Skip to main content

(DDS) Meio Ambiente

Últimos posts em (DDS) Meio Ambiente

meio ambiente a coleta seletiva e seus beneficios 8951c178

A coleta seletiva e seus benefícios

02/02/2020 | Herbert Bento

Nosso DDS ambiental vai abordar um assunto muito relevante e atual.

Podemos definir a Coleta Seletiva como o processo de segregação, ou, separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito, respeitando-se as cores padronizadas dos coletores.

Para se operacionalizar a Coleta Seletiva, é essencial que o material seja separado e acondicionado. Os vasilhames (vidro, lata e plástico) devem ser enxaguados após o uso. Assim, evita-se o surgimento de cheiro e o aparecimento de animais, aumentando o valor de recomercialização. Os papéis deverão estar secos e de, sobretudo, não amassados, pois ocupam menos espaço e têm mais comercialmente são valorizados. As latas, além de limpas, deverão ter as tampas amassadas para dentro e os materiais cortantes, como vidro quebrado e outros, devem ser embalados em papéis grossos (jornais, por exemplo) para evitar acidente aos usuários nas cooperativas.

Benefícios:

Cores da coleta seletiva

A reciclagem gera benefícios nos principais aspectos:

1. Ambientais:

Evita a poluição do ambiente (água, ar e solos) provocada pelo lixo; Aumenta a vida útil dos aterros sanitários, pois diminui a quantidade de resíduos a serem enterrados; Diminui a exploração de recursos naturais, muitos não renováveis como o petróleo; Reduz o consumo de energia;

2. Econômicos:

Representa uma grande atividade econômica indireta, tanto pela economia de recursos naturais quanto pela diminuição dos gastos com tratamento de doenças, controle da poluição ambiental e remediação de áreas degradadas e uso de espaços de reserva; Gera empregos para a população não qualificada; Estimula a concorrência, uma vez que produtos fabricados a partir dos recicláveis são comercializados em paralelo àqueles feitos a partir de matérias-primas virgens.

3. Sociais:

A reciclagem garante ganhos sociais importantes. Por exemplo: Tem-se a geração de empregos diretos, a possibilidade de união e organização da força trabalhista mais desprestigiada e marginalizada (em cooperativas de reciclagem) e a oportunidade de incentivar a mobilização comunitária para o exercício da cidadania, em busca de solução de seus próprios problemas. Contribui para a redução da marginalidade, pois coopera com a retirada das pessoas dos lixões, e para a melhoria da qualidade de vida.

Educação Ambiental:

Essa é a principal ferramenta e dá a oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta. Assim, as pessoas se sentem mais responsáveis pelos resíduos que geram. Além disso, contribuem para a sustentabilidade, ou seja, preservam HOJE, para garantir assim recursos para o AMANHÃ.

Enfim, cada um colaborando, estará sendo um agente multiplicador de opiniões, dando o seu exemplo.No meu trabalho, Colocando o resíduo gerado no coletor adequado, você já estará dando um grande passo rumo À COLETA SELETIVA.

PARE E PENSE: ESTOU FAZENDO A MINHA PARTE? E NA MINHA CASA? Pratique essa ideia. Torne essa ideia um hábito constante em sua vida. Pense nisso!

meio ambiente conceito dos tres erres psd 69fa6a70

O conceito ambiental dos 3 Rs

24/11/2019 | Herbert Bento

Nos dias de hoje a sociedade é caracterizada como consumerista, adquiriu o hábito de consumir aquilo que não tem necessidade, é atraído por uma promoção, consome por estar frustrado ou chateado, ou simplesmente por impulso.

Esses hábitos além de requererem maior extração de matéria-prima da natureza para produção de diversos produtos, também gera grandes quantidades de resíduos, dos mais variados, resíduos tóxicos, perigosos (químicos), de serviço de saúde, entre outros.

E o que fazer com tanto resíduo (lixo) que é gerado diariamente? Só em São Paulo essa geração é de 15 mil toneladas/dia. A vida útil dos aterros sanitários são diminuídas substancialmente com tanto consumo e geração de resíduos. Muitos já fecharam por ter acabado sua vida útil e hoje são terrenos intocáveis, não podendo usar esse solo para nada (além da geração de energia que é proveniente do gás metano emitido pela decomposição do lixo), mas isso é de cunho de investimento e interesse econômico.

