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Alimentação adequada, qualidade de vida e produtividade

16/10/2019 | Herbert Bento

A intervenção nutricional, dentro do enfoque da qualidade de vida, tem como objetivo a prevenção de doenças, proteção e promoção de uma vida mais saudável e da sensação de bem-estar geral de um indivíduo.

Visto que, saúde não é ausência de enfermidade (Conforme definição da OMS – Organização Mundial da Saúde – em 1961), saúde é o completo bem-estar físico, mental e emocional em harmonia com a própria cultura, faixa etária e meio ambiente, houve uma revalorização do conhecimento da composição química dos alimentos, contando com recursos tecnológicos mais avançados, permitindo um nível de detalhamento maior.

Dentro de uma organização, encontram-se diversos tipos de níveis sociais, culturais, opção de alimentação, turnos de trabalho e ritmos, com isso, é possível determinar o estilo de vida de cada colaborador e a interferência que isso vai causar em sua produtividade e qualidade de vida no ambiente de trabalho.

O conjunto de nutrientes que contém nos alimentos, nos serve como combustível para que o organismo tenha seu funcionamento perfeito. A alimentação correta se faz necessário a todos os trabalhadores, independente do porte físico, da atividade que vai desenvolver, do tempo, do organismo, para todos é necessário, porém, há suas particularidades, o importante é não ficar em jejum.

O jejum ou jejum prolongado é muito prejudicial a qualquer pessoa, pois causa fraqueza no organismo (provocando desmaios), lentidão de raciocínio (diminuição da atenção, podendo ocasionar acidentes no trabalho), atacar úlceras (provocando mau humor), o estômago trabalha usando o suco gástrico e aumentando ou gerando dores no estômago (gastrites e úlceras).

No campo de trabalho essa questão é muito relevante, pois compromete em muito o desenvolvimento (a produtividade) da empresa. Se a empresa não possuiu restaurante com nutricionista, pode desenvolver programas de orientação para uma Educação Alimentar de acordo com cada caso, cada necessidade de grupos de faixa etária e diagnósticos.

Os casos mais críticos são obesos, sedentários e falta de educação alimentar por diversos fatores, como:

– Excesso de trabalho

– Se alimentar em horário inadequado

– Pular refeições

– Comer grande quantidade em uma única refeição

– Não seguir dietas recomendadas

– Não suprir as necessidades nutricionais

Casos especiais podem ser citados como na área da construção civil, onde os operários iniciam muito cedo a jornada laboral, sem intervalos e um período longo de jejum, no horário de almoço ingerem uma quantidade grande de alimento em pouco tempo, ou seja, comem muito rápido e um volume grande de alimento.

Após esse período o cérebro recebe a mensagem de saciedade e bem-estar, o corpo relaxa de tal maneira a deixar o ritmo mais lento e com a atenção diminuída no ambiente de trabalho que tem tantos riscos, os acidentes e doenças são muito mais propensos de acontecerem.

O ideal é se alimentar em um período de duas a três horas, alimentos balanceados, pequenas porções, se adequar a uma dieta, ingerir muita água, frutas e legumes, comer na hora certa, ter harmonia e seguir a pirâmide de alimentos.

A Pirâmide de Alimentos foi publicada em 1992 pelo Departamento de Agricultura e pelos Departamentos de Saúde e Serviços Humanos dos EUA. Ela é uma ferramenta visual simples e modeladora da dieta do público em geral.

Consiste em grandes porções de carboidratos – que fornecem energia, frutas e vegetais – que contém fibras e vitaminas, laticínios e carnes que provê proteínas e por último nessa escala hierárquica as gorduras em menor proporção.

Siga este modelo de dieta e tenha funcionários mais dispostos, menos sedentários, com menos afastamentos por motivos de saúde e maior produtividade e risco de acidentes.

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Proteja-se com bastante protetor solar!

13/10/2019 | Herbert Bento

A estação mais quente do ano já chegou: o verão! E com ele, a necessidade de usar protetor solar.

A característica onda de calor desta época do ano faz com que ir à praia, se banhar no mar, seja uma ótima pedida. Muita gente gosta de ficar bronzeado para o carnaval ou até mesmo para a volta das férias.

Vale ressaltar que além do bronzeado, o sol também estimula a produção de vitamina D.

Porém é necessário ter responsabilidade e entender que a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva na Terra e o uso do protetor solar diariamente garante a prevenção de manchas e até mesmo o câncer.

O uso diário de protetor solar previne o surgimento de manchas na pele.

Especialistas afirmam que a eficácia do protetor está diretamente ligada a quantidade que você aplica sobre a pele, que deve ser levada em consideração a cor e o tipo de pele:

Para as pessoas que tem peles muito brancas, recomenda-se usar o protetor de fator de proteção 60, que pode bloquear até 98,5% dos raios ultravioletas.

Para as pessoas que são ligeiramente morenas, recomenda-se o fator de proteção 30, que pode bloquear até 96% dos raios ultravioletas.

Para as pessoas que tem a pele muito morena. Recomenda-se o fator de proteção 15, que pode bloquear até 87% dos raios ultravioletas.

Existem protetores na forma de gel e de creme. O gel é mais recomendado para as peles oleosas, já que o creme vai aumentar a oleosidade da pele podendo causar transtornos como acne.

Recomenda-se ficar exposto ao sol até as 10 horas e a partir das 16 horas, que são as horas em que a incidência de raios UVA e UVB são mais amenas.

