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Paradas para Manutenção: como garantir a segurança ?

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Você já parou para entender como as empresas realizam a preservação de suas máquinas e equipamentos? Certamente este é um dos fatores essenciais dentro de uma empresa. A finalidade de uma parada é realizar a inspeção e manutenção indicada pelo fabricante do maquinário. A manutenção pode ser preventiva, preditiva ou corretiva. Nas paradas são executados […]

Você já parou para entender como as empresas realizam a preservação de suas máquinas e equipamentos? Certamente este é um dos fatores essenciais dentro de uma empresa.

A finalidade de uma parada é realizar a inspeção e manutenção indicada pelo fabricante do maquinário. A manutenção pode ser preventiva, preditiva ou corretiva. Nas paradas são executados procedimentos como lubrificação, reparos ou até mesmo troca das peças.

O tempo para execução varia conforme o tamanho da unidade e o tipo de manutenção a ser feita, com isso o planejamento torna-se imprescindível.

Se a manutenção for realizada por colaboradores externos, o número de pessoas na produção pode até mesmo dobrar neste período.

Uma parada para manutenção não é uma atividade que ocorre diariamente. Quando não realizamos atividades que não faz parte da rotina diária o risco de acidente é maior, sendo assim, é necessário dar ênfase em medidas que visam à proteção e segurança dos colaboradores.

Abaixo, são consideradas medidas de proteção, sendo que devem ser adotadas nessa ordem de prioridade:

1°) medidas de proteção coletiva (EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva);

2°) medidas administrativas ou de organização do trabalho (uso de sinalização/alertas ou controles administrativos);

3°) medidas de proteção individual (EPI´s – Equipamento de Proteção Individual).

OS 12 MANDAMENTOS PARA UMA PARADA DE MANUTENÇÃO EFICIENTE E SEGURA:

1°) Reunir os Lideres, Manutencistas e o SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho para planejar o procedimento prevenindo os riscos;

2°) Esclareça todas as suas dúvidas antes, em caso de incerteza pare a atividade e solicite uma nova avaliação;

3°) Pôr em prática a APR – Análise Preliminar de Riscos;

4°) Certifique-se que o acionamento ou desligamento não poderá ocorrer de forma involuntária pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;

5°) Usar todos os EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual indicados;

6°) Não desrespeitar as ordens da atividade, caso contrário aumentará os riscos;

7°) Seja previsível, não improvise;

8°) Mantenha o local organizado para o bom andamento e segurança das atividades;

9°) Comunique-se, o diálogo é essencial à segurança;

10°) Priorize uma parada geral, pois uma parada de unidade envolve maiores riscos visto que as demais áreas continuam a funcionar;

11°) Não faça engenharias alternativas também conhecidas como “gambiarras”, esta é uma das principais causas de acidentes;

12°) Não querer ser um super herói, realize o trabalho dentro dos seus limites.

Gostaria de salientar que as ações realizadas no trabalho vêm do trabalhador, por isso é importante que os trabalhadores façam sua segurança no trabalho e atendam as recomendações do SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, independentemente do trabalho a ser executado.

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FORMACÃO ACADÊMICA: Técnico de Segurança do Trabalho, Bacharel em Administração e Técnico em Administração.

CURSOS EXTRACURRICULARES: Auditoria interna ISO 14001, Auditoria Interna OHSAS 18001, NR 10 – Segurança em Instalações e Serviço em Eletricidades, Brigada de Incêndio e Operador de Empilhadeira.

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