Várias são as ferramentas de Gestão Ambiental na tentativa de uma recuperação da natureza, menor impacto ambiental significativo e uma qualidade que atenda a todos.

Entre essas ferramentas, encontramos o Conceito dos 3 R´s, que consiste no gerenciamento dos resíduos sólidos e significa Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Um mecanismo muito simples de ser adaptado e deve vir acompanhado com uma Educação Ambiental eficiente e constante para que as ações tenham continuidade e tragam resultados.

Um fator primordial e relevante é a hierarquia, essa ferramenta deve atender de prontidão a uma hierarquia para ter sua eficiência plena e constante. E como desenvolvemos tal ferramenta?

REDUZIR – o uso de recursos naturais. De uma maneira geral reduzir o hábito de consumo de diversas esferas. Racionalizar a energia, uso consciente da água, reduzir a compra de alimentos orgânicos que se degradam mais rápido, consumir menos embalagens, comprar somente o necessário, usar refil e comprar produtos com embalagem econômica, preferir as empresas que tem responsabilidade ambiental na fabricação e destinação de tais produtos.

REUTILIZAR – por melhor que seja a intenção de um ativista ambiental, causamos impacto, porém podemos minimizar esses impactos reutilizando aquilo que já foi gerado, roupas, mobílias e livros que não servem mais podem ser doados ou vendidos; embalagens podem ser usadas de diversas maneiras, usar o papel dos dois lados, reutilizar água da chuva ou da máquina de lavar.

RECICLAR – último item, embora a maioria das pessoas pensam que é a melhor atitude, reciclar gasta água e energia, porém, é uma ótima opção. Reciclar é a transformação física e química de um produto, ou seja, o formato físico e suas características químicas são alteradas para a confecção de um novo produto. Isso elimina a necessidade de extrair novos recursos naturais, usa a matéria-prima que já foi gerada e aumenta a vida útil dos aterros sanitários.

Essa ferramenta simples e eficaz pode ser usada por todos, nas empresas, residências, condomínios e escolas. E deve ser atendido por sua hierarquia.

Há quem adote mais dois “erres”.

REPENSAR – seus hábitos de consumo e destinação, deixar hábitos antigos que impactavam muito o meio ambiente e colaborar para uma sociedade sustentável.

RECUSAR – sendo um pouco mais crítico, recusar produtos piratas, vindos de trabalho escravo, trabalho infantil, produtos tóxicos e empresas que não tem responsabilidade socioambiental.

Agora que você já conhece a ferramenta dos 3 R’s, assuma sua responsabilidade e leve a educação ambiental para um nível de implantação e execução.

Bons projetos.

meio ambiente voce tem atitudes sustentaveis ef91715f

Você tem atitudes sustentáveis?

03/11/2019 | Herbert Bento

Todos nós temos necessidades que são supridas através dos recursos que são extraídos do meio ambiente. Por isso, atitudes sustentáveis são importantes para que o uso dos recursos seja de forma equilibrada de modo a respeitar o tempo necessário da natureza para se auto reciclar.

Sustentabilidade é um termo que está em alta nos dias de hoje, a sua criação foi durante a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente em 1983, criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), onde o termo ganhou força e significa: “Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.”

A partir daí o termo ganhou mercado e marketing, várias empresas usam o slogan no sentido de se promover e ganhar audiência com o público, fornecedores e concorrência. Outras até tem atitudes que colaboram com a preservação do meio ambiente, inclusão social e educação ambiental.