Independente do dia estar ensolarado ou nublado, o uso do protetor solar deve ser o mesmo, pois os raios ultravioletas não são retidas pelas nuvens. Os raios ultravioletas causam o envelhecimento da pele, tendo como consequência inúmeros danos à saúde.

É importante lembrar também que após um mergulho no mar, é recomendado que seja feita uma nova aplicação do protetor, ou então se ela fica deitada na areia ou na canga, já que grande parte do creme é removida.

Para finalizar, algumas recomendações quanto ao uso do protetor:

• Espalhar no corpo todo e no rosto, inclusive nas orelhas, nos pés e no pescoço;

• Sempre aplicar o creme ou o gel com a palma das mãos;

• Usar o boné que também ajuda na proteção para o rosto e para o pescoço;

• Pedir auxílio de alguma pessoa próxima para passar protetor nas áreas de grande dificuldade de se passar por conta própria, como nas costas.

Dica: leia também esse DDS sobre proteção solar nos trabalhos externos.

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Entendendo o câncer de mama

13/10/2019 | Herbert Bento

O câncer de mama é o segundo tipo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam muito elevadas, provavelmente por que a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

Mas primeiro, vamos entender sobre a anatomia da mulher.

As mamas (ou seios) são glândulas e sua principal função é a produção de leite. Sua principal constituição é de tecido gorduroso. Assim como em todos os outros órgãos do corpo humano possuem vasos sanguíneos, que irrigam a mama de sangue e os vasos linfáticos, por onde circula a linfa. A linfa á um líquido claro que tem uma função semelhante ao sangue de carregar nutrientes para diversas partes do corpo e recolher substâncias indesejáveis. Os vasos linfáticos se agrupam no que chamamos de gânglios linfáticos, ou ínguas. Os vasos linfáticos das mamas drenam para gânglios nas axilas (em baixo do braço), na região do pescoço e no tórax.

Então, o que é o câncer de mama?

Com exceção dos tumores de pele, é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. É tratável e se diagnosticado em fases iniciais tem ótimas chances de cura, com uma sobrevida de cinco anos de 97%. Mesmo quando o diagnóstico não é tão precoce, novas terapias têm possibilitado que muitas mulheres vivam com a doença e apresentem boa qualidade de vida.

O câncer de mama consiste no crescimento anormal das células do seio, que crescem e substituem o tecido saudável. O crescimento anormal das células varia de velocidade. Estima-se que o tumor dobra de tamanho a cada 100 dias, então com essa velocidade ele não se torna palpável por anos. A mamografia é capaz de encontrar tumores não palpáveis, mas mesmo assim os tumores provavelmente estavam em crescimento muitos anos antes de estarem visíveis na mamografia.

Quais os fatores de risco para o surgimento do câncer de mama?

• Idade: É mais comum em mulheres acima de 50 anos, ou seja, quanto maior a idade mais chances. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm esse tipo de câncer.

• Exposição excessiva a hormônios:

– Terapia de reposição hormonal;

– Anticoncepcional via oral tomado por muitos anos.

• Radiação: Mulheres que necessitam irradiar a região do tórax ou das mamas (salvo o caso de câncer) têm mais chances de desenvolverem o câncer de mama.

• Dieta: Mulheres obesas têm mais chances de desenvolverem a doença, principalmente se o aumento de peso se dá após a menopausa.

• Exercícios Físicos: Normalmente diminuem a quantidade de hormônio feminino no corpo da mulher (de forma saudável). Como esse tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercícios regularmente diminui os riscos de a doença aparecer. Principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercícios quando jovens.

• História Ginecológica:

– Não ter filhos ou engravidar após os 35 anos é um fator de risco;

– Menstruar muito cedo (antes dos 11 anos) ou parar de menstruar muito tarde expõe a mulher muito tempo aos hormônios, podendo aumentar o risco.

• Histórico Familiar: Mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram a doença correm o risco de também terem.

Quais os sintomas do câncer de mama?

Normalmente é indolor. A mulher pode sentir um nódulo (caroço) que antes não sentia. Ao notar qualquer diferença na mama, deve procurar imediatamente um médico. Ele irá apalpar as mamas, as axilas, a região do pescoço e clavículas, e se for constatado um nódulo, irá pedir uma mamografia.

A mulher também pode notar uma deformidade nas mamas ou estas podem estar assimétricas. É fundamental que a mulher conheça bem suas mamas, pois geralmente ela é a responsável pela primeira suspeita de algo errado.

De que forma é feito o diagnóstico?

O câncer é diagnosticado através da mamografia, que consiste num raio-x das mamas. Se o exame indicar uma lesão suspeita o médico indicará uma biópsia, que é a retirada de material para análise.

Como é o tratamento da doença?

O tratamento varia de acordo com a situação de cada paciente. O médico vai analisar o tipo e o tamanho do câncer e se ele estendeu-se para o nódulo ou para outras partes do corpo. Há casos em que a cirurgia é necessária (lobectomia, que remove apenas o tecido doente, ou mastectomia que remove o seio completamente), ou casos em que será necessária a radioterapia e a quimioterapia.

Como as mulheres podem se prevenir?

• Faça o auto-exame das mamas mensalmente;

• Não ignore um nódulo ou mudança na aparência ou sensação da mama. Lembre-se que o tumor cancerígeno é normalmente indolor;

• Consulte regularmente seu médico.

