejar o procedimento prevenindo os riscos;

2°) Esclareça todas as suas dúvidas antes, em caso de incerteza pare a atividade e solicite uma nova avaliação;

3°) Pôr em prática a APR – Análise Preliminar de Riscos;

4°) Certifique-se que o acionamento ou desligamento não poderá ocorrer de forma involuntária pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;

5°) Usar todos os EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual indicados;

6°) Não desrespeitar as ordens da atividade, caso contrário aumentará os riscos;

7°) Seja previsível, não improvise;

8°) Mantenha o local organizado para o bom andamento e segurança das atividades;

9°) Comunique-se, o diálogo é essencial à segurança;

10°) Priorize uma parada geral, pois uma parada de unidade envolve maiores riscos visto que as demais áreas continuam a funcionar;

11°) Não faça engenharias alternativas também conhecidas como “gambiarras”, esta é uma das principais causas de acidentes;

12°) Não querer ser um super herói, realize o trabalho dentro dos seus limites.

Gostaria de salientar que as ações realizadas no trabalho vêm do trabalhador, por isso é importante que os trabalhadores façam sua segurança no trabalho e atendam as recomendações do SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, independentemente do trabalho a ser executado.

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FORMACÃO ACADÊMICA: Técnico de Segurança do Trabalho, Bacharel em Administração e Técnico em Administração.

CURSOS EXTRACURRICULARES: Auditoria interna ISO 14001, Auditoria Interna OHSAS 18001, NR 10 – Segurança em Instalações e Serviço em Eletricidades, Brigada de Incêndio e Operador de Empilhadeira.

IMAGEM BÔNUS

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NAO FACA REPAROS NA MAQUINA EM OPERACAO
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Sua família pede: use EPI sempre!

01/06/2020 | Herbert Bento

(esse DDS tem vídeo bônus no final)

Ao sair de casa, nós como profissionais que temos responsabilidades, nos tornamos porta voz de quem espera nossa volta.

Para que isso aconteça é preciso muita responsabilidade no que se faz.

É preciso deixar os problemas e as preocupações fora da empresa.

É preciso se importar somente com aquilo que nos trará de volta ao aconchego da familia.

Executar a atividade com cuidado, respeitando os limites, as normas de segurança e usando os equipamentos de proteção individual, como:

  1. Luva – protegendo suas mãos para acariciar o rosto da pessoa amada
  2. Óculos de Segurança – Protegendo o bem mais valioso para enxergar as bençãos da VIDA
  3. Calçados de Segurança – Saberemos que voltaremos com os pés no Chão.

Dica: clique com o botão direito do mouse sobre a imagem abaixo, salve no seu computador e depois compartilhe com seus colegas.

Sua família pede: use EPI sempre

Trabalhando com atenção e sabedoria sabemos que iremos poder beijar o rosto dos filhos e das pessoas que amamos!!!

Fazendo e cumprindo as determinações sabemos que a volta pra casa vai ser tão boa quanto a vinda para o trabalho.

Para que tudo isso aconteça, é fundamental o uso do EPI, ou seja, o Equipamento de Proteção Individual.

Hoje no mercado existem inúmeros equipamentos destinados a proteção do trabalhador, cada um com sua função, mas temos que nos atentar a algumas informações necessárias para o uso do mesmo.

Será que o equipamento que estou utilizado é realmente o certo para essa atividade?

Será que está me dando a devida proteção?

É importante que o colaborador participe das definições de escolha e de sugestões para empresa fornecer o EPI.

O EPI deve ser adequado a sua atividade e lhe proteger adequadamente, para isso, trabalhe em conjunto com os responsáveis do setor de segurança e observe o que de melhor pode ser feito pela sua segurança.

Trabalhando assim teremos a certeza que a segurança será de melhor qualidade e a produção nunca será interrompida por um acidente.

O importande da vida é ser bem mais daquilo que podemos ser, é sonhar, é correr atraz dos objetivos e ser e ter o que queremos, é avaliar a situações e entrar nelas de forma segura.