E você, tem atitudes sustentáveis? Confira algumas dicas para ser sustentável no seu dia-a-dia:

– Promova a dimensão ambiental, a necessidade de cuidar do meio ambiente

– Reduza a produção de lixo desnecessáriamente

– Forme e/ou participe de ações comunitárias

– Não se omita quanto a questões ambientais

– Apoie as iniciativas de reciclagem

– Reutilize materiais, recicle

– Proteja a vegetação

– Reeduque-se, procure conhecer mais sobre meio ambiente

– Replaneje seu consumo para poluir menos

– Faça o reuso da água

– Economize energia elétrica

– Promova mudança de hábitos no trabalho do ponto de vista ambiental

– Utilize o fogão racionalmente, evite desperdiçar gás

– Participe de audiências públicas

– Apoie a luta contra o tabagismo

– Veja a publicidade com olhos críticos, consuma menos

– Apoie as ciclovias

– Conheça órgãos ambientais locais

Viram quantas atitudes podemos ter em relação a sermos sustentáveis em um planeta que pede socorro, em sociedades que padecem por não ter água potável, população que morre de fome todos os anos por não ter um solo fértil ou pela pobreza.

Podemos promover a sustentabilidade com ações simples em nosso cotidiano, a responsabilidade é de cada um de nós, como as formiguinhas que não precisam de chefe, mas trabalham todos os dias no mesmo ritmo e cada uma conhece sua função, sabendo que ao final todas serão beneficiadas.

Nossa cultura, nossos costumes e hábitos são fatores que implicam na atitude de se desenvolver uma educação ambiental eficiente e plena em nossa sociedade, o famoso “jeitinho brasileiro”, leva para o descaso e banalidade de questões que envolvem a qualidade da sobrevivência humana. Temos vários exemplos de outros países que se comportam de forma diferente, respeitando a si, ao próximo e ao meio ambiente que estão inseridos.

Tomem os bons exemplos e sejamos a diferença na empresa, em casa, escola, enfim, na sociedade para que sirvamos como um espelho que reflete boas ações, pensamentos positivos que pode sim mudar para melhor, atitudes coerentes pensando no futuro, levando em consideração que o que fazemos hoje irá refletir no futuro das próximas gerações.

Na esperança de um mundo melhor vamos contribuir para um planeta sustentável devolvendo o que pegamos emprestado dessa criação que nos fornece tudo que precisamos para sobreviver.

meio ambiente iso gestao ambiental acd86cdc

ISO 14001 e as Boas Práticas Ambientais

22/09/2019 | Herbert Bento

Hoje em dia cada vez mais as empresas preocupam-se em atingir e demonstrar um desempenho ambientalmente correto, controlando o impacto de suas atividades, produtos ou serviços no meio ambiente, considerando sua política e seus objetivos ambientais. Para isso que existe a ISO 14001.

Muitas dessas mudanças vêm acontecendo pelo fato do país apresentar uma legislação cada vez mais exigente em relação a medidas que estimulem a preservação ambiental e a questões relacionadas com o desenvolvimento sustentável.

Nesse contexto surgiram as Normas Internacionais de Gestão Ambiental, que objetivam fornecer os elementos de um sistema de gestão ambiental (SGA) eficaz, ou seja, aquele que é capaz de interagir com os outros sistemas necessários.

Dessa forma, as normas têm a intenção de auxiliar a obtenção dos objetivos ambientais e econômicos da empresa.

Tudo bem, mas ainda está um pouco difícil de compreender corretamente o que seria um SGA e uma Norma Internacional de Gestão Ambiental.

Pois bem, aqui vai a explicação.

Um SGA á uma estrutura desenvolvida para que uma empresa possa efetivamente controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as operações e negócios.

A Norma Internacional dedicada ao meio ambiente é conhecida por ISO 14001, e nela encontram-se definidos todos os requisitos para estabelecer e operar um SGA.

A norma tem a capacidade de integrar tanto os interesses econômicos quanto os ambientais da empresa prevendo uma metodologia amigável para que um SGA efetivo seja alcançado.

Colocando em prática, o que é capaz de se obter com a utilização da norma é uma gestão de uso e disposição de recursos, ou seja, funciona como um meio de controlar custos, reduzir riscos e melhorar o desempenho da empresa.

E para que o objetivo seja alcançado, todos devem estar comprometidos.

Uma empresa que se comprometa a alcançar todos os objetivos propostos na ISO 14001 deve:

  • Avaliar periodicamente os impactos ambientais visando à preservação ambiental;
  • Ter uma estrutura que consiga realizar e aprimorar os objetivos propostos;
  • Implementar, manter e comunicar a política ambiental a todos os empregados;
  • Promover treinamento para todos os funcionários.