Mulheres, se toquem! Um simples gesto como esse pode salvar sua vida!

Leia também esse DDS sobre Outubro Rosa.

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Segurança e saúde na mineração

13/10/2019 | Herbert Bento

A Norma Regulamentadora, a NR – 22, trata especificamente dos preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da mineração com a busca permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.

Essa Norma de aplica a minerações subterrâneas, minerações a céu aberto, garimpos, beneficiamentos minerais e pesquisa mineral. Dentro desses temas, trataremos então dos mais relevantes.

→ Circulação e transporte de pessoas e materiais:

– Toda mina deve possuir plano de trânsito estabelecendo regras de preferências de movimentação e distâncias mínimas entre máquinas, equipamentos e veículos compatíveis com a segurança e velocidades permitidos;

– A capacidade e a velocidade máxima de operação dos equipamentos de transporte devem figurar em placa fixada em local visível;

– Somente trabalhador autorizado e qualificado pode operar locomotivas e outros meios de transporte;

– Os veículos de pequeno porte que transitam em área de mineração a céu aberto devem possuir sinalização permitindo sua visualização pelos operadores dos demais equipamentos e veículos, devendo também manter os faróis acesos durante o dia;

– O transporte de trabalhadores em todas as áreas das minas deve ser realizado através de veículo adequado para transporte de pessoas, com as seguintes condições: atender as condições seguras de tráfego, possuir assento com encosto, possuir cinto de segurança, possuir proteção contra intempéries e escada de embarque e desembarque;

– As vias de circulação de pessoas devem ser sinalizadas, desimpedidas e protegidas contra queda de material e mantidas em boas condições de segurança e trânsito;

– É proibida a movimentação de material através do transporte manual de vagonetas;

– As vagonetas devem possuir dispositivo limitador que garanta uma distância mínima de cinquenta centímetros entre as caçambas;

– Os locais de tombamento de vagonetas devem ser dotados de: proteção coletiva e individual contra quedas, iluminação, sinalização adequada, dispositivos e procedimentos de trabalho que reduzam os riscos de exposição dos trabalhadores às poeiras minerais e bloqueadores;

– É obrigatória a existência de dispositivo de desligamento ao longo de todos os trechos de transportadores contínuos, onde possa haver acesso rotineiro de trabalhadores;

– O trânsito por baixo de transportadores contínuos só Serpa permitido em locais protegidos contra queda de materiais;

– Para transposição de poços, chaminés ou aberturas no piso devem ser instaladas passarelas dotadas de guarda-corpo e rodapé;

– As máquinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada instalados de modo que: seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho, não se localizem na zona perigosa da máquina ou equipamento e nem acarretem riscos adicionais, possam ser acionadas ou desligadas (em caso de emergência) por outra pessoa que não seja o operador, não possam ser acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma acidental;

– Máquinas, equipamentos, sistemas e demais instalações que funcionem automaticamente devem conter dispositivos de fácil acesso, que interrompam seu funcionamento quando necessário;

– É obrigatória a proteção de todas as partes móveis de máquinas e equipamentos ao alcance dos trabalhadores e que lhes ofereçam riscos;

– A manutenção e o abastecimento de veículos e equipamentos devem ser realizados por trabalhador treinado, utilizando-se de técnicas que garantam a segurança da operação;

– Na utilização e manuseio de ferramentas de fixação a pólvora devem ser observadas as seguintes condições: o operador deve ser devidamente qualificado e autorizado, o operador deve certificar-se que quaisquer outras pessoas não estejam no raio de ação do projétil, inclusive atrás das paredes, o operador deve certificar-se que o ambiente de operação não contém substâncias explosivas e inflamáveis, as ferramentas devem ser transportadas e guardadas (em local de acesso restrito) descarregadas sem o pino e o finca pino;

– As aberturas de vias subterrâneas devem ser executadas e mantidas de forma segura durante todo o período de sua vida útil, devem ser periodicamente inspecionadas para a identificação de blocos instáveis e chocos;

– Em toda mina deve estar disponível água em condições de uso, com o propósito de controle de geração de poeiras nos postos de trabalho, onde rocha ou minério estiver sendo perfurado, cortado, detonado, carregado, descarregado ou transportado;

– As operações de perfuração ou corte devem ser realizadas por processos umidificados para evitar a dispersão da poeira no ambiente de trabalho;

– Todas as minas subterrâneas devem possuir sistema de comunicação padronizado para informar o transporte em poços e planos inclinados;

– Em cada mina, onde seja necessário o desmonte de rocha com uso de explosivos, deve estar disponível plano de fogo;

– A execução do plano de fogo, operações de detonação e atividades correlatas devem ser supervisionadas ou executadas pelo engarregado-do-fogo;

– É proibida a estocagem de explosivos e acessórios fora dos locais apropriados;

– Todas as empresas de mineração devem possuir um sistema com procedimentos escritos, equipes treinadas de combate a incêndios e sistemas de alarme;

– As equipes deverão ser treinadas por profissional qualificado e fazer exercícios periódicos de simulação;

– Toda mina subterrânea em atividade deve possuir, obrigatoriamente, no mínimo, duas vias de acesso a superfície, uma via principal e uma alternativa ou de emergência, separadas entre si e comunicando-se por vias secundárias, de forma que a interrupção de uma delas não afete o trânsito pela outra;

– O empregador deve fornecer ao trabalhador do subsolo alimentação compatível com a natureza do trabalho, sob a orientação de um nutricionista.

