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(DDS) Segurança do Trabalho

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O papel do TST na redução do risco

06/11/2012 | Herbert Bento
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Bom dia turma ! Vocês sabiam que o técnico de segurança tem um papel muito importante para preservar a saúde de vocês ?

Isso acontece porque é praticamente impossível eliminar os riscos que nos cercam no dia-a-dia. Por isso, e equipe de segurança do trabalho da empresa procura conhecer esses riscos, para então buscar reduzir as chances de vir a acontecer um acidente.

Por exemplo, imagine a seguinte situação: uma empresa que oferece transporte próprio para seus funcionários. Agora imagine o motorista dessa empresa, que todos os dias busca e traz os colaboradores de suas casas até o local de trabalho. Vamos chamar o motorista dessa empresa de Apolinário, esse será o nosso personagem de hoje.

Por mais que o Apolinário aplique os princípios da direção defensiva, situações de risco sempre podem surgir. Além disso, existem dias de sol e dias de chuva, quando os riscos de acidentes aumentam.

Sabendo que situações externas podem aumentar os riscos de se dirigir o ônibus, Apolinário mantém uma rotina de inspeções constantes no veículo, para reduzir os riscos de acidentes. Ele sabe que não e possível eliminar os riscos, mas também sabe que ele pode fazer o que está ao seu alcance, ou seja, cumprir medidas preventivas de segurança. E Apolinário é muito bom fazendo isso.

O Papel do TST na Redução do Risco Da mesma forma, o técnico de segurança da sua empresa sabe o que é necessário fazer para reduzir os riscos das atividades rotineiras. Então, aprenda a confiar e a ouvir o que fala o seu técnico de segurança. Quando você pensar: “nossa que cara chato!”, lembre-se que ele está cumprindo o seu papel: a prevenção de acidentes de trabalho.

Ou você vai dizer que o Apolinário é chato porque verfica diariamente as condições dos pneus do ônibus que te leva e busca para o seu lar ?

Lembre-se que Apolinário constantemente faz as suas checagens como: verificar as condições dos pneus, conferir o estado dos limpadores de pára-brisa, verificar se os faróis e indicadores de direção funcionam adequadamente, etc.

Além das rotinas em terra, quando está em trânsito, Apolinário também emprega uma série de técnicas de direção defensiva.

Agora eu lhes pergunto: o que existe de comum entre o nosso personagem e a área de segurança do trabalho ?

Podemos dizer, de forma ilustrativa, que existe muita semelhança. Da mesma forma como nosso motorista busca preventivamente controlar os riscos, assim também atua a área de segurança. A cultura de prevenção de acidentes foca exatamente nisso.

Mas isso não deve ser apenas um papel do técnico ou do engenheiro de segurança. Todos na empresa são responsáveis. O técnico de segurança é treinado para identificar previamente esses riscos, mas cabe a cada um de nós, ser como o Apolinário, aplicar as medidas preventivas. Não basta usar o EPI e exigir treinamento! Deve haver comprometimento de todos.

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Devemos lembrar também que todo trabalho precisa ser planejado. A equipe de segurança do trabalho precisa ser envolvida e todos os colaboradores devem atuar em conjunto em prol da segurança.

Cada um de nós deve ajudar a identificar e analisar os riscos das atividades executadas. Como diria o Apolinário: eu não posso garantir 100% de segurança no trânsito, mas posso fazer a minha parte.

Faça como o Apolinário você também!

Não busque um culpado. Busque o risco!

06/11/2012 | Herbert Bento

O foco do trabalho de investigação das causas de um acidente não deve ser encontrar um culpado, mas sim, encontrar os riscos. A maior valia de um trabalho de investigação está em encontrar os fatos geradores do acidente.

Você, como colaborador da sua empresa, deve ter em mente que é muito importante colaborar com a equipe de segurança, para ajudar a analisar as causas de um acidente.

Uma investigação conduzida adequadamente pode ser muito útil para evitar que novos acidentes ocorram. Nas empresas é difícil não ser tendencioso. Somos seres humanos e muitas vezes gostamos mais do gerente A, ou da área B. Mas, não devemos deixar que nossas preferências interfiram na correta condução da investigação.