Para isso, deve haver antes de tudo um planejamento levantando todos os aspectos ambientais diretos e indiretos já existentes ou que possam vir a ser gerados na empresa.

É necessário identificar esses aspectos nas condições normais e anormais de operação e priorizar a atuação sobre aqueles que possam gerar mais impactos, para depois resolver os menos graves.

Há um mecanismo de gestão bastante utilizado para se alcançar um bom desempenho em situações desse tipo, conhecido por “ciclo PDCA”.

Ao pé da letra, significa “planejar, desenvolver, checar e agir”.

Mas de que maneira funciona?

O ciclo PDCA engloba todos os passos dentro de um sistema de gestão, para que a qualidade seja alcançada. Visa sempre a melhoria contínua da empresa.

• Planejamento: estabelecer as metas e/ou identificar os problemas e elaborar um plano de ação;

• Desenvolvimento (ou execução): executar as atividades conforme o plano de ação;

• Checagem (ou verificação): monitorar e avaliar periodicamente os processos e resultados confrontando-os com o planejado;

• Ação: agir de acordo com o avaliado, caso necessário determinar novos planos de ação visando sempre à melhoria da qualidade, da eficiência e da eficácia.

Dessa forma, para que um SGA seja estabelecido, deve ser mantido como prioridade pela empresa.

E é importante ressaltar que um plano desses não gera resultados em curto prazo.

São mudanças pelas quais a empresa necessita passar para que os resultados sejam obtidos em longo prazo.

Qualquer coisa que possa afetar o meio ambiente precisa ser controlada, desde empregados realizando tarefas do dia-a-dia, as ferramentas que usam e os serviços de apoio.

Qualquer um que esteja relacionado a trabalhos que envolvam impactos ambientais deve ser treinado.

Fazem parte do treinamento:

• Conscientizar os empregados da importância da conformidade com a política ambiental, procedimentos e requisitos do SGA;

• Conscientizar em relação aos impactos ambientais significativos, reais ou potenciais de suas atividades e dos benefícios ao meio ambiente resultantes da melhoria do seu desempenho pessoal;

• Conscientizar sobre as possíveis consequências do não cumprimento dos procedimentos operacionais especificados.

Lembre-se que adotar a ISO 14001 e implementar um SGA na empresa não garantem por si só ótimos resultados ambientais, por isso é extremamente importante que todos que trabalham na empresa estejam totalmente envolvidos no grande objetivo de alcançar a qualidade.

Preocupe-se em realizar aquilo que lhe foi determinado.

Fazendo sua parte o sistema e o meio ambiente agradecem!

Leia sobre ISO 14001 na Wikipedia.

acoes contra vazamentos de produtos quimicos psd f0649c08

Ações contra vazamentos de produtos químicos

10/09/2019 | Herbert Bento

É um assunto bastante importante, pois o risco no manuseio e no armazenamento de produtos químicos pode provocar acidentes ambientais, como poluição ambiental nos rios, no solo e assim por diante. Por isso, quando você trabalhar com produtos químicos sempre obedeça às instruções dos fabricantes, presentes no rótulo do produto ou nas fichas de informação de segurança do produto (FISPIQ). Para ter acesso a FISPIQ solicite ao técnico de segurança.

É bom lembrar que os produtos químicos devem ser armazenados em embalagens identificadas com o mesmo nome presente na embalagem. Não use embalagens sem identificação ou com a identificação errada, por exemplo, uma embalagem reaproveitada que esteja com o nome de outro produto químico. Isso acaba provocando confusão e pode acontecer sem querer um acidente ou um vazamento de produtos químicos.

– Ações preventivas e corretivas em caso de vazamento

Ações preventivas são aquelas feitas antes do vazamento para que este seja evitado. Por exemplo, durante o manuseio devem ser evitados respingos ou derrames do produto químico, para que um vazamento seja evitado.

No armazenamento dos produtos químico feito em tanques é importante que o dique de contenção esteja com a válvula de drenagem sempre fechada e só deve ser aberta para drenar água de chuva sendo imediatamente fechada após a drenagem.