Além de todas essas regras, o empregador deve fornecer treinamento adequado aos trabalhadores, EPI de acordo com as funções exercidas e informação suficiente para que o trabalhador esteja consciente dos riscos de seu trabalho e mantenha-se em segurança na mineração.

Em caso de dúvidas ou reclamações procure o técnico de segurança responsável por sua mineração. Ele está qualificado para te auxiliar e resolver os problemas.

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Doenças Sexualmente Transmissíveis

13/10/2019 | Herbert Bento

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são geradas por vírus, bactérias, fungos e parasitas e que podem aparecer na pele como feridas, corrimento, bolhas ou verrugas (muitas tem o aspecto de couve-flor).

Normalmente estas lesões surgem na genitália, mas pode aparecer também no ânus e não ter relação ao coito anal. Em uma grande parcela de pessoas infectadas a lesão é tão pequena que não se consegue visualizar a olho nu, e não é detectada pelo próprio paciente.

Daí a necessidade dos exames preventivos para ambos os sexos, pois só o médico especialista conseguirá diagnosticar qualquer sinal e havendo suspeita faz-se a retirada da verruga ou biópsia da pele lesionada e o material é enviado para análise. Só assim determinará se através desta infecção poderá desenvolver algo mais sério, como o câncer. A importância do diagnóstico logo no início na maioria das vezes torna o tratamento fácil e logo desaparecem as lesões.

Para a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis não é necessário a penetração vaginal ou anal, o vírus pode ser transmitido apenas pelo contato sexual mais íntimo, mas sem penetração. Uma vez instalado o vírus, ele poderá ficar em estado latente por anos, até surgir o meio propício para se desenvolver e somente neste momento surgirão as lesões.

O meio para se prevenir é o uso adequado do preservativo durante todo o período de contato íntimo (com ou sem penetração). Caso haja necessidade de tratamento deverá neste período ficar sem ter este contato, é abstinência mesmo. Outro meio de se prevenir é não ter contato sexual caso o parceiro seja portador da doença, deverá aguardar a liberação pelo médico.

Entre as DST temos: sífilis, gonorreia, cancro mole, herpes genital entre outras, é importante observar que em alguns casos a pessoa que foi contaminada pelo vírus só percebe depois de alguns dias após o contato sexual lesões pequenas no seu órgão genital e não dá atenção.

Passado mais alguns dias estas lesões desaparecem, mas retornando depois em forma de caroços que também irão desaparecer sem tratamento e você fica aliviado achando que não era nada demais. Só que mais alguns dias surgirão manchas avermelhadas e daí evolui para as alterações na pele. Geralmente as pessoas procuram o médico neste estágio.

Estas doenças só permanecerão se a pessoa não tiver um tratamento adequado. Outros sintomas não aparecem como lesões e sim secreções. Por isso há a necessidade do exame periódico anual (você vai ao médico uma vez por ano para fazer um check-up, mesmo que não esteja sentindo nada), já que apenas o médico na especialidade será capaz de diagnosticar com segurança se há algum problema.

Qualquer pessoa poderá vir a ter estas doenças (DST), não tenha receio e nem se encabule de procurar um médico para pedir esclarecimentos e orientações.

Não vá pedir informações ou dicas a um amigo ou na farmácia, pois você poderá mascarar a doença e isto dificultará o diagnóstico correto.

E mais uma vez reafirmamos a necessidade dos bons hábitos: lave as mãos ao manusear algo antes ou durante o contato sexual e lembre-se da higiene íntima antes e depois, o banho é muito importante.

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Protetor auricular e riscos biológicos: cuide de sua saúde

06/10/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre protetor auricular.

Muitos são os sons que nos rodeiam, alguns até são agradáveis como uma boa música, o cantarolar de um pássaro, a voz da pessoa amada, mas nem sempre é assim.

Também somos cercados por sons desagradáveis, que chamamos de ruído. O ruído é indesejável, incômodo e até existe um limite de tolerância de exposição a ele. Conforme o anexo Nº 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente da NR 15 Atividades e Operações Insalubres.

Como não podemos viver sem tais atividades que provocam o ruído, temos à disposição alguns dispositivos que são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme dispõe a NR 6, com o intuito de proteger, preservar e promover a saúde do trabalhador.

Para o caso do ruído, o dispositivo adequado é o Protetor Auricular, no mercado existem diversos modelos, formatos, tamanhos e fabricantes.

Os tipos são:

– Espuma

– Silicone

– Concha

– Tampão

Espuma – Protetor auditivo do tipo inserção moldável, confeccionado em espuma, em formato de cone, com a base plana e o topo arredondado, de forma a proporcionar maior conforto ao usuário. O protetor é disponível em tamanho único, sendo que a característica de ser moldável faz com que seja adaptável à maioria dos condutos auditivos. É totalmente descartável e é indicado para visitantes ou uma inspeção rápida.

Silicone (Plug) – Mais duradouro, fabricado em 100% silicone, é lavável, durável e higiênico, várias cores, formatos, inclusive existe o protetor com plugs de cores diferentes para diferenciar o uso no ouvido direito e esquerdo.

Concha – Constituído de duas conchas de material plástico, com bordas almofadadas em espuma revestidas com capa de PVC, que dão ótimo conforto ao usuário e arco tensor de alta resistência.