Antes de começar sua atividade avalie sua condição fisica e psicológica, avalie o seu BEM ESTAR, sua condição de trabalho e veja o que de melhor poderá fazer.

Saber se instalar no seu ambiente, analisar seus riscos, comunicar aos colegas que sua atividade é de risco e tomar os devidos cuidados ao se aproximar é importantissímo para evitar futuras surpresas desagradavéis.

Mantenha o seu local de trabalho sempre organizado, limpo, livre de obstáculos.

Faça dele seu melhor ambiente, isso lhe fará um funcionário de destaque e com certeza muitos irão seguir seu exemplo.

Com isso o reconhecimento irá aparecer e com certeza aquele tão esperado sonho poderá se realizar.

Tenham todos um bom dia de trabalho.

(Esse tema de DDS foi gentilmente cedido pela nossa leitora Patricia A.)

Para complementar esse DDS, recomendamos o vídeo Minuto SST abaixo:

Burla

DDS sobre BURLA

04/05/2020 | Herbert Bento

Seja bem vindo a mais um DDS Online. Hoje trazemos DDS sobre burla.

Vamos falar sobre burla na NR 12 (máquinas e equipamentos).

O que é burla?

Segundo o glossário da NR 12, burla é:

“Ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de dispositivos ou sistemas da máquina, utilizando para acionamento quaisquer objetos disponíveis, tais como, parafusos, agulhas, peças em chapa de metal, objetos de uso diário, como chaves e moedas ou ferramentas necessárias à utilização normal da máquina.”

Burla também é conhecida no meio popular como jump.

A NR 12 na sua versão de 2019 cita a palavra burla 9 vezes.

Existe uma preocupação de que os sistemas de segurança sejam projetados de forma a dificultar tal prática.

Por exemplo, no item 12.4 que trata dos  Dispositivos de partida, acionamento e parada, temos o seguinte:

“12.4.1 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que … e) dificulte-se a burla.”

Logo mais a frente no item 12.4.3 temos:

“12.4.3 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a manter as mãos do operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando … f) possuir distanciamento, barreiras ou outra solução prevista nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis entre os dispositivos de atuação para dificultar a burla do efeito de proteção;”

Então, como eu disse , um dos termos mais encontrados na NR 12 é a burla. Por isso vale a pena nos seus diálogos de segurança você tratar desse assunto com os trabalhadores.

A burla pode ser detectada através de inspeção diária, preferencialmente antes da máquina entrar em funcionamento.

Caso ocorra uma acidente de trabalho, a equipe que vai fazer a análise do acidente deve colocar a burla no checklist , porque muitas vezes, em acidentes com máquinas, a burla está entre as causas dos acidentes.

Gostou desse DDS sobre burla?

Recomendamos também o seguinte vídeo em nosso canal:

Veja também:

Segurança em máquinas e equipamentos

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Prevenção Auditiva – Ouça a diferença

10/03/2020 | Herbert Bento

(Esse tema foi gentilmente cedido por André Maurício. Agradecemos pela contribuição.)

➢ A prevenção é a melhor escolha:

Na vida, existem coisas que não podemos perder, e a audição com certeza é uma delas. Sabendo disso, devemos ficar atento e se proteger são as melhores atitudes a ser tomada.

➢ Atenção cuidadosa durante o trabalho:

No dia a dia, existem várias situações em que podemos estar exposto ao barulho excessivo, e no trabalho, em diversos momentos o perigo é ainda maior por causa do funcionamento de máquinas e equipamentos que geram barulhos contínuos por horas seguidas.

➢ Atenção nas horas livres:

Estando fora do trabalho, o perigo do barulho em excesso também existe, como por exemplo em aeroportos, shows, boates, trânsito intenso, volume alto do MP3, campo de futebol, restaurantes, etc. Neste DDS a equipe de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho reuniu importantes informações para proteger a nossa valiosa audição.

Vamos agora conhecer alguns conceitos:

O que é o som?