Outra ação preventiva é sempre que as atividades envolvam o manuseio de produtos químicos sejam realizadas em áreas pavimentadas e impermeabilizadas e sempre longe de canaletas pluviais. Canaletas pluviais são aquelas que recebem água de chuva e são direcionadas não para uma estação de tratamento, mas sim para um rio, o mar, um corpo receptor. Ou seja, deve-se sempre trabalhar em áreas que estejam distantes ou que impeçam a contaminação da canaleta pluvial ou de um corpo receptor (rio, mar).

Caso isso não seja possível utilize bandejas ou recipientes para coletar possíveis vazamentos de produtos.

Outra forma de trabalhar é depois que acontece o vazamento, chamada de ação corretiva. Caso já tenha ocorrido o vazamento no manuseio do produto químico ou no armazenamento, deve ser providenciada imediatamente a contenção desse produto químico que foi vazado. Isso pode ser feito com a utilização de absorventes específicos, vendidos comercialmente no mercado, ou utilizando areia, terra, algo que segure o produto químico e evite que fuja ao controle e caia em um bueiro, ou uma canaleta pluvial, e assim por diante.

Depois de o vazamento ter sido contido com o absorvente, deve ser imediatamente removido do solo e colocado em um armazenamento temporário para disposição final adequada de acordo com os especialistas da sua empresa. Converse com a área de segurança e meio ambiente para saber de que forma eles realizam esse trabalho.

Vazamentos que acontecem próximos de canaletas fluviais e acabam contaminando-a devem ser comunicados imediatamente ao supervisor da área na qual você trabalha e para a área de segurança e meio ambiente da empresa, para que eles possam realizar as ações do plano de emergência da esmpresa.

conceitos basicos da coleta seletiva 239db4a3

Conceitos básicos da coleta seletiva

09/09/2019 | Herbert Bento

Ter boas práticas ambientais é muito importante. E o que são boas práticas ambientais?

É cada um saber exatamente o que pode ser feito para gastar menos água, gastar menos energia e dar a destinação correta para aquilo que consideramos lixo.

Lixo é tudo aquilo que é inservível, mas se nós separarmos o lixo através de um sistema de coleta seletiva, aquele lixo que não tinha utilidade passa a ter alguma utilização.

E de que forma essa separação é feita, para que o lixo possa ser reaproveitado? Um conceito básico é a separação por cores dependendo da natureza do lixo, pois o lixo só tem valor se for separado. Por exemplo:

• Os papéis ficam nos recipientes azuis;

• Os metais nos recipientes amarelos;

• Os vidros nos recipientes verdes;

• Os plásticos nos recipientes vermelhos.

O que é feito com o lixo depois de separado? O reaproveitamento. Por exemplo, garrafas PET podem ser utilizadas na confecção de um sofá; anéis de latas de alumínio podem ser utilizados para confeccionar enfeites, acessórios. Agora sabemos que todo o vidro pode ser reaproveitado, assim como papel e o plástico.

Mas se o lixo estiver misturado, acaba indo todo ele para o mesmo lugar.

Lixos que envolvem produtos químicos têm uma destinação especial. Por exemplo: pilhas, baterias, lâmpadas florescentes. Há a necessidade de pessoas preparadas e treinadas para lidar com esse tipo de material.

Reaproveite os copos descartáveis durante todo o dia de trabalho, ao invés de usar um cada vez que for beber água ou café.

prevenir acidentes e doencas ocupacionais diminui custo da empresa png ae359387

Gestão de Resíduos – faça a sua parte que o planeta agradece!

02/09/2019 | Herbert Bento

Hoje se fala muito sobre coleta seletiva, separar o lixo orgânico, o lixo reciclável, encaminhar para a destinação correta. Porém, apesar de ser um assunto bem discutido, ele ainda não é muito bem explicado e acaba causando confusão perante aqueles que não dominam bem o assunto.

Pois bem. Lixo não é exclusividade de pobres, nem tampouco está somente dentro das lixeiras. O lixo surge como a etapa final da grande maioria das coisas que produzimos, e para que esse problema possa ser minimizado, chegando até a um dia ser solucionado, a colaboração de todos é essencial.