Tampão – A invenção fornece uma haste para um tampão auricular e um tampão auricular incorporando a haste, onde a haste inclui uma parte de acoplamento configurada para receber e reter um elemento atenuador de som.

Toda essa proteção é necessária para evitar uma possível doença ocupacional, denominada PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído que causa a perda ou redução permanente (irreversível) da audição.

Mas, o cuidado não se restringe apenas em usar e sim, como usar. É imprescindível o uso e higienização correta, pois, o mau uso também pode acarretar problemas com a saúde. O bom uso (uso correto) garante a integridade do produto e o que ele oferece, ou seja, a atenuação conforme orientação do fabricante. A higienização garante a saúde física do colaborador. Este deve adquirir o conhecimento através do treinamento que receber quando retirar o devido EPI.
A falta de higienização pode acarretar graves infecções por bactérias. Os tipos mais comuns são Streptococcus pneumoniae (também chamado pneumococo), Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis.

Confira essas dicas:

– Nunca use protetor auricular de outra pessoa

– Não deixe exposto no pescoço quando não estiver em uso

– Ao final do expediente lave-o conforme orientação recebida no treinamento

– Armazene de forma correta

– Não leve para casa

– Protetor auricular não é um adorno, portanto nunca o use como enfeite no pescoço ou presilha da calça

– Evite o contato com produtos químicos

– Evite manuseá-lo com as mãos sujas

– Troque-o sempre que necessário

Lembrete: Protetor auricular tipo espuma é descartável, use-o e descarte-o.

Como vimos, o uso e higienização são muito importantes, mas o descarte correto também merece atenção, pois é um resíduo que contém riscos biológicos.

Com essas dicas você terá a garantia da preservação de sua audição e evitará infecções indesejadas.

Bom uso e preserve a sua saúde.

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Doenças Ocupacionais: o que são e como prevenir?

06/10/2019 | Herbert Bento

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de mais de dois milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de acidentes e doenças ocupacionais.

A maioria dos acidentes ocorre pelo não uso dos EPI’s, por desobediência as normas e procedimentos, por negligência e imprudência pessoal e por terceirização de serviços.

Mas antes vamos entender alguns conceitos.

Doenças Ocupacionais são a designação de várias doenças que causam alteração na saúde do trabalhador provocada por fatores relacionados ao ambiente de trabalho.

Ou seja, são as doenças que estão diretamente ligadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou as condições de trabalho as quais ele está submetido.

As doenças ocupacionais se subdividem em:

– Doenças Profissionais ou tecnopatias: Causadas por fatores próprios da atividade laboral (o próprio trabalho é o causador da doença);

– Doenças do Trabalho ou mesopatias: Causadas pelas circunstâncias do trabalho (o trabalho não é a causa específica da doença, mas atua, em muitos casos, agravando-a).

Dessa forma a saúde dos trabalhadores é considerada como objeto de estudo de suma importância. O principal intuito desses estudos é adequar o trabalho ao trabalhador, de forma que este corra menos risco, produza mais e obtenha mais satisfação profissional.

Dentro do local de trabalho, os trabalhadores podem estar sujeitos a alguns (ou muitos) riscos, de acordo com as tarefas exercidas, o local, etc. Mas quais seriam mesmo esses riscos?

1. Risco Físico: ruídos, vibrações, temperaturas extremas (frio/calor), pressões anormais, umidade, radiação ionizante (raios-X, alfa, gama) e radiações não-ionizantes (radiação do sol);

2. Risco Químico: poeiras, fumos (fumo de solda), névoas (névoa de tinta), neblinas (aerossóis), gases, vapores, etc.;

3. Risco Biológico: microorganismos indesejáveis (bactérias, fungos, protozoários, bacilos, vírus, etc.);

4. Risco Ergonômico: Pode gerar distúrbios psicológicos e/ou fisiológicos, provocando sérios danos a saúde do trabalhador. Por exemplo: local de trabalho inadequado, levantamento de peso excessivo, monotonia, repetitividade, posturas inadequadas, estresse, etc.;

5. Risco de Acidentes: todos aqueles que não se encaixam nas categorias anteriores, por exemplo, arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, animais peçonhentos, piso escorregadio, probabilidade de incêndios, etc.

Agora que já sabemos a definição de doença ocupacional e quais os riscos aos quais os trabalhadores estão sujeitos, vamos descobrir quais são as doenças mais comuns no ambiente de trabalho.

• LER/DORT: São lesões ocorridas em ligamentos, músculos, tendões e em outros segmentos corporais relacionados com o uso repetitivo de movimentos, posturas inadequadas e outros fatores como a força excessiva. Atingem a capacidade motora dos membros.

o LER: Lesão por Esforço Repetitivo

o DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

Alguns exemplos de LER/DORT:

– Síndrome do Túnel do Carpo: Inflamação do tecido que reveste os tendões;

– Tendinite: Inflamação dos tendões;

– Epicondinite: Inflamação das estruturas do cotovelo;

– Bursite: Inflamação das articulações dos ombros;

– Lombalgia: Dor localizada na região lombar da coluna;

– Hérnia de Disco: Se caracteriza pela saída do disco intervertebral do centro da coluna, atingindo raízes nervosas.

• PAIR (Perda Auditiva Relacionada ao Trabalho): diminuição gradual da audição decorrente da exposição contínua a níveis elevados de ruídos. Além da perda auditiva, outras alterações importantes podem prejudicar a qualidade de vida do trabalhador.