Mesmo que um acidente seja considerado “bobo”, suas causas devem ser analisadas em detalhes. Na análise das causas procure verificar se:

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– os equipamentos utilizados estão em perfeita ordem;

– todos os funcionários estão devidamente treinados;

– os equipamentos de segurança são adequados para a operação do equipamento; entre outras.

Faça quantas perguntas achar necessário até que tenha a clareza de que a investigação do acidente se esgotou, ou seja, está completa.

Todo acidente precisa ser analisado a fundo, para encontrarmos as as suas causas. Mesmo eventuais acidentes que possam ter acontecido por falta de atenção do funcionário, devem ser investigados e analisados.

Os colaboradores da empresa devem ter participação ativa durante a análise de um acidente, colaborando com detalhes, sugestões e ideias de melhorias. Afinal, é o dia a dia, ou seja, a prática que vai mostrando quais as maiores situações de risco em uma empresa.

Colaborador: ajude a equipe de segurança da sua empresa. Quem vai lucrar é você !

O Profissional Técnico de Segurança do Trabalho na elaboração do AVCB

29/08/2012 | Herbert Bento
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Muitos Técnicos de Segurança do Trabalho não sabem que podem elaborar, ou mesmo, realizar a renovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB no Estado de São Paulo.

O AVCB é o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP) certificando que, durante a vistoria daquele estabelecimento fiscalizado, a edificação possui condições de segurança contra incêndio, previstas pelo Decreto Estadual 56.819/11 – Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo e as Instruções Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros.

A legislação e constantes no processo, estabelecendo um período de revalidação que pode variar de 1 até 3 anos, conforme o tipo de processo a ser apresentado e das características da edificação e/ou área de risco.

Tanto para as edificações e áreas de risco existentes como para as que serão construídas, conforme IT-01 (Procedimentos Administrativos), a regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará por meio de: Projeto Técnico; Projeto Técnico Simplificado; Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária; ou Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente.

O tipo de processo a ser apresentado dependerá das características da edificação e/ou área de risco, sendo estabelecido um período de revalidação que pode variar de 1 até 3 anos.

O Profissional Técnico de Segurança do Trabalho pode atuar como gestor do processo e, no caso da edificação, se enquadrar no Projeto Técnico Simplificado (PTS), sendo que neste poderá ser o autor do processo.

Na revisão das IT’s que entraram em vigor na data de 10 de maio de 2011, foi incluída a IT – 42, específica para PTS, visando facilitar a regularização das microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais.

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O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para apresentação dos sistemas de segurança contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco.

Com os anexos do Projeto Técnico Simplificado, devidamente preenchido, o Projeto é apresentado no CBPMESP e, juntamente, com o comprovante do recolhimento do emolumento, dá-se entrada no processo junto ao protocolo da DIVISÂO DE ATIVIDADES TÉCNICA. Este processo (PTS) dispensa análise de plantas, ou seja, será realizada a vistoria, diretamente no local.

Após o protocolo do Projeto Técnico Simplificado e os equipamentos já instalados na edificação (em geral: extintores, sinalização, saídas de emergência, controle de materiais de acabamento), será efetuada a vistoria no local por bombeiro da Seção Técnica que, verificando estarem às medidas de acordo com a legislação vigente, aprovará a vistoria, emitindo o “AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB”.

Caso sejam constatadas irregularidades durante a vistoria, as mesmas serão relacionadas por escrito e entregues ao responsável pela edificação, para as providências de correção e, uma vez sanadas as irregularidades, o interessado deverá solicitar ao Corpo de Bombeiros nova vistoria.

O prazo para vistoria é de 30 (trinta) dias, a contar do protocolo do pedido, sendo que a cada nova apresentação, após correções, inicia nova contagem de prazo, e sempre por ordem cronológica de apresentação.