Hoje a produção de lixo no Brasil cresce seis vezes mais que a população brasileira; produzimos cerca de 61 milhões de toneladas de lixo em um ano! E o que acontece com todo esse lixo depois que o lixeiro recolhe? Para onde vai todo esse desperdício?

No ano de 2010 foi implementada uma Lei Federal (Lei 12.305 / 2010), denominada Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja característica principal é a gestão de resíduos, ou seja, saber de que forma devemos administrar toda essa produção de lixo.

Um dos pontos principais em relação a esta lei está no fato de que se tornará obrigatória (a partir de 2012) a instalação de coleta seletiva em empresas, hotéis, clubes e condomínios, cabendo ao órgão ambiental responsável a fiscalização.

A coleta seletiva consiste num sistema de recolhimento de materiais recicláveis, como por exemplo: plásticos, vidros, papéis, metais e orgânicos. Resíduo orgânico é aquele que tem origem animal ou vegetal, ou seja, restos de alimentos, folhas, sementes, restos de ossos, restos de carne, etc.

Dessa forma, a coleta seletiva funciona também como uma maneira de educar em relação ao meio ambiente partindo do princípio que conscientiza as pessoas sobre os problemas causados pelo desperdício de recursos naturais e pela poluição causada pelo lixo.

Mas o que a coleta seletiva tem a ver com a segurança do trabalho? Mais do que se possa imaginar. Para que o trabalho possa ser executado de forma plena, objetiva e com perfeição, o trabalhador necessita de um ambiente adequado, ou seja, ergonomicamente correto, que não apresente riscos ambientais e inegavelmente limpo.

Sem a devida assepsia do local de trabalho, fica intolerável a presença de pessoas para exercerem suas funções. Dessa forma, com a implementação da coleta seletiva, muito desse transtorno pode ser evitado. E como todos da empresa ficam responsáveis por essa coleta?

• Jogue o lixo no coletor específico para aquele tipo;

• Em caso de dúvida sobre o tipo de lixo, pergunte ao responsável técnico. Ele saberá te ajudar a solucionar esse problema;

• Ajude na manutenção dos coletores e informe ao responsável em caso de depredação.

E lembre-se sempre que ajudando a manter sua empresa limpa e bem cuidada, você só sai ganhando. Pois diminui o risco de acidentes de trabalho, melhora o ambiente como um todo, elimina a possibilidade do surgimento de doenças ocupacionais e de quebra ainda deixa a todos bem humorados e dispostos para encarar mais um dia de trabalho!

Faça a sua parte, pois se cada um fizer a sua um dia conseguiremos salvar o planeta!

dds temas meio ambiente residuos da construcao civil 695b35c9

Resíduos da construção civil

01/09/2019 | Herbert Bento

Resíduos de construção civil são popularmente conhecidos como resíduos de obra ou entulhos de obra. Para o resíduo de construção civil no Brasil, há duas legislações vigentes denominadas Resolução CONAMA nº 307 e a Resolução CONAMA nº 348. Essas resoluções explicam como é o gerenciamento adequado, qual a forma adequada de trabalhar com resíduos de construção civil.

Dessa forma, os resíduos são classificados em quatro classes:

A. Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregado. Por exemplo: solo proveniente de terraplanagem, os tijolos, as placas de revestimentos, a argamassa, o concreto. Todos esses materiais podem ser utilizados como agregados e reutilizados na própria construção civil.

B. Resíduos considerados recicláveis para outras destinações. Por exemplo: madeira, plástico, papel, vidro, etc.

C. Resíduos ainda sem tecnologia desenvolvida para seu aproveitamento, tendo como seu maior representante o gesso. Não se sabe ainda o que fazer para reaproveitá-lo.

D. Resíduos perigosos. Por exemplo: solventes, tintas, objetos e materiais que contenham amianto, etc. Esses resíduos têm que ser segregados, pois fazem mal ao trabalhador e ao meio ambiente.

Uma forma de trabalhar adequadamente com resíduos de construção civil é seguir uma sistemática de gerenciamento desses resíduos. E tudo começa com a separação dos resíduos na fonte, no local em que o resíduo está sendo gerado. Então na obra, na demolição ou na construção os resíduos já devem ser separados de acordo com as classes (A, B, C ou D).