Um exemplo de doenças do ouvido:

– Barotrauma do ouvido médio: É um conjunto de manifestações decorrentes de alterações súbitas da pressão do ar ambiental, produzindo uma redução absoluta ou relativa da pressão no ouvido médio, podendo causar sangramento de sua mucosa e da membrana timpânica e, possivelmente, sua ruptura.

• Doenças das Vias Aéreas: Provocam fibrose ou endurecimento do tecido pulmonar, em razão do acúmulo de poeira tóxica nos pulmões.

Alguns exemplos:

– Silicose: Causada pela inalação de pó de sílica. Provoca febre, dificuldades respiratórias e cianose (a pessoa fica arroxeada);

– Asbestose: Causada pela inalação de partículas de amianto. Ocorre como tentativa do pulmão de cicatrizar suas fibras;

– Bissinose: Causada pela exposição a poeiras orgânicas de algodão, linho, cânhamo ou sisal. Afeta principalmente trabalhadores do ramo têxtil;

– Pneumoconiose do Mineiro do Carvão (Pulmão Negro): São várias doenças respiratórias encontradas em mineiros de carvão, causando uma reação tecidual que deixa o pulmão negro;

– Estanhose: Causada pela inalação de fumos, poeiras e deposição de estanho nos pulmões.

• Intoxicações Exógenas (de dentro para fora)

– Agrotóxicos;

– Chumbo;

– Mercúrio;

– Solventes Orgânicos.

E como prevenir essas doenças ocupacionais?

• É essencial que o trabalhador tenha conforto para trabalhar;

• É importante que as operações de trabalho estejam ao alcance das mãos, para que não haja esforços excessivos para alcançá-la;

• As máquinas devem estar ajustadas ergonomicamente para que o trabalhador não precise se curvar ou torcer o tronco para pegar ferramentas com frequência;

• A mesa deve estar posicionada de acordo com a altura de cada pessoa e ter espaço para movimentação das pernas;

• As cadeiras devem ter altura para que haja apoio para os pés, formato anatômico para o quadril e encosto ajustável;

• Pausas durante a realização das tarefas permitem um alívio para os músculos mais ativos;

• Se existir um plano de ginástica laboral na sua empresa não deixe de participar! Ele foi elaborado para o seu bem estar e saúde.

Bom trabalho!

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Colesterol alto: o que causa? Como prevenir?

06/10/2019 | Herbert Bento

Colesterol é um tipo de gordura que nosso próprio organismo produz, porém deve-se evitar o nível de colesterol alto. Está presente em diversos tipos de alimentos de origem animal, como carne, leite integral e ovos.

No nosso organismo, o colesterol desempenha papéis importantes, entre eles produção de hormônios sexuais, metabolismo das vitaminas A, K, E e D e fabricação da bílis (que ajuda na digestão de gorduras). Ele também é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.

Perigos do colesterol alto

Apesar de ser tão importante assim, em altas quantidades, o colesterol pode ser extremamente perigoso, propiciando o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Ele pode se depositar nas paredes das artérias, que levam sangue para todo o corpo, fazendo com que se crie um bloqueio para o sangue.

Tipos

Existem dois tipos: o HDL (bom colesterol) e o LDL (mau colesterol).

O LDL, em excesso, fica depositado nas artérias, bloqueando a passagem de sangue, originando diversos problemas como: ataques do coração, derrame, aterosclerose.

Esta última é caracterizada pelo acúmulo de placas de gorduras no interior da parte de uma artéria.

O HDL atua justamente na remoção das placas de gordura acumuladas nos vasos e eliminando-as na bílis e através das fezes, facilitando a passagem de sangue.

Altos níveis de HDL no sangue representam um menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Existem inúmeros fatores que contribuem para seu aumento, entre eles estão às tendências genéticas ou hereditárias, obesidade, sedentarismo e dieta.

Certos alimentos tem grandes quantidades de colesterol e devem ser ingeridos com moderação.

Entre esses alimentos estão: bacon, creme de leite, gemas de ovos, carnes vermelhas, camarão, biscoitos recheados, chantilly, sorvetes cremosos, queijo amarelo, creme de leite, vísceras e lagosta.

Existem remédios para controlar o colesterol, mas deve-se usar junto com mudança no estilo de vida: redução do estresse, prática regular de exercícios físicos, manter o peso sobre controle e dieta saudável.

Existem alimentos que ajudam a reduzir o colesterol, entre esses destacamos: aipo, mamão, couve-flor, ameixa preta, bagaço de laranja, pera, azeite de oliva, ervilha, pão integral, aveia, mandioca, cenoura, pêssego, cereais integrais, feijão, farelo de trigo, figo, vegetais folhosos e cevada.

Seguem algumas dicas para você se prevenir de um aumento no colesterol, ou até mesmo para diminuí-lo:

• Pratique exercícios físicos regularmente;

• Controle seu peso;

• Não fume;

• Evite levar uma vida estressada;

• Seja rigoroso no controle dos níveis de gordura e colesterol;

• Coma mais frutas e vegetais;

• Utilize derivados de leite pobres em gordura, como o leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light;

• Evite frituras;

• Coma alimentos ricos em fibras, as fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol.

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Saúde auditiva do trabalhador

29/09/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos abordar a saúde auditiva do trabalhador.

O ouvido do ser humano é dividido em três partes: externo, médio e interno.