O pagamento do emolumento de vistoria dá direito à realização de uma vistoria e dois retornos, caso sejam constatadas irregularidades pelo vistoriador, e o prazo máximo para a solicitação do retorno é de dois anos, a contar da data da emissão do relatório de irregularidades.

Entenda a importância de sempre realizar a Análise Ambiental da Segurança e Higiene do Trabalho

21/08/2012 | Herbert Bento
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Todos os ambientes sejam os ocupacionais ou seculares possuem riscos ambientais, por vezes aparentes, outras não, ocultas que os olhos de um bom especialista detectam a ponto de evitar um acidente, uma doença ocupacional ou fatalidade.

É difícil prever com antecipação, exceto por presumível aproximação, quando o especialista em contato direto como local, em geral, tem-se a ação reativa do momento, pouco confiável para uma previsão antecipatória, dado que algumas variáveis podem ser avaliadas, mas não necessariamente ter-se-á uma maior certeza do fato. No entanto, essa previsão, à medida que o profissional adquire maior experiência, aumenta consideravelmente e torna-se mais confiável, uma vez que a experiência possibilita a análise mais abrangente das variáveis que influenciam no ambiente de trabalho.

Quanto mais um profissional da área de Segurança Medicina e Higiene do Trabalho adquire mais experiência, tanto maior é a probabilidade de ele obter melhores avaliações das variáveis que influenciam na ocorrência de não conformidades em sua área de atuação, de modo a evita-las ou minimizá-las.

Entretanto, para esse profissional, esse modo de agir é indesejável, ainda mais em se tratando de saúde física e mental dos trabalhadores, visto que a ação é puramente reativa. Ressalte-se que, para fins de prevenção, dizemos que experiência não quer dizer necessariamente tempo de atuação, mas a capacidade de agir de maneira proativa, antecipadamente às variáveis que ocasionam as não conformidades na área da SMHT.

Se observarmos qualquer ambiente, notaremos que são inúmeras as variáveis que o influenciam, fazendo com que ele tenda a ser dinâmico, mude sua inércia em diversas direções, de acordo com o momento espacial e temporal, adaptando-se às situações existentes. Podemos fazer esse paralelo com nossas próprias vidas, as quais se modificam constantemente e são dependentes de diversas variáveis, novas e antigas, para darmos os impulsos necessários à obtenção de nossos objetivos.

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As organizações adaptam-se às influências do ambiente, modificando sua inércia para evitar que a entropia natural dos sistemas engula-as. E, dados os fenômenos globais mais recentes das muitas variáveis que mais influenciam na mudança de inércia das organizações (e de nós próprios), são:

➢ Globalização: novos mercados, novas tecnologias, novos produtos, novas mentalidades e novas necessidades, novas competências, novas maneiras de pensar e agir.

➢ Cadeia de valor: reinvenções, agilidade, preço baixo verso valor agregado, rede logística, incluindo fornecedores e vendedores.

➢ Lucratividade: crescimento com redução de custos verso crescimento com aumento de receita.

➢ Capacidade: confiabilidade interna e externa, baseando-se na transformação de competências individuais em competências organizacionais.

➢ Novos paradigmas: queda de fronteiras, capacitação às mudanças e às transformações, flexibilidade e agilidade, aprendizado contínuo.

➢ Mudança de parâmetros: atenção, previsão e ação constantes às contingências ambientais.

➢ Tecnologia: redefinição da organização do trabalho e dos postos de trabalho.

➢ Mensuração da competência: construção de indicadores de eficiência e eficácia.

➢ Capital intangível: potencialidades, habilidades, perspectivas e experiências.

➢ Participação: mental (imagem) e ou transformacional (eliminação da ineficiência e da ineficácia).

Contudo, podemos notar que os caminhos que nos levam para algum lugar é apenas uma situação que nos faz agir de maneira reativa, obrigando-nos a nos adaptar às condições do ambiente.

Portanto, do ponto de vista de adaptação às variáveis ambientais é que se começa a visualizar a importância de mudança nas organizações.