É a vibração do ar. Essa vibração vem de uma fonte sonora que força o ar a vibrar. Pode ser, por exemplo, a laringe responsável pela fala junto com as cordas vocais ou mesmo um alto-falante.

Como o som acontece?

Como o alto-falante a membrana vibra e força as moléculas do ar a entrarem também em vibração. No caso da voz, é a passagem do ar pelas cordas vocais que inicia sua vibração e transmite para o ar. A vibração do ar pode ser maior ou menor, mais ou menos intensa. É isso que determina a frequência e a intensidade do som.

O que é o ruído?

O ruído é a mistura de sons. Suas frequências não seguem uma ordem precisa e são diferentes entre si. O ruído é o som que causa uma sensação desagradável e irritante.

Observação importante: Quando o ruído se transforma em risco?

Se estamos em um ambiente e não conseguimos ouvir perfeitamente as pessoas no mesmo recinto, isso é a indicação de que o local é bastante ruidoso.

Você sabia? 80 decibéis é o limite seguro para audição

Abaixo uma relação de fonte sonora e intensidade sonora (decibéis):

Show de rock – 110 decibéis

Serra elétrica – 100 a 105 decibéis

Tráfego pesado de veículos – 80 decibéis

Sala silenciosa – 50 decibéis

O ruído e suas variações:

Não esqueça! Quanto maior for o nível sonoro, menor tem que ser o tempo de exposição.

Tipos de ruído:

Contínuo – sem parar

Intermitente – ocorre de vez em quando

Impacto – ocorre de repente

Como os ruídos podem afetar a nossa vida?

Além da redução auditiva, o ruído, sem proteção, pode causar vários danos a nossa saúde e ao nosso organismo e afetar significativamente a nossa qualidade de vida.

Os ruídos podem causar: alterações sexuais, aumento da pressão arterial, estreitamento dos vasos sanguíneos, zumbido no ouvido, contrações musculares, sustos.

Para nossa proteção existem protetores auditivos

Até aqui explicamos sobre os ruídos e seus fatores de risco. Agora, vejamos as maneiras de proteção para garantir nossa saúde e qualidade de vida.

Observação: A quem devemos procurar para verificar se a saúde auditiva esta regular?

O médico mais indicado para uma consulta é o Otorrinolaringologista, pois ele é especializado em ouvido, nariz e garganta.

Como identifico um bom protetor auditivo?

Vedação: Os protetores devem vedar bem os ouvidos.

Confortável: Como usaremos os protetores por horas seguidas, é importante que eles sejam confortáveis.

Eficiência: Os protetores devem ser adequados ao nível de ruído que estaremos expostos.

Compatível: Os protetores devem ser compatíveis com os outros equipamentos de proteção individual (EPIs) que utilizamos.

IMPORTANTE:

Devemos utilizar sempre protetor auricular em locais com alto nível de ruído, pois a perda da audição ocorre de forma sutil. Assim, quando percebemos algo, a perda já é bem acentuada e irreversível.

Cuide bem do seu protetor auditivo:

Protetor de silicone: Deve ser lavado diariamente com água e sabão. Também deve ser substituído com frequência, uma vez que é descartável.

Protetor de espuma reutilizável: Deve ser lavado diariamente com água e sabão. Também deve ser substituído com frequência, uma vez que é descartável.

Protetor tipo concha: Deve ser limpo com pano úmido.

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Segurança no Trabalho em Ambientes Frios

05/03/2020 | Herbert Bento

Neste DDS vamos tratar da segurança no trabalho em ambientes frios, mas antes de começarmos, vamos entender o que ocorre com o corpo humano em baixas temperaturas.

Quando em ambientes com baixas temperaturas o diâmetro dos vasos sanguíneos diminuem para evitar a perda excessiva de calor e manter a temperatura estável. Esse fenômeno se chama vasoconstrição.

Mas em ambientes de baixa temperatura, quando o corpo não tem a proteção adequada, esse fenômeno é tão intenso que pode impedir a circulação normal do sangue a alguma parte do corpo.