• Ouvido externo: formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo;

• Ouvido médio: contém os três ossículos (martelo, bigorna e estribo) e a abertura da tuba auditiva;

• Ouvido interno: também conhecido por labirinto e responsável pelo nosso equilíbrio e pela audição.

A audição é um dos sentidos mais importantes e tem função primordial na comunicação e preservação da espécie, pois está diretamente ligada à função de alerta.

As perdas auditivas encontram-se entre as mais frequentes doenças relacionadas ao trabalho.

Mas para que possamos compreender melhor como isso acontece, devemos entender alguns conceitos.

Ruído é um som indesejado, desagradável e que agride ao ouvido humano. Tem curta intensidade e é medido em decibéis (dB). Fatores como intensidade e duração à exposição do ruído estabelecem sua periculosidade.

Decibel (dB) é a unidade utilizada para medir a intensidade de um som. A escala decibel pode ser considerada um pouco estranha, pois o ouvido humano é extremamente sensível. Podemos ouvir desde a ponta do dedo passando sobre a pele como também o motor de um avião a jato! E quanto mais distante estiver o som, mais potência ele perde.

Riscos ambientais são os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes aos quais os trabalhadores encontram-se expostos no local de trabalho. O ruído é classificado como o agente físico nocivo à saúde mais frequente no ambiente de trabalho. É a principal causa de perdas auditivas (PAIR – perda auditiva induzida por ruído) decorrente de exposições prolongadas a elevados níveis de pressão sonora.

Estima-se que grande parte dos trabalhadores da indústria cumpre sua jornada de trabalho em locais com presença de ruídos e de outros agentes. E cerca de 10 a 60% dos trabalhadores expostos a essas condições sofrem algum grau de lesão auditiva. Somando esse número ao de trabalhadores de outras áreas, o total de vítimas é torna cada vez mais alarmante.

A exposição do trabalhador ao ruído pode ser constante ou intermitente (apresentando interrupções). O tempo de exposição, a intensidade do ruído e a susceptibilidade do indivíduo têm relação direta com a severidade dos agravos a saúde.

Mas qual a relação entre a exposição ao ruído e os acidentes de trabalho?

Na presença de um local muito ruidoso o trabalhador se depara com situações altamente propícias para que um acidente aconteça, como por exemplo:

• Dificuldade de comunicação;

• Dificuldade na manutenção da atenção e concentração;

• Dificuldade para memorizar algo;

• Permanente estado de estresse;

• Fadiga excessiva;

• Permanente zumbido no ouvido.

Dessa forma o trabalhador deve cumprir rigorosamente todas as normas de segurança; evitar exposição extra-ocupacional (o ruído social ou de outra ocupação) para não acumular as exposições ao agente; cuidar da própria saúde evitando atividades que prejudiquem sua audição ou que o torne mais predisposto aos efeitos do ruído; colaborar e apoiar os colegas de trabalho que já sofram de alguma perda auditiva, no desempenho de suas funções.

PCA e saúde auditiva

É importante também que o trabalhador participe da elaboração do PCA, com colaboração direta, críticas e sugestões.

O PCA consiste nos Programas de Conservação da Audição, que fazem o gerenciamento audiométrico, controlam a exposição e protegem o trabalhador individual e coletivamente.

Esses programas educam e instruem periodicamente os envolvidos em todos os níveis hierárquicos da empresa. Anualmente é feito um monitoramento de todas as etapas do programa.

Não há uma forma de reverter as perdas auditivas relacionadas ao trabalho.

A prevenção é a única arma disponível no combate ao agravo.

Por isso devem ser prevenidos o desencadeamento de novos casos (com o uso de EPC’s e EPI’s), o agravamento dos casos já existentes e as seqüelas sociais decorrentes da doença.

O ruído não está presente apenas no ambiente de trabalho. Ele está nas ruas, bares, nas nossas casas e até mesmo de forma invisível, com o aumento do número de pessoas que utilizam fones de ouvido em meio ao insuportável barulho das cidades.

Por isso é essencial cuidar da saúde auditiva não somente no local de trabalho, mas adotar essa prevenção como um hábito de vida.

Caso contrário, quando menos se esperar você deixará de ouvir aqueles sons que tanto apreciava.

Cuide-se!

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Doença de Alzheimer

27/09/2019 | Herbert Bento

A Doença de Alzheimer, Mal de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro onde os neurônios (as células) se degeneram e morrem.

Ocorre de forma lenta e progressiva, afetando inicialmente as células responsáveis pela memória. Com a evolução da doença, afeta o restante do cérebro sendo, portanto, incurável.

Além de perda de memória, a pessoa acometida pela doença também sofre alterações em outras funções intelectuais, como orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, distúrbios da comunicação e na capacidade de realizar tarefas cotidianas.

A doença é caracterizada como uma demência, pois se encaixa no quadro diagnóstico, que compreende um grupo de sintomas caracterizado por um declínio das funções intelectuais, severo o bastante para interferir com as atividades sociais e do cotidiano.

Estima-se que no Brasil cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. Na maioria dos casos afeta pessoas com mais de 60 anos de idade. A proporção de pessoas com a doença dobra a cada cinco anos a partir dos 65 anos de idade.

O que causa a Doença de Alzheimer?

Ainda não se sabe exatamente qual é a sua causa. Sabe-se somente que a doença desenvolve-se como resultado de uma série de eventos complexos que acontecem no interior do cérebro. E sabe-se também que a idade é o maior fator de risco para a doença, ou seja, quanto mais idade maior o risco.