Segurança no trabalho em restaurantes

23/07/2012 | Herbert Bento
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A segurança no trabalho é definida como um conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. Porém, de acordo com a NR Norma Regulamentadora nº 04 SESMT Serviço Especializado em Saúde Segurança e Medicina do Trabalho que diz: só há necessidade de contratação de técnico de segurança no trabalho em empresas com um número de 50 a 100 funcionários, grau de risco 4 (grau máximo).

A segurança do trabalho age na prevenção e acidentes, incidentes e qualidade de vida, precisam estar presentes em toda e qualquer área e profissão.

Normalmente as contratações são realizadas apenas para cumprimento da norma, não visando à segurança dos funcionários e prevendo acidentes.

Em restaurantes não é diferente, pois normalmente tem um número menor que cinquenta funcionários e dificilmente encontramos técnicos especializados para garantir a segurança, prever acidentes e garantir a qualidade do ambiente para os funcionários e clientes.

Em restaurantes há vários utensílios que são usados na cozinha e a maioria deles é de grande perigo em provocar acidentes ou até em eventuais brigas que ocorrem nesse ambiente.

Em primeiro lugar, os utensílios precisam ser adequados para as atividades a serem desenvolvidas no dia a dia.

Os equipamentos de proteção individual também é de supra importância que sejam adequados, em boa conservação de uso, dentro da validade, antes, durante e depois do uso do determinado utensílio, exemplo, a faca, normalmente é bem afiada e é importante que esse utensílio tenha proteção, principalmente após o uso, que seja guardado de modo a não causar acidentes.

É importante que o funcionário seja qualificado, se for um aprendiz é necessário o acompanhamento do mesmo, pois muitos são os perigos que rodeiam a cozinha como, fogo, água quente, utensílios pontiagudos, vazamento de gás, risco de queda, entre outros.

Em horário de pico é fundamental tomar cuidado com a movimentação de pessoas e objetos, pois, por ser o horário de maior movimento de clientes, a movimentação também é acelerada na cozinha e é propício para acidentes.

Evite trabalhar preocupado, pois jamais se deve trabalhar no “piloto automático”, é necessária toda atenção no manuseio dos utensílios e movimentação de pessoas.

Outro fator essencial são os cabos das panelas, é bom mantê-los em bom estado de conservação, nunca frouxo e sempre com o cabo para dentro do fogão, quando estiver quente é bom avisar aos demais sobre não se aproximar ou tocar.

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Também há acidentes em armários pontiagudos, várias batidas causam machucados sérios, dê preferência a armários com pontas arredondadas.

Quando estiver fazendo fritura, a atenção é redobrada, pois além de poder causar queimadura através de um derramamento, há frituras que espirram muito, podendo causar queimadura de até terceiro grau.

Evite deixar panos ou toalhas penduradas muito perto do fogão, pois isso pode se tornar um foco para incêndio. Ao cozinhar qualquer alimento na panela de pressão, verifique se a panela está em boas condições e ao abri-la observe se a pressão interior já saiu e se encontra igual a pressão atmosférica. A válvula presente nestas panelas nos indica o momento exato de abri-las.

Como se pode observar muitos são os riscos dentro de um restaurante, em especial a cozinha, o que deve ser feito é prevenir os acidentes, zelar pelos utensílios e equipamentos e manter a equipe treinada para evitar os acidentes no local de trabalho.

Riscos ergonômicos dos trabalhadores dos supermercados

06/07/2012 | Herbert Bento
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Você já preparou a lista do supermercado para esse mês? Já sabe tudo o que precisa comprar, o melhor lugar, os menores preços? Que bom! Mas você já parou pra pensar nas pessoas que trabalham no supermercado que você costuma frequentar?

Pois bem, grandes, pequenos, enormes, os supermercados têm coisas em comum. Todos são especializados em vender produtos alimentícios, de higiene, de limpeza, de beleza, etc. E para que funcionem, precisam de empregados para realizarem todas as tarefas necessárias.