A segunda etapa após a separação é o acondicionamento correto desses resíduos, o que significa colocar os resíduos em recipientes adequados ao tipo de resíduo, para que não haja problemas com acondicionamentos incorretos. Como por exemplo, recipientes rasgados, rompidos, molhados com chuva causando vazamentos, etc. Assim o recipiente é escolhido de acordo com a forma, quantidade e tipo de resíduo gerado.

A terceira etapa do gerenciamento de resíduos consiste no armazenamento. Devem ser armazenados separadamente entre os não perigosos e os perigosos, sendo importante o armazenamento em área pavimentada e com acesso restrito.

Algumas recomendações devem ser atendidas. Todos os resíduos devem ser identificados, mesmo que haja uma placa identificando genericamente que naquela área serão armazenados determinados tipos de resíduos.

Todo o resíduo perigoso deve ser armazenado em local que contenha abrigo contra chuva e deve ser encaminhado para o sistema de destinação final licenciado pelo órgão ambiental da sua cidade. Esse é um ponto importante a ser avaliado.

Deve ser sempre lembrado que qualquer manipulação de resíduos ou recipientes que contenham resíduos deve ser feita com a utilização dos EPI’s adequados e indicados pelo técnico de segurança do trabalho e pela empresa.

A outra etapa do gerenciamento consiste no transporte dos resíduos da área de armazenamento temporária da sua empresa para a área de destinação final. Esse transporte também deve seguir as orientações do órgão ambiental do seu município.

A última etapa é a destinação dos resíduos, que deve ser sempre realizada por empresas devidamente licenciadas para tal trabalho.

dds temas logistica descarga de produtos por caminhao d36d0609

Cuidados na limpeza de tambores

15/07/2019 | Herbert Bento

Um ponto a ser lembrado quando limpar um tambor contendo líquido inflamável é que, embora você ache que tirou todo líquido, está isento de perigo? Por isso é importante ter cuidados na limpeza de tambores.

Não. O tambor nunca é esvaziado porque o vapor permanece depois de ter retirado todo o líquido. Este vapor se mistura com o ar dentro do tambor e enche o espaço vazio. Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz explosões.

É esta combinação que explode no motor de seu carro quando você dá a partida. Você tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usado para estocar líquido inflamável – gasolina, óleo, diesel, álcool, solventes e assim por diante – é uma bomba armada, apenas esperando que você cometa um erro se manuseá-lo incorretamente.

Assim sendo, antes de usar um tambor velho limpe-o completamente e faça qualquer trabalho de reparo de soldagem necessário.

Eis aqui o procedimento correto para termos cuidados na limpeza de tambores, especialmente se há líquidos inflamáveis:

  • Remova todas as fontes de ignição ou calor da área em que for abrir tambores velhos. Isto inclui interruptores e lâmpadas elétricas desprotegidas. Se as fontes não puderem se removidas, faça o trabalho numa área onde não estejam presentes. Use somente lâmpadas de extensão a prova de explosão;
  • Use vestuário de segurança requerido. Isto inclui botas de borracha, avental, luvas de borracha;
  • Retire os tampões com uma chave de boca longa e deixe o resíduo do líquido drenar totalmente;
  • Use uma lâmpada à prova de explosão para inspecionar o interior do tambor quanto à presença de trapos, ou outros materiais que possam impedir a drenagem total;
  • Drene o tambor durante mais cinco minutos. Isto deve ser feito colocando o tambor numa prateleira de cabeça para baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, certificando-se de que o tampão fica na parte mais baixa. Aplique vapor durante 10 minutos;
  • Coloque uma solução cáustica e gire o tambor por 5 minutos. Martele o tambor nas laterais com uma marreta de madeira para soltar as escamações;
  • Lave o tambor com água quente, deixando toda a água drenar pelo tampão;
  • Seque o tambor com vapor quente;
  • Após secá-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificar-se de que esteja limpo, usando uma lâmpada á prova de explosão. Se não estiver, lave-o novamente a vapor. Faça sempre um novo teste antes de começar qualquer soldagem no tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.