Se uma pessoa da minha família tem a doença, eu também corro o risco?

Esse fato aumenta as chances em duas ou três vezes, de forma esporádica. Mas não há como prever se a doença irá ocorrer.

E quais são os sintomas do Alzheimer?

Cada paciente sofre a doença de uma forma única, mas existem pontos em comum. Por exemplo, perda de memória costuma ser o primeiro sintoma comum a todos. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou estresse.

Porém, quando as suspeitas recaem sobre a Doença de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos.

Com o avançar da doença surgem novos sintomas como, confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes dos sintomas começarem a aparecer, a doença desenvolve-se por um período de tempo indeterminado podendo ficar sem o diagnóstico durante anos.

O Alzheimer é dividido em quatro fases.

1ª fase:

Os sintomas são falsamente relacionados com o envelhecimento natural e o estresse.

É comum o paciente fazer queixas do tipo “eu vivo me esquecendo”, “não me lembro onde deixei”, “não lembro o dia do meu aniversário”, “esqueci qual o caminho da minha casa” e nesse momento familiares a amigos acabam não dando muita importância dizendo se tratar de queixas comuns da idade. Porém é nesse momento que a ajuda médica deve ser procurada. Quer seja para iniciar um diagnóstico da doença ou para eliminar essa chance.

Um sintoma importante nessa fase é a perda de memória de curto prazo, o paciente apresenta dificuldade de lembrar fatos aprendidos recentemente apresentando certa desorientação em relação ao tempo e espaço. Em uma situação dessas, não perca tempo e leve a pessoa ao médico, pois quanto mais cedo os sintomas forem percebidos, mais eficaz será o tratamento e melhor será o prognóstico.

Com o diagnóstico feito, o tratamento auxilia na manutenção das funções mentais e no comportamento das funções cerebrais.

2ª fase:

Com o passar dos anos e o agravamento da doença aumentam a dificuldade em reconhecer e identificar objetos e/ou pessoas assim como aumenta a dificuldade na execução de movimentos.

As memórias mais antigas do paciente não são afetadas da mesma forma que as mais recentes. Surgem alguns problemas de linguagem (já que há uma diminuição no vocabulário por causa do esquecimento) e na dificuldade de falar.

Por apresentar dificuldades na realização de movimentos, muitas vezes o paciente precisa de ajuda para realizar tarefas simples do dia-a-dia, como vestir-se, alimentar-se, etc.

Para ajudar o paciente nessa fase é recomendável manter uma rotina. A família tem um papel fundamental para a boa ou má evolução do paciente. Todos devem ter um papel na vida do paciente, e de maneira nenhuma o exclua do convívio social. Por mais que muitas vezes ele não se lembre de você, ele vai reconhecê-lo com aquela pessoa que está ali para ajudar. E isso é reconfortante e leva segurança ao paciente.

3ª fase:

Nesse estágio a independência do paciente é impossível. Até as memórias de longo prazo começam se perder e o paciente pode apresentar alterações de comportamento. As manifestações mais comuns são apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência ao cuidado. Também pode acontecer de o paciente manifestar incontinência urinária.

Em muitos casos, pela falta de autocrítica, os pacientes não reconhecem que estão doentes. Esse fato não é apenas relacionado a uma simples falta de memória, mas sim de uma progressiva incapacidade para o trabalho e convívio social.

É recomendado que o paciente não mude de domicílio, que não haja quebras na rotina, que não mudem as pessoas responsáveis pelos seus cuidados. E acima de tudo, a família ou os responsáveis devem ter muita paciência. O paciente vai perguntar mil vezes a mesma coisa, vai esquecer que já comeu, não vai se lembrar de você. Mas pode ter certeza que ele vai saber te reconhecer como aquele que está sempre ao seu lado!

4ª fase:

A dependência dos cuidadores é total. Pode acontecer a perda de fala do paciente, mas ainda são capazes de compreenderem e responder com sinais emocionais.

Tarefas antes tão simples são esquecidas. Até para levar um copo à boca, o paciente precisa de ajuda, pois não se lembra como fazê-lo. Nessa fase o cansaço já domina os cuidadores, a família já se encontra a ponto de desistir e é ai que se deve encontrar forçar para terminar o que começou.

Transmita ao paciente todo o seu amor, carinho e respeito, lembrando sempre que assim como você está cuidando dele hoje, ele também já fez isso por você um dia. Da mesma forma que hoje ele depende de você para tudo, você também já foi assim.

Esse estágio é seguido pelo término da vida.

Nem sempre os estágios são bem definidos, pode acontecer de um paciente estar na primeira fase, mas apresentar dificuldade de locomoção. Ou seja, cada caso é um caso, não há nenhum que seja igual a outro.

O Alzheimer não afeta somente o paciente, mas também todos aqueles que lhe são próximos.

Se esse for o seu caso, procure grupos de apoio, informe-se sobre a doença e esteja preparado para o grande aprendizado que a vida vai te proporcionar a partir de então.

Haverá momentos de tristeza, de raiva, de cansaço, assim como muitos momentos felizes e repletos de amor perante aqueles que se encontram doentes.

Aprenda a respeitar os portadores do Mal de Alzheimer, pois sem você eles não conseguirão ir muito longe.

Leia mais sobre Alzheimer na Wikipedia.