E, assim como em qualquer outro local de trabalho, os empregados de supermercados merecem atenção em relação à saúde e integridade física, segurança e melhorias no ambiente de trabalho, como todos os outros. Vamos então analisar quais são os riscos presentes no supermercado e de que forma os trabalhadores podem se prevenir.

A grande maioria dos setores do supermercado envolve riscos ergonômicos. Como exemplos podem ser citados: operador de caixa, estoquista, repositor de mercadorias, empacotador, etc. Os riscos ergonômicos são descritos na Norma Regulamentadora 17 (NR 17), como pode ser visto a seguir:

– “Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”.

Ou seja, riscos ergonômicos são aqueles relacionados a esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse e jornada de trabalho prolongada. E, curiosamente, esses riscos se enquadram naqueles presentes no supermercado.

E quais seriam os problemas enfrentados pelos trabalhadores, diante de cada risco desses?

• Esforço Físico e Levantamento de Peso: No supermercado, a movimentação de produtos é intensa, e pode não ser feita da maneira adequada.

Muitas vezes os trabalhadores necessitam carregar produtos pesados, além do que sua estrutura física suportaria.

Existem máquinas específicas para efetuarem essa atividade, poupando assim o trabalhador. No caso em que seja necessário o carregamento manual, o ideal é que os trabalhadores sejam treinados quanto a melhor forma de fazê-lo, para que não prejudiquem sua saúde. Caso contrário, veja alguns danos que podem ser causados:

– Problemas de coluna, tendinites, pressão nos nervos, etc.

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• Postura Inadequada: Esse é um risco presente em quase todos os setores de trabalho. Muitas vezes o trabalhador começa a jornada de trabalho “esticado”. Está bem disposto, com a produtividade em alta, mas conforme as horas vão passando, acaba perdendo um pouco de energia, o desempenho vai caindo, e consequentemente, a postura “relaxa” e, sem perceber, o trabalhador acaba terminando o dia com uma postura inadequada. Com o passar do tempo começa a notar dores no pescoço, na coluna, nas pernas. Sente-se mais cansado em menos tempo, parece que seu rendimento não é o mesmo de antes. E tudo isso é culpa da postura inadequada.

Veja algumas dicas para melhorar esse problema, de acordo com a atividade executada:

– Operador de caixa: A utilização de uma cadeira ergonomicamente correta, de acordo com o tipo físico de cada trabalhador, o uso de apoio para os pés, o arranjo físico dos objetos necessários para a realização do seu trabalho. Tudo deve ser arrumado de forma prática e que cause o mínimo de esforço do trabalhador.

– Estoquista: Muitas vezes o problema da postura inadequada nesse trabalhador não é nem sua culpa, mas sim, devido à má organização do espaço físico. Prateleiras, armários, mesas, tudo deve estar colocado de forma que facilite o trabalho, evitando fazer com que o trabalhador fique (por exemplo) agachado por muito tempo para arrumar algo.

• Controle Rígido de Produtividade: Se o empregador deve zelar pela integridade física e saúde dos trabalhadores, exigir que estes trabalhem de forma incessante é agir de forma oposta ao que dita à norma. Portanto, impedir que o trabalhador faça pausas para se hidratar ou ir ao banheiro não é o ideal. Essa rigidez não traz aumento de produtividade, pelo contrário, quem trabalha insatisfeito rende muito menos. E nesse caso, veja o que pode acontecer ao trabalhador, que é banido de realizar suas necessidades fisiológicas:

– Infecção urinária, dores, desidratação, etc.

• Estresse e Jornada de Trabalho Prolongada: Quando é exigido ao trabalhador prolongar a jornada de trabalho muito além do previsto, acaba criando uma situação de estresse. Essa situação pode causar uma série de danos à saúde do trabalhador, como:

– Problemas psicológicos, ansiedade, aumento da pressão arterial, insônia, dores de cabeça, diminuição da concentração, etc.

Alguns desses danos acarretam problemas secundários, que muitas vezes são de difícil tratamento.

Portanto, para o bom desempenho dos supermercados, a preocupação com a integridade física e saúde dos trabalhadores deve vir em primeiro lugar!