Em situações de extremo frio, os vasos podem chegar a congelar, ou seja, micro cristais de gelo se formam no interior, chamado então de frostbite, ou em português algo como lesão pelo frio ou ulceração pelo frio.

Outras doenças podem ser causadas pelo frio ocupacional, como:

·      Fenômeno de Raynaud, onde a baixa temperatura deixa algumas áreas do corpo dormentes e frias;

·      Ulcerações, que são danos na pele causados pela temperatura  abaixo do ponto de congelamento;

·      A diminuição de oxigênio no organismo, a hipóxia, que pode chegar a sonolência, cefaleia e hipóxia muscular.

Percebemos então que quem exerce atividade em ambientes frios estão expostos a esses riscos, desconforto, doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, ou até mortes.

É comum vermos em filmes alguém ficar preso em uma câmara fria, mas acredite, isso pode ocorrer na vida real.

Vamos recapitular o que pode ocorrer de risco: a perda excessiva da temperatura (hipotermia), acidentes com a movimentação de materiais, trancamento acidental no interior da câmara fria, etc.

Como prevenir?

·       A prevenção é a melhor maneira de evitar lesões pelo frio, assim que reconhecer o problema pelos seus sinais e sintomas.

·      Use roupas adequadas ao ambiente laboral, lembrando de considerar os EPIs.

·      Use camadas para se agasalhar, adicionando ou retirando conforme a necessidade, pois deve-se evitar suar sob a roupa.

·      Saiba onde tem acesso a uma sala de recuperação, e utilize das bebidas quentes (não alcoólicas)

·      As empilhadeiras e similares com cabines isoladas e climatizadas.

·      Todo gelo em excesso ou acumulado deve ser removido;

·      Os colaboradores deverão estar clinicamente aptas e em acordo com a NR-07;

·      Acesso controlado a recintos para evitar o trancamento acidental de pessoas em câmara;

·       Deverá ter uma forma de comunicação com o espaço exterior;

·       Saída de emergência sinalizada;

·       Sistema de alarme interno e com reserva de energia;

·       Iluminação de emergência devidamente inspecionada;

·       Sempre efetuada inspeção da área antes do final do expediente e trancamento.

Essas dicas servem para que o colaborador que trabalhe em ambientes de baixa temperatura não venha a sofrer acidentes, danos na saúde ou até a morte.

Vídeo Bônus

Dê um play no vídeo abaixo e aprenda sobre o descanso obrigatório do trabalhador da câmara fria

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Espaços Confinados: não deixe sua vida ir para o buraco

23/02/2020 | Herbert Bento

Espaços Confinados são locais perigosos, impróprios para a presença do ser humano. Nesses ambientes o risco de vida é real. Muitas vezes os perigos existentes em um espaço confinado não podem ser detectados pelos sentidos do ser humano, como o olfato ou a visão.

Espaços confinados são locais que não foram feitos para a ocupação humana. A entrada e saída desses locais é difícil e a ventilação é inexistente ou precária.

Exemplos de espaços confinados são os silos, tubulações, tanques, galerias, etc.

O assunto é tão sério que existe até uma norma emitida pelo Ministério do Trabalho: é a norma regulamentadora 33, ou simplesmente NR 33.

Essa norma estabelece que a empresa é responsável por administrar os espaços confinados dentro de suas instalações, devendo identificá-los e analisar os riscos de todos esses espaços, tomando medidas para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.

Perigo Espaço Confinado NR 33

Além disso, a NR 33 estabelece que os profissionais que trabalham nos espaços confinados (sejam aqueles que entram ou aqueles que monitoram pelo lado de fora) devem receber de 8 a 40 horas de treinamento, dependendo da função. A norma estabele inclusive qual deve ser o treinamento de formação desses profissionais.

Portanto, a mensagem que desejo passar para você é: fique longe de espaços confinados.

A imagem à esquerda mostra uma sinalização obrigatória nas entradas dos espaços confinados. Está escrito com todas as letras: risco de morte. Então, preserve a sua vida. Não deixe a sua vida entrar pelo buraco.

VÍDEO BÔNUS

Dê play no vídeo abaixo